Quando se pensa em “Polícia Secreta”, assim, com maiúsculas e um ar oficial, pensa-se em “cabeludos” segredos de estado, em controlo de climas de pré-guerra, gestão de conflitos internacionais, em tudo e mais alguma coisa... menos naquilo que se está a passar entre nós.
Não é que pense que as “secretas” estrangeiras sejam imaculadas – isso não existe e nem foi para isso que as “secretas” foram criadas – mas ver as nossa “espionagem” transformada na chacota geral, por via de um punhado de “espiões” mais vocacionados para detectives de vão de escada, armados de binóculos e “kodaks”, anotando as quecas dadas em moteis esconsos por esposas e esposos desencontradas(os) dos seus respectivos e respectivas... é constrangedor.
Uma estória como esta, do “espião” que vendia segredos a torto e a direito, mas que, repentinamente, sentiu a necessidade de ser desvinculado do “segredo de estado”... seria apenas ridícula, não fosse o carácter pidesco (sim, o Balsemão acertou no adjectivo!) de algumas das suas actividades e dos seus comparsas.
Pode ser que o espanto e indignação provocados pela revelação de alguns dos "investigados" sabe-se lá para quê... ajude a abrir alguns olhos.
Pode ser que o espanto e indignação provocados pela revelação de alguns dos "investigados" sabe-se lá para quê... ajude a abrir alguns olhos.
Ninguém está preparado, excepto nos filmes (e quase sempre não é nos melhores), para ver polícias a descambar tão rapidamente para a delinquência.
4 comentários:
Isto cada vez cheira pior.
A gente devia era ir comer uns secretos (dos autênticos) com umas migas de espargos a um sítio que eu cá sei...
:)))))
E os criminosos continuam à solta!
Que história policial tão fraca andam para aí a contar!!!!!
Mas há algo que nos escapa. Que esconderão verdadeiramente essas secretas?
Um beijo.
Isto parece mesmo uma palhaçada,para esconder algo e,para ajudar a sobreviver os "palhaços",vis e medonhos,que chegaram ao poder.
Um abraço,
mário
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