sábado, 14 de janeiro de 2012

A coisa escapou-se-lhe...




Custa-me sempre muito chamar-lhe José Gomes Ferreira... mas que fazer? O rapazola chama-se mesmo assim... paciência!
Lá estava ele, mais uma vez, pela milionésima vez, lamentoso, lamentando o lamentável facto de, perfeitamente a “despropósito”, no seu entender, já que todos os países da Zona Euro em apuros económico-financeiros, estão mais ou menos a cumprir as exigências que lhes são feitas pelos “mercados” e as troikas... vir a Standard & Poor’s cortar os ratings de uma mão cheia de países... e todos de uma vez.
Resultados imediatos e visíveis: uma neura generalizada nas várias bolsas nacionais, quedas nas cotações, Portugal considerado “lixo”... uma imediata subida do Dólar face ao Euro. O circo do costume.
E então, se foi o circo do costume, para que é que nos falas nisso? – perguntam vocês.
Porque hoje, ou foi da minha vista, ou repentinamente viu-se no estúdio da SIC uma luz branca e muito forte que desceu sobre o analista, acompanhada de cânticos celestiais... e o subitamente "iluminado" José Gomes Ferreira, como que tendo uma epifania... declarou:
- Isto já não são Finanças, isto já não é Economia... isto é Geopolítica!
A esta hora deve andar, pressuroso, à procura de uma bota que possa lamber, para se penitenciar por este pecadilho de linguagem contra o Império.

14 comentários:

do Zambujal disse...

Deslize, deslizante, deslizado.
Nem se pode dizer que o rapaz se faz porque já está feito... parvo!

Um abraço

Maria disse...

Se calhar distraiu-se....

Abreijos.

Unknown disse...

Pareceu-me até que desta vez o José Gomes Ferreira pôs o dedo na ferida.

Enquanto não houver vontade política de mudar as politicas nada se fará de bom e justo.

O dinheiro falará sempre mais alto..?

Eduardo Miguel Pereira disse...

Ele de vez em quando sai-se assim com umas tiradas dessas, hás de reparar.
Aquilo faz parte do processo de credibilização da "personagem" que lhe foi destinada representar.

Anónimo disse...

Caro amigo o seu comentário é de uma falta de respeito que so lhe fica mal.
Chamar rapazola a um dos melhores analistas Portugues é de uma falta de educação tremenda.
Este analista ainda antes da chegada da Troika ja ele a previa andava José Socrates cego ja este Sr avisa para o perigo da politicas praticadas pelo PS.

samuel disse...

Anónimo (10:03):

Meu caro... gosta dele, sinta-se livre de ficar com ele... e bom proveito.
Entretanto, eu ficarei com o direito a só respeitar o que, na minha (ainda) livre opinião, me pareça respeitável.
Não é o caso do seu analista!

Eduardo Miguel Pereira disse...

Ai credo Samuel, és um mal educadão !

Pego em mim e deixo d'aqui vir que a minha Mãezinha não me criou em bercinho d'oiro e a colhereinhas (de prata) de chá para isto.

Ó chefe ... nas nalgas é um descanso !

Pata Negra disse...

A coisa escapou-se-lhe porque é escorregadia! Mais saliva do que palavras! O seu sorriso de autoconvencimento, a sua receita de dona de casa, já enjoam! Mais do que ele diz no nosso horário nobre e no seu canal burguês, o que me irrita mesmo, é o puto chamar-se José Gomes Ferreira!
Um abraço sem ser via agência

trepadeira disse...

Tem um arzinho tão cândido.
Se não desafinasse,de vez em quando,ninguém dava por ele,... nem um tostão furado.

Um abraço,
mário

RC disse...

Convém ao jornalista/analista que não se "estique" em comentários "despropositados", "ca não" o patrãozinho faz-lhe a folha.

Luis Filipe Gomes disse...

O Poeta António Aleixo, esse sim um grande analista também de economia mas mais da humanidade e das suas motivações disse e eu escrevo de memória:

Para a mentira ser segura
E atingir profundidade
Tem de trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.


É como diz o Eduardo Miguel Pereira, faz parte da credibilização da personagem.

Graciete Rietsch disse...

Geopolítica da Fome, queria ele dizer.

Um beijo.

Fernando Samuel disse...

Ele um dia destes vai corrigir o lapso...

Um abraço.

Aristides disse...

Não sei porquê, mas o comando da TV parece que já muda sozinho quando aparece este (e outros clones) a debitar enormes vulgaridades ou vulgares enormidades.
Abraço