sábado, 7 de janeiro de 2012

Diplomatas e cavalheiros


Entendo pouco de política pura e dura. Então se for internacional... sou um verdadeiro parolo. De economia, para "compensar", ainda pesco menos. Um exemplo: para mim, incentivar projectos já executados, para além de um número de funambulismo, como lhe chama o Sérgio Ribeiro, é pura venda de banha da cobra, demagogia barata, aldrabice, etc. Pelos vistos, para quase toda a nossa comunicação social... não é.
Vem tudo isto a propósito de eu ter penado o meu bom bocado até perceber o que é que o Paulo Portas queria dizer com aquilo da “diplomacia económica”. Agora acho que cheguei lá... e a coisa tem que ver com os grados negócios do género passa para cá a EDP, toma lá o Pingo Doce, dá cá isto, toma aquilo... coisas de gente com muito “de seu”. Pelos vistos, é até uma coisa a que o senhor Presidente tem dado uma «extraordinária colaboração».
Durante alguns dias andei convencido de que se tratava ainda da estória dos submarinos e do negócio ruinoso para Portugal que foi a sua compra. É que, convenhamos, amigas e amigos, o facto de já haver uns tipos condenados na Alemanha, por, comprovadamente, terem corrompido e subornado uns portugueses “bem colocados” para facilitar a negociata dos submarinos... e mesmo assim não revelarem quem eles são... é de uma “diplomacia” comovente.
Os sempre mal intencionados, poderão argumentar que isso não passa da célebre “honra entre ladrões”, mas eu quero crer - e já que não se trata, então, da tal “diplomacia económica” - que é mais... “cavalheirismo”.

11 comentários:

Olinda disse...

Bom,também pouco percebo de política e economia,mas sou medianamente inteligente para perceber,o que se passa em meu redor.Quando se trata do tratante paulo portas,fico pior que estragada.É inqualificável,a coisa-entre-feiras.

trepadeira disse...

E ele é cada cavalheiro,e cavalheira,para não ferir susceptibilidades.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Eu sempre gostei daqueles livros e filmes em que os elememtos de um gang se defendiam entre si, como,p.e.no RIFIFI. Mas esta diplomacia de ladrões eu detesto. Nos primeiros havia solidarieadade. Nos gangs que nos desgovernam, há desprezo por tudo que não seja lucro, quaisquer que sejam as consequências.

Um beijo.

Pata Negra disse...

Ó pá não liguem ao puto! Não é perigoso! Ele, hoje mesmo, disse que não é da maçonaria, que foi educado por jesuítas! Ele com a diplomacia económica quer dizer que anda por lá mas anda a gastar pouco dinheiro!
Um abraço com algum reconhecimento por certas acções do Marquês de Pombal

Luis Nogueira disse...

É pá, Samuel, eu explico-te já em duas penadas o que é a «diplomacia económica». É fechar de uma vez o Min. dos Negócios Estrangeiros (negócios esses de que o Portas sabe muito...)e pôr lá um fax: é que, vindo as ordens e a política já prontas do Obama e da Angela Hitler, bastava um contínuo para receber os faxes.

Abraços Revolucionários

Luis Nogueira

Fernando Samuel disse...

Em cheio: cavalheirismo: é isso mesmo.

Um abraço.

Jorge Coelho disse...

Estes comentários ressoam a bafio,olhem que o muro caíu em 1989,já lá vão,23 anos que diacho,actualizem-se,fujam á cartilha...leiam por exemplo,
Vida e Destino do camarada Vassili Grossman e outros que a URSS nos seus belos tempos queimou ou tentou impedir que os cidadãos lessem.
Magnifica Liberdade.

samuel disse...

Jorge Coelho:

Obrigado pela lição. Estamos sempre a aprender...
Juro que não sabia que o bafio "ressoa". :-)))

Jorge Coelho disse...

Ressoa sim senhor,justamente para quem não soa o que lhe agrada ver escrito e se agarra a sons de bafio.Tanta ciência , arrogancia e julga que o Bafio não Tem Som?

samuel disse...

Jorge Coelho:

Realmente... agora que "ouço" a sua voz pela segunda vez... há qualquer coisa de bafiento no ar, sim senhor.

Pena que o vento tenha "ressoado" outra vez nesta direcção. Azar...

Luis Nogueira disse...

Jorge Coelho não é o das Contenças, o da Mota Engil? Se é, compreende-se a ignorância.
O Grossman foi reporter de guerra da e na URSS e os seus livros foram lidos e publicados aos milhões. Desde que passou para o «oxidente» os livros que publicou na URSS - normalmente reportagens da Grande Guerra Patriótica - só voltaram a ser editados, devidamente corrigidos, anotados e comentados pela CIA e sempre retrospectivamente, post-facto.
Feja lá se escolhe outro autor, seu «ignoramus». A propósito de muro: quando é que cai o da Palestina? E o que os gringos estenderem na fronteira do México? (só em 2011, mataram cerca de 12 mil mexicanos, mais de mil vezes as vítimas do muro de Berlim em toda a existência.
Leia os papers, seu tolinho, leia, aprenda, estude e deixe-se de fetiches de trazer por casa... ou meta-se na Maçonaria a ver se lhe dão um tacho., parece que dão.
E não volto aqui, não tenho paciência para arrepuços e milharifos. Passe bem, senhor Lapin.

Luis Nogueira