sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pela paz que nos recusam, muito temos que lutar!



Já que hoje estou em maré de lançamentos, porque não anunciar outro? Desta vez trata-se de ajudar a lançar uma ideia “nova”: E se experimentássemos todos, em todo o mundo, viver em paz?

Como o cartaz “insinua”, amanhã estarei ali no Martim Moniz, onde espero encontrar muitas caras amigas (e caros amigos).

Há no entanto vários obstáculos que têm impedido ao longo dos séculos que a verdadeira paz aconteça e perdure. É preciso querer muito viver em paz, sinceramente e sem preconceitos. Não se pode dar rédea solta aos criminosos que lucram com a ausência da paz. A verdadeira paz dá tanta felicidade como dá trabalho a conseguir e ainda mais a manter. Não se consegue viver verdadeiramente em paz, sem antes se saber exactamente que paz se quer e sem lutar bravamente por ela, como nos diz o Zé Mário Branco neste excerto da sua “imensa” canção “Eh! Companheiro”, que compôs ainda no exílio.

“Eh! Companheiro resposta 

resposta te quero dar 

Portas assim foram feitas 

P’ra se abrir de par em par 

não confundas duas coisas 

cada paz em seu lugar 

pela paz que nos recusam 

muito temos que lutar.”

(Excerto de “Eh! Companheiro”, de S. Godinho/J.M. Branco, do LP “Margem de certa maneira”)

6 comentários:

svasconcelos disse...

Esta iniciativa devia ser imitada em todo o país.
Se pudesse estaria lá amanhã...
bjs,

Isaflores disse...

Importante iniciativa.
Obrigado por a divulgar.

Cães Danados disse...

CÃES DANADOS AO VIVO


"I House of Rock"
Casa do Povo de Maiorca
Figueira da Foz
05-12-2009 22H00

Cães Danados
Skarface
The Ozzies
Insidus

Maria disse...

E como a cantiga do Zé Mário Branco continua tão actual, depois de tantos anos...
Experimentar viver em paz? A gente experimentava, se nos deixassem...

Abreijos

Anónimo disse...

Meus caros amigos
Com frequência entro aqui e ninguém dá pela minha presença, porque saio sem ter dito nada. Não gosto de ofender, e há comentários que, a serem tomados à letra, justificariam uma resposta menos serena.
Tome-se como exemplo os que foram feitos a propósito daquela foto do padre ortodoxo. Se a imagem até teve a sua graça, os comentários que gerou nem sempre conseguiram ser engraçados, como o requeria a situação. Tanto mais que provavelmente até se tratará de um padre casado, e o olhar dele, se pode prestar-se a uma piada burlesca, não configura forçosamente uma tendência libidinosa.
Uma marcha pela paz é uma boa ideia, como o é qualquer coisa que se faça em nome da paz. Claro que, na prática, não serve para nada, é apenas a descarga psicológica de boas consciências.
No entanto, meus caros amigos, a paz não se faz vasculhando os defeitos alheios, uns reais outros imaginários. Muitos de vocês ofendem-se, e com razão, quando se confunde o comunismo com o Estaline, o Pol Pot e outros que a gente sabe. Vocês exigem liberdade de pensamento, mas afunilam o seu sem pensar que pode haver várias maneiras honestas de avaliar as situações e de as resolver.
Uma das coisas que me confundem na nossa sociedade é ver como, de cada vez que alguém da Igreja abre a boca, se tenta descobrir no mais pequeno gesto ou na mais inócua palavra um motivo para ridicularizá-la. Como se não houvesse nada nem ninguém nela digno de ser respeitado.
O PC, com cerca de um décimo dos votos dos Portugueses, pode emitir opiniões generalizadas, isto é, dirigidas a todos nós. Qualquer jornalista, sem mandato popular para o fazer, pode emitir opiniões. E assim sucessivamente. Só à Igreja há quem negue esse direito, como se todos os católicos andassem neste mundo para semear o mal entre a humanidade, e os seus representantes não devessem utilizar os meios de comunicação social para expor as suas ideias.
Daniel

samuel disse...

Per tutti:
Afinal, por razões de saúde, mais prevenção do que outra coisa, dadas as condições do tempo, a hora tardia e o facto de ser ao ar livre... acabei por não poder ir. Com pena!

Daniel:
Não leves a coisa tão a peito. ☺
Por vezes os comentários são um pouco mais “salgados”, por vezes podem até serem injustos para este ou aquela... mas as figuras políticas e neste caso, algumas da igreja, colocam-se tão a jeito...


Abreijos gerais!