sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Amália - Formiga Bossa Nova





Já que falei do O'Neil... aqui fica uma das suas pérolas. Um contributo para a velha disputa entre as formigas e as cigarras, a que o Alain Oulmain juntou uma espécie de "bossa nova" e a Amália uma dose de saborosa ironia.

É uma "nova" versão, arranjada pelo Thilo Krassman em 1970.


“Formiga Bossa Nova”

(Alexandre O’Neil/Alain Oulmain)


Minuciosa formiga

Não tem que se lhe diga

Leva a sua palhinha

Não tem que se lhe diga

Leva a sua palhinha

Asinha, asinha


Assim devera eu ser

Assim devera eu ser

Assim devera eu ser

Assim devera eu ser


Assim devera eu ser

E não esta cigarra

Que se põe a cantar

E não esta cigarra

Que se põe a cantar

E me deita a perder


Assim devera eu ser

De patinhas no chão

Formiguinha ao trabalho

De patinhas no chão

Formiguinha ao trabalho

E ao tostão


Assim devera eu ser

Assim devera eu ser

Assim devera eu ser

Se não fora não querer.


Formiga Bossa Nova

(Amália Rodrigues)



1 comentário:

Maria disse...

Eu adoro isto. Não ouvia faz tempo...
Obrigada!