sábado, 15 de agosto de 2020

Os desenhos… e os parvalhões


Já quase toda a gente sabe que não há nada mais “ameaçador e ofensivo” para um parvalhão fundamentalista seja lá do que for… do que um desenho.

Por causa de um desenho são capazes de ameaçar, perseguir, ou mesmo matar. Infelizmente, o irado desespero nunca os leva ao suicídio, o que seria uma solução muito mais adequada.

Os dirigentes da “nossa” PSP, como houve um desenho em que se insinua que um manifestante racista, participante de uma acção violenta recente, poderá ser um agente policial… perderam a cabeça… ou seja lá o que for aquilo que usam no mesmo lugar. 

A ofensa causadora de queixa, causada pela ignorância de que as suas fileiras de agentes estão minadas de neonazis e simpatizantes do “chega”, ignorância que só pode ser mentira… ou por mera estupidez e total desconhecimento do que é humor, liberdade de expressão e “tino”… o que só pode ser verdade.

Este outro “desenho” que aqui publico, insinua que nas forças policiais dos EUA, ou mais precisamente, Estados Unidos da América (explico, porque isto com dirigentes da “nossa” polícia, nunca se sabe), poderá haver um agente da polícia debaixo do elegante “vestidinho” de “Ku Klux Klan” com tiques de “Marilyn".

E agora? Este “perigoso desenho” anda espalhado pelo Facebook, onde estou impossibilitado de publicar este texto. A quem irão os valorosos “generais” da PSP guinchar as suas “solidárias” queixinhas?

3 comentários:

Maria disse...

Mas foi este o desenho que originou aquela cena toda? Pensava que tinha sido outro :(

samuel disse...

Foi o outro, sim... mas este "americano" é supimpa!

Anónimo disse...

Quanto ao sentido de humor, cuja "ausência abunda" nas fileiras policiais, já o Saramago em "A Jangada de Pedra" dava uma dica, pela boca de um personagem, dizendo, mais ou menos: "Dizer piadas a um polícia é sempre arriscado, porque ou percebe e não gosta ou não percebe e ainda é pior." Achei uma maravilha, pela assertividade e, sobretudo, pelo humor presente num comentário à falta de humor.
E até jáááá...
Maria Monteiro