O sketch verdadeiramente cómico protagonizado no Parlamento por Jorge Lacão, insistindo en tropeçar na língua, repetindo “vuzuzela” enquanto vários deputados desmanchados de rir lhe soletravam repetidamente “vu-vu-zela”, lembrou-me a estória, ainda mais engraçada, que ontem a metade do casal que frequenta o assombroso complexo das Piscinas Municipais, trouxe para casa.
Um “very tipical” cidadão encomendava “à mulher”, que se deslocava para o bar:
- Traz-me uma água de “cravalhêros!”
E ela: “O quêi?”
E ele, bem sonoro, definitivo e com destaque: “Cra-va-lhê-ros!!!”
Infelizmente, o restante da intervenção do senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares, apregoando rigor governamental para aqui e rigor orçamental para acolá, não me lembrou nada de divertido... para além de confirmar de que o único rigor que este Governo poderia ter e que me daria alguma satisfação... seria o rigor mortis.
Isto, claro, o Governo enquanto instituição, pois às senhoras e aos senhores ministros, secretários, subsecretários, boys e restante “família”, desejo muita saúde e uma vida suficientemente longa para assistirem à derrota das suas políticas.
8 comentários:
Embora como socialista me custe ver este partido perder, sei que eles não precisam de viver muito para assistirem à derrota. É pena. Mas pena sobretudo pelo triste espectáculoo que tem sido a sua má governação.
Um abraço.
Daniel
Acho que o Lacão ainda não sabe dizer. Nunca saberá. Ficou complexado.
:)))))
Abrêjos e empadas.
:)
... e água de cravalhêros...
Um abraço e tenho pena que não possa ser até logo.
Isto da ubiquidade... ainda não funciona, qualidade a que o sr, ministro-esse seria capaz de dizer (e repetir, com o habitual rigor na asneira) umbiguidade.
Jorge Lacão, igual a ele mesmo; um tropeçador nato, e com alguns lapsos voluntários (penso eu) de memória.
Sinceramente, este Sr. é dos tais que deveria pensar duas antes de aceitar o tacho de voltar à ribalta política.
Passaremos, então, a chamar aquele senhor de Jorge Calão. Acho que ele merece. Que vá tropeçando na língua, mas não só, até à queda final. Festajaremos, garantimos.
Bom Rossio.
O rigoroso ministro tropeçou nas palavras e em rigor, disse uma bacorada. A bacorada ficou registada.
Abraço do Zé
Que bem falantes são os nossos governantes!!!!
Oxalá saibam tropeçar rápidamente na queda do seu desgoverno, arrastando consigo os presumíveis continhadores.
Um beijo.
Ah, quando esse rigor chegar! que grande festa!...
Um abraço.
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