Este título não é uma gralha. É um jogo de palavras... e não é, de todo, para ter graça!
Não há muito mais a dizer sobre a doentia atracção por armas de que sofrem milhões de norte-americanos. É uma tara que só tem um vislumbre de explicação, depois de ouvirmos falar alguns dos dirigentes políticos e da associação dos portadores de armas, uma espécie de dementes que, em qualquer vila ou cidade civilizadas, não poderiam aspirar a mais do que ao lugar de idiota - mais ou menos perigoso - da terra.
É uma gente sinistra! Desde os “red neck” do interior, semi-analfabetos, sem dentes nem vestígios de uma ideia que consiga romper a barreira da cerveja nos cérebros, passando pelo “Bible belt”, a cintura “bíblica” feita de fanáticos religiosos acéfalos e ultra conservadores, na sua maioria profundamente racistas, intolerantes e adeptos do ódio absoluto a tudo o que lhes seja estranho... até chegar aos típicos políticos que vivem da espessa ignorância de toda esta gente, políticos que nem passados poucos dias sobre tragédias envolvendo armas em mão erradas, conseguem votar qualquer lei que belisque, nem que seja ao de leve, a supremacia das armas na “civilização” daquele imenso território. Por mais que seja essa a vontade de muitos milhões de outros cidadãos norte-americanos. Vontade justa e repetidamente expressa.
Quando os ouvimos falar, percebemos que uma tão catastrófica falta de cultura, ou ferramentas intelectuais para defender uma ideia que seja... tem que se apoiar no poder de fogo das armas.
Posto isto, não há muito a dizer sobre mais uma tragédia, esta envolvendo duas crianças, tragédia em que a criança mais velha, um rapaz com apenas cinco anos, mata com a sua arma a irmã mais nova.
Não há muito a dizer sobre o facto de a arma do assassínio envolvida nesta estória ser sua.
Não há muito a dizer sobre o facto de uma família ter achado bem oferecer uma espingarda funcional e com poder de fogo capaz de matar... como prenda no aniversário do miúdo.
Não! Aquilo que é assustador e inexplicavelmente abjecto é o coro que se levanta, bolsando nojentas “desculpas” para o sucedido.
“A família não sabia que a arma estava carregada”
“A mãe só se ausentou por uns instantes, deixando-os sozinhos”
“O miúdo pegou na sua arma... sem conhecimento dos pais”
É monstruoso! Quase nos tira a “fé” nos seres humanos! Faz-nos querer correr para o pé de alguém que conheçamos bem... para sentir o calor, a beleza, a humanidade das pessoas “normais”.
10 comentários:
E teremos que depender da rorça bruta de tal gente=?!...
Pois,não há classificação possível,deve ser por se julgarem os "polícias" do mundo.
Abraço,
mário
Um país de violência, fomentador de guerras e vivendo do negócio de armamento!!!!
Pobre Povo Americano, é só o que consigo dizer!!!!!
Um abraço.
Desculpem-me quem me acusa de não gostar mesmo nada dos EUA, mas cada vez mais acho aquela sociedade ( com excepções, naturalmente) patológica, intolerante e sem pingo de vergonha nem racionalidade!!
Bom final de semana
Aquilo é que é "civilização"!...
EUA são o centro da "civilização" da bestialidade e...cuidado que isso é contagioso!
Abraço
Falta referir uma parte da notícia: "A polícia local confirma que o caso foi considerado um acidente e arquivado" ??? ????
Moços,
Ou paramos está quadrilha ou estamos fritos.
Vejam só:
Colômbia compra metade dos livros
O Pavilhão de Portugal na Feira do Livro de Bogotá, que decorreu entre 17 de abril e 1 de maio, vendeu mais de 10 500 dos 20 mil livros de autores portugueses que foram levados para a capital da Colômbia.
Tal como se esperava, o autor mais procurado foi o Nobel da Literatura José Saramago, cuja viúva, Pilar del Río, realizou na cidade sul-americana o lançamento mundial de ‘A Estátua e a Pedra’, ensaio em que o escritor português explica o que o levou a escrever cada um dos seus livros.
Portugal foi o convidado de honra do certame, que é um dos mais importantes da América Latina, e o investimento de 1,8 milhões de euros (800 mil dos quais saíram dos cofres do Estado) foi recompensado com um total de 433 mil visitantes. Muito destacada pelos responsáveis do pavilhão foi a afluência de 60 mil pessoas entre as 18h00 e as 22h00 de sexta-feira, na ‘Noite dos Livros’, quando a entrada no recinto da feira era gratuita.
Entre as editoras colombianas que publicaram autores portugueses, a Tragaluz teve o seu ‘best-seller’ em Afonso Cruz, com ‘O Pintor Debaixo do Lava-Loiça’, tal como na Taller Rocca destacou-se ‘Morreste-me’, de José Luís Peixoto. Durante a feira, na qual se lançaram 32 edições colombianas de autores portugueses, foram assinados contratos para editar mais uma dezena de obras.
Numa edição da Feira do Livro de Bogotá em que os ilustradores portugueses foram bem recebidos – como comprovam as vendas do catálogo da exposição ‘Como as Cerejas’ –, o colombiano Jeronimo Pizarro, comissário da participação portuguesa, explica que só faltaram mais alguns autores. "Tentámos que estivesse Lobo Antunes, que inicialmente aceitou, e tivemos a utopia de que viesse Herberto Helder", admite.
Esta betinha que está reformada desde os 40 anos e Cavaco " o cinico " são os grandes patriotas cá do burgo.
Porque não tenho pingo de respeito por esta pandilha, não vou mais longe por respeito ao Samuel.
Mas sempre adianto: Em Baleizao diz-se: Filhos ds Fruta
A sociedade Norte-Americana acabarâ por se autodestruir.O que nao teem direito,ê levar a destruicao aos outros povos.Teem orgulho em ser "cowboys",incultos e brutos.Claro que hâ excepcoes,mas sao uma minoria.
Um abraco
É uma civilização criada só para a guerra!
Vicky
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