Quem me conhecer realmente, ou tiver lido os textos certos neste “estabelecimento”, deve já ter chegado à conclusão que os resultados dos jogos de futebol, de quaisquer jogos de futebol, mesmo os que envolvem a “nossa” selecção... me são iguais ao litro.
Para ser honesto, há situações em que “torço” um poucochinho e, caso o resultado vá no sentido para que eu “torço”, não posso evitar um sorriso, nem que seja só com os meus botões. É quando uma equipa pequena, de preferência se for uma das chamadas “tomba gigantes”, vinda da segunda ou terceira divisões, ganha à equipa “grande” e favorita. Mesmo não sendo exactamente esse o estatuto da equipa de Guimarães...
Seja como for, este texto não é sobre futebol. Quer ser um texto “político”... passe a pretensão.
Explicando... por mais que tenha achado piada à ideia dos cartões vermelhos, mais um dos actos simbólicos do movimento “Que se lixe a troika”, a imagem que me prendeu a atenção, quando, acidentalmente, vi num telejornalo o momento em que a Taça de Portugal era entregue aos jogadores do Vitória, foi o verdadeiramente “olímpico” desprezo que os atletas dedicaram a Cavaco Silva.
Na verdade, uns (talvez a maior parte), por serem estrangeiros, nem fazem ideia de quem seja a figura. Outros, educados e formados por anos de divórcio dos cidadãos com a democracia e as suas instituições, não valorizaram minimamente o facto de receberem o troféu das mãos do Presidente da República. O jogador que, pessoalmente, recebeu a taça entregue por Cavaco, sacou-lhe aquilo das mãos, nem o cumprimentou, nem sequer para ele olhou... e foi à sua vida.
Pelo significado que encerra, foi, no meio da festa, um momento triste... por mais que eu deteste (e como detesto!) Aníbal Cavaco Silva.
6 comentários:
Que se lixe a mafia do futebol aliada à mafia da prostituição.
Eu achei muita piada. Sinais dos tempos....
Ê um caso sêrio.Para reflectir,na verdade.
Um abraco
Na verdade... Mais uma triste figura a do presidente da fraca figura
Eu não vi, mas me fez lembrar outra final, outro presidente, este, o medo o fez primar pela ausência... Américo seu nome, mas tudo aconteceu, em muitas memórias há muito tempo, atrevo-me a dizer até "no tempo do era uma vez"... Mas foi na verdade num passado recente que até eu vivi, no dia em que Coimbra invadiu Lisboa, em que milhares de comunicados voaram sobre o Jamor, tudo ali era muito mais do que um jogo de futebol e até os benfiquistas gritavam Brioooooosa!
Américo então... hoje Aníbal, o presidente da fraca e da triste figura...
"Pobre Aníbal". Nem a mafia do futebol o leva a sério !!!
Um beijo.
Infelizmente o meu benfica perdeu e este ano não conseguimos ganhar nada mas enfim,com certeza,virão dias bem melhores.
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