O texto do, ou da jornalista do JN começa, absolutamente afirmativa:
“Um homem de cerca de 60 anos suicidou-se esta quinta-feira com um tiro de caçadeira em frente de uma dezena de crianças na entrada de uma creche em Paris, informou fonte policial.”
Agora, vejamos o segundo parágrafo:
“Contrariamente às primeiras informações avançadas após o incidente, o homem teria cerca de 50 anos, e não 60, e a escola era do ensino primário, e não uma creche, como a polícia disse num primeiro momento.”
Não sei se alguém, algum dia, poderá esclarecer-me sobre esta maravilhosa técnica “jornalística” em que se dá a notícia certa... mas só depois de se ter avançado com a notícia errada. Mais à frente, o/a jornalista tem mais um surto agudo de “rigor”, ao especificar que um determinado átrio era de entrada… mas adiante!
Sem querer, nem por um momento, fazer humor negro à custa da vida do suicida e do inevitável trauma das crianças… direi que a repetida exposição a “jornalismo” desta qualidade, pode também levar algumas pessoas ao desespero.
5 comentários:
Jorge:
Ó Jorge… não seja estúpido, pobre criatura!
Você já viu que os seus "comentários" não são publicados. Já deve saber… e se não sabe, fica a saber, que eu pura e simplesmente, nem abro os links com as baboseiras fascistas que me tenta impingir.
O que é que falta para entender que este seu esforço de militante salazarista… é tão inútil, quanto patético?
Chega a fazer pena… e eu não queria ter pena de um indivíduo que, o mais certo, é desejar a minha morte, estando já, neste momento, a imaginar que ameaça de assassinato "criativo" é que me há-de fazer no comentário seguinte… :-) :-)
O desespero a que o estado (o estado, porque não é só o governo que apodrece às mãos do capital financeiro internacional) de coisas nos fez chegar, lembra-me, por contradição ou sabe-se lá por que manigância duma estória contada pelo meu velho camarada Álvaro de Castro – olha que dois nomes tão bonitos – que não tarda faz 101 anos. É assim:
Em cena, o protagonista depara com a mulher “envolvida” com outro. Segundo o guião, deve dirigir-se à gaveta da mesinha e retirar uma pistola para o matar. Ora acontece que o contrarregra se esqueceu de pôr a pistola na gaveta…
O Protagonista, procurando uma saída airosa, mais não fez que dar um valente pontapé no rabo do prevaricador. Este (ainda segundo o guião) deveria cair fulminado pela bala assassina. Mas com um pontapé no rabo… Acabou, no entanto, por sair-se bem ao gritar:
- Ahhh! Malandro que tinhas o pé envenenado!
Desculpa qualquer coisinha, Samuel. Sei que não é este o sentido do teu texto mas as coisas estúpidas, às vezes, dão-nos vontade de rir.
Um abraço
Jorge:
Não sei como explicar melhor... mas também não vale a pena tentar publicitar as suas taras e desejos mais secretos...
Ninguém vê! Ninguém liga! Você, para todos os efeitos, é uma triste inexistência...
Vá lá à sua pobre vidinha... e não se magoe com tantos "acessórios". :-) :-) :-)
Porque se suicidou o homem? Qual a mensagem recebida pelas crianças?
Que fazer perante este mundo em descalabro?
Temos que levantar bem alto a nossa bandeira de revolta e lutar, lutar, lutar.
E luta fazes tu muito bem com os teus post, as tuas canções e não só!!!
Quanto aos jornalistas nem vale a pena falar!!!!
Um beijo.
Há verdadeiros jornalistas mas estes estão na prateleira.
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