sexta-feira, 11 de julho de 2008

Estado da Nação


"Desastre" (1932) - Maria Helena Vieira da Silva


Queria fazer um texto sobre o debate. Durante a pesquisa para encontrar uma imagem que se adequasse, encontrei este "Desastre" da Vieira da Silva.
Como hoje não me sinto capaz se escrever nada daquilo que vocês costumam simpaticamente classificar de "assim e assado, mordaz e com humor e tal"... refugio-me na arte dela e deixo os textos por vossa conta.
Sintam-se à vontade para encher a caixa dos comentários. A casa é vossa!

8 comentários:

Sal disse...

Este "Desastre" de Vieira da Silva aplica-se na perfeição ao Estado da Nação. Escolheste bem.
Quanto a não dizeres nada... Também escolheste bem, afinal... palavras para quê?
beijinhos

Fernando Samuel disse...

Estes artistas têm uma capacidade de observação e de antecipação notável...
E estou como a sal: palavras para quê?

Abraço amigo.

Maria disse...

Assim não vale, Samuel.
Vinha eu aqui para sorrir (talvez amargamente) da tua crítica ao "estado a que chegou a nação" e só vejo este desastre...
Não tenho nada a dizer, fiquei farta de o ouvir. O que é mais lamentável, é que o homem acredita no que diz...

Abreijos

Anónimo disse...

O estado da nação é extremamente doentio, ela está atacada por vários virus das mais diversas cores sendo, porém, o virus rosa o que traz problemas de morte. Temos que encontrar cicuta o mais rapidamente possível se queremos salvar a Nação.

alex campos disse...

Eu só vi um bocado do debate. Por obrigações profissionais e também por falta de pachorra, não vi lá muita coisa. Mas do pouco que vi acho que o primeiro-ministro está numa excelente forma e esteve muito bem: fala muito bem pois raramente se engana, consegue mentir com um à vontade tão impressionante, mesmo sem se rir, mesmo com uma cara muito séria, que se pensa logo que a grande vocação dele não seria a engenharia mas a arte de Talma.

Anónimo disse...

Boa escolha.
No entanto, há que sublinhar que o "debate" não foi só "aquilo". Se tivesse sido apenas "aquilo" que nos causticou não valeria a pena termos lá quem lá conseguimos meter para nos representar!
E há que dar força àqueles sacrificados... dizer-hes que vale a pena lá estarem!
Um abraço

Justine disse...

Com a escolha deste admirável quadro da mestre Vieira da Silva, deste-nos claramente a conhecer a tua opinião e "escreveste" um tratado sobre o estado da nação!
Que bem te refugiaste...

Anónimo disse...

Vieira da Silva no fulgor do génio. Quase se adivinha ali um D. Sebastião, que é o que todos os nossos "primeiros" pretendem fingir que são.