segunda-feira, 11 de maio de 2009

A eterna falta de... sei lá!





Segundo li, primeiro n’ “O tempo das cerejas” e depois na própria “fonte”, Ricardo Costa, jornalista director-não-se-de-quê na SIC, alinhou no Expresso umas considerações sobre as eleições europeias, em que se refere à deputada da CDU no Parlamento Europeu como “a eterna Ilda Figueiredo”, uma tirada insolente que é apenas um pormenor de um texto (fraquinho!...) todo feito num já estafado tom demagógico de ataque cego aos partidos (tom em que pelos vistos alguns ainda apostam para atrair mais alguns leitores), mostrando que o seu juvenil conflito de gerações, o qual entretanto degenerou em anticomunismo primário, não vê melhoras desde há muito tempo.

Tivesse o jornalista a preocupação de cumprir, pelo menos, os mínimos aconselháveis de rigor profissional e teria descoberto em poucos minutos (como se não soubesse!...) a existência de vários deputados portugueses, na Europa, com o mesmo número de anos de mandato da deputada da CDU e alguns com mais, aos quais nem lhe passa pela cabeça chamar “eternos”.

Na realidade, nem me interessa saber se mais esta grosseria de Ricardo Costa se refere aos anos de mandato de Ilda Figueiredo enquanto deputada, se à sua idade. Não quero, igualmente, estender-me em comentários sobre o cronista do Expresso. Ocorre-me apenas lembrar que por estas e outras, não admira que avós, pais e até amigos mais “velhos”, acabem nos caixotes do lixo, imolados no altar de sacrifícios desta particular espécie de juventude, nalguns casos bastante serôdia, como é o de Ricardo Costa, e em outros (muitos, infelizmente!) apenas arrogante, preconceituosa e ignorante.

13 comentários:

Ana Camarra disse...

Desculpa lá o Ricardo é mano do António, eterno candidato á direcção do PS, filhos da Maria antónia Palla, decana do jornalismo Português que parece que também é qualquer coisa eterna no Sindicato dos Jornalistas....
É esse, não é?!

beijos

Luis Nogueira disse...

Samuel, camaradamigo:

Os pais não têm culpa dos filhos que têm e é uma pena. O Orlando Costa era, além de excelente pessoa e excelente camarada, um homem decentíssimo.
Será que este Kaskagrossa, este Édipo de três ao vintém quer também matar o pai. Em sentido figuarado, quer-se dizer... Para ficar só ele e a Palla a mandarem nos jornais... e etc...


Abraço

Luis Nogueira

Anónimo disse...

-Estes tipos não são jornalistas são mercenários.

Nuno Góis disse...

Nem mais. Ignorancia e falta de educação!

A mesma que o irmão. Que será que por esta altura acha eterna uma coligação com a CDU?

anamar disse...

Fiz o meu comentário no "Tempo das Cerejas"...
No comments...Ah! E veio-me á memória Graça Moura, Capoulas, etc... Eternissimos... mas só queria emendar algo que li num comentário... não é filho de Antónia Palla, só de Orlando Costa com a sua senhora mãe(?)...

Maria disse...

As pessoas eternizam-se pela obra que deixam, quando partem.
Quem sabe este rc não antevê que Ilda Figueiredo fique na História do PE pelo trabalho que já desenvolveu...
:))

Abreijos

Aurora disse...

Infelizmente os filhos não saíram ao pai.

Anónimo disse...

Se a burrice e a má formação deste senhor paga-se imposto, Portugal já teria saído da crise.

Hilário disse...

Muito deve estar a sofrer o Orlando Costa no sitio onde está, por causa do Ric e do Ant.

Um Abraço

Orlando Gonçalves disse...

Tenho muita pena que este senhor não saiba respeitar os outros é que chamar a Ilda Figueiredo a eterna é o mesmo que dizer que a senhora já deve ter 100 anos. Não me parece que tenha sido este o sentido que ele quiz dar. Por certo e tenho a certeza disso, que não foram estes os ensinamnetos que os dois manos receberam de seu pai, escritor militante Orlando Costa.

XICA disse...

Brilhante texto!

Fernando Samuel disse...

Também há os eternamente bandalhos, eternamente desavergonhados, eternamente badalhocos...

Um abraço.

samuel disse...

É de facto uma triste figura!

Abreijos colectivos!