Sei que esta ideia do “koniek” para título não vai ser original, mas isso pouco importa. O que conta é a ternura... e é com ternura que vamos para sempre lembrar Vasco Granja, o homem que era capaz de manusear com segurança a mistura explosiva dos filmes tresloucados de Tex Avery, com a grande arte de McLaren, ou a doçura, o sonho e a pedagogia de alguns dos melhores filmes de animação vindos dos chamados “Países de Leste”, filmes que alguns, só passados muitos anos, aprenderam a apreciar... já com saudade.
Dizem os seus detractores, que os filmes que apresentava na televisão acabavam sempre com a palavra “koniek”. Eu digo que não eram todos, mas sim alguns dos melhores. Por detrás daquele sorriso embaraçado e do discurso hesitante, “escondia-se” um operário da liberdade e homem de coragem.
Morreu ontem. Por estas horas decorrerá o funeral do homem que deixou a sua vida ser invadida pela alegria dos outros e pelos filmes de animação, mas a sua longa vida não se resumiu a isso. Não preciso de o escrever aqui, pois alguém já o fez muito bem, neste caso, o António Abreu, no blogue “Antreus”, de onde surripiei a fotografia.
7 comentários:
Quando o tempo permitia ainda via alguma coisa...
E está tudo dito no Antreus, como dizes aqui.
Abreijos
Até sempre camarada, para mim o "Homem dos Desenhos Animados".
Parece que perdi um amigo...
beijos
Uma notícia triste, de um homem que tanta alegria deu a uma geração.
Até Sempre!
GR
Se gosto de filmes de animação e b.d. a ele o devo. Não tenho dúvida! As brincadeiras da rua eram interrompidas para ir ver os programas dele. Progressistas para a altura!
Foi com tristeza que soube da notícia. Como se ainda estivesse sempre e todos os dias no ecrã!
beijos
Estive lá, no funeral - e fiquei com tantas saudades do Vasco.
Um abraço.
Abraço a todos, sobretudo aos amigos do Vasco!
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