terça-feira, 25 de agosto de 2009

Marilyn Monroe - Tal como sempre...



Segundo esta notícia, o túmulo vizinho da sepultura de Marilyn Monroe foi leiloado por 4,6 milhões de dólares. Mais um que quer passar a eternidade deitado ao lado da actriz. Era essa, aliás, a ideia da frase publicitária do leilão.

A viúva do dono actual precisou de dinheiro para coisas mais ligadas ao mundo dos vivos. O morto que vai ter o azar de ser exumado, um negociante com ligações à Máfia, tinha comprado o túmulo a um dos maridos de Marilyn, confessando ser esse o seu sonho: ficar deitado ao lado dela.

Curiosamente, um outro túmulo mesmo “porta com porta”, pertence ao patrão da “Playboy”, o multimilionário Hugh Hefner.

Pobre Norma Jean! Salvo honrosas e raras excepções, tal como durante a vida, também na morte ficou encurralada por imbecis, aproveitadores e bandidos.

7 comentários:

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Marilyn Monroe, ao que consta da sua biografia uma mulher frágil e solitária, bastas vezes em processo de auto destruição, que se tentou entregar por inteiro a todos os homens errados e que, apesar de tudo, sobrevive na memória de todos nós como uma imagem de beleza e perfeição.

Maria disse...

Quem disse que a morte é o descanso eterno? Com tanta movimentação ali à volta, bolas...

Abreijos

Pata Negra disse...

A Terra é um imenso cemitério. Prefiro, por isso, mesmo morto, continuar na companhia de seres vivos - para morto bastarei eu que não acredito na vida eterna e, duvido que mesmo que ela exista, depois das exéquias eu possa ter uma erecção. Se alguém quiser ficar ao pé de mim está à vontade, prometo que não incomodo ninguém!
Um abraço mais vivo que morto

Daniel disse...

A estupidez humana é mesmo ilimitada e sem fronteiras. Oxalá que quem vendeu o túmulo saiba aproveitar o dinheiro melhor do que o toleirão que o arrematou.

Mar Arável disse...

O mercado

e o sistema que o suporta

nunca diferenciou

entre mortos e vivos

A vida nunca foi fácil

muito menos para os fracos

Fernando Samuel disse...

De facto, nem morta se livra... do sistema...

Um abraço.

samuel disse...

Per tutti:
Por vezes, entra-se em vida, num sistema e numa engrenagem de que não se sai... nem morto.

Abreijos generalizados!