Claude Francois foi um jovem egípcio nascido em 1938, que acabou por se transformar num famosíssimo cantor popular francês. Estávamos nos anos sessenta do Século XX e, no meio da explosão de novidades, liberdades e criatividade artística, que assolou a França e o Reino Unido (para ficar pelos principais), os jovens da Espanha e Portugal foram-se ficando por algumas notícias filtradas pela censura e um ou outro disco mais ousado... mas esses, trazidos em mão.
No meio dessa “revolução” artística e de costumes, Claude Francois foi uma espécie de precursor da música “pimba” com grandes meios técnicos, com as inesquecíveis “Claudettes” dançando obcessivamente tudo o que ele cantava, enquanto ele cantava. É justo dizer que aqui e ali se safou uma ou outra das suas cantigas, como foi o caso da conhecida “Comme d’habitude”, que de qualquer modo só foi verdadeiramente famosa quando a sua versão em inglês, escrita por Paul Anka, tomou o mundo de assalto, na voz do pequeno mafioso e grande, grande cantor, Frank Sinatra.
É verdade. O super êxito “My way” é, afinal, uma cantiga francesa que teve como co-autor, tanto na letra, como na música, Claude Francois, sendo os outros co-autores, Jacques Revaux, na música e Gilles Thibaut, na letra.
Depois, em 1978, confirmando que, na vida real, não era propriamente uma grande inteligência, foi tomar banho dentro da uma banheira, aproveitou para ao mesmo tempo secar o cabelo com um secador eléctrico... que escorregou para dentro da dita banheira e o electrocutou fatalmente.
E perguntam vocês: ó Samuel! Estás com os copos? Que raio é que o Claude Francois está a fazer aqui?
Nada! Só que enquanto lia este bem disposto texto que o Sérgio Ribeiro me aconselhou, onde, entre outras coisas, se diz que um dos maiores orgulhos de José Sócrates é o facto de Portugal estar em primeiro lugar no que toca ao “Governo Electrónico”... não resisti a ficar p’ráqui a divagar, pensando como seria bom para tanta gente se José Sócrates , na próxima vez em que fosse tomar o seu banho de imersão, resolvesse levar consigo o seu tão amado “Governo Electrónico”... e ppfffssschhhhhhhhhhhhhhhh...
...mas já estou muito arrependido de ter pensado uma coisa tão feia e verdadeiramente “chocante”!
11 comentários:
Olha que não fazem falta nenhuma.
Na verdade, pá! Não basta ao homem ter de ouvir um Portas abertas a dizer SAIA!
Isso da banheira eléctrica parece-me demais! Fico-me pela banhada eleitoral, a meias com o coelho porque as massas tomaram consciência que com aqueles daquela política isto vai de mal a pior. Ou comme d'habitude como cantaca o françois antes de resolver secar o cabelo... e o resto!
Olha: um abraço
Governo eléctrico de um Povo que mal consegue consegue pagar a electricidade!
O Samuel passou-se, olhe que se nos cai na rifa o Coelho dos Passos, o resultado não será melhor, e nessa altura, se calhar, o Samuel vai sonhar com lenhadores, e serras eléctricas....
Anónimo (10:18):
É bem possível...
Entretanto vou sonhando com leitores com sentido de humor, ou que, pelo menos, percebam uma piada.
Felizmente tenho muitos! Outros, como se pode ver... não. :-)))
Mesmo assim, há-de informar-me em que é que Sócrates é melhor do que Passos Coelho (não, não estou a falar dos partidos... pois aí há ligeiras diferenças).
O resultado não será melhor....disse eu...
Será que com o Passos, o Samuel acha o contrário....
Anónimo (11:29):
Pois.
Gostei da piada. Não fiquei nada "chocada".
Um beijo.
Pois, foi só uma divagação! Os anónimos nunca lêem os textos nos contextos. Até porque, ao menos, o Claude François era um rapaz apessoado, bem parecido e o outro, Sócrates, é muito mal parecido e não só. Naturalmente, percebe-se a divagação, até porque o nome, Governo Electrónico, é da responsabilidade deles, governantes. A uma criatura que tem que levar com estes nomes compridos e tão científicos, que lhe fique, ao menos, a liberdade de divagar!
Abreijo
Porr@... para ir de Montemor a Alcácer, teve de ir dar a volta por Évora, Vidigueira e Beja... mas está bem; eu, que sou motard, também gosto das distâncias maiores!
Isto de começar no Claude e ir acabar no Zé... é obra, sim senhor!
E na falta do tal "de electrónico que faz ppfffssschhhhhhhhhhhhhhhh...", serve este?
http://www.youtube.com/watch?v=5asK6Xf5frg&feature=player_embedded
Por acaso até era giro... um "ppfffssschhhhhhhhhhhhhhhh" colectivo...
:)))))).
Abreijos.
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