Enquanto vamos sabendo que mais um barco foi impedido de levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, desta vez, felizmente, sem o recurso à violência por parte do exército “fascistóide” de Israel, enquanto a política de assassínio de palestinianos prossegue, impunemente, chega-nos o “relatório” que eles próprios cozinharam, em que admitem vários “erros” na sua abordagem ao navio turco “Mavi Marmara”, que a 31 de Maio passado tentava igualmente levar ajuda humanitária aos palestinianos, abordagem em que assassinaram nove passageiros.
Os “erros” admitidos resumem-se basicamente a um exercício de hipocrisia asqueroso, insistindo na fantasia de que os militares israelitas não esperavam ser atacados “selvaticamente” pelos activistas que seguiam no navio. Tão selvaticamente... que os nove mortos foram todos do seu lado, não tendo havido qualquer baixa entre os militares israelitas.
Insisto na ideia de que o povo judeu mereceria representantes, tanto políticos como militares, que mostrassem algum respeito pelos seus pais e avós, não copiando a barbárie de que estes foram vítimas inocentes.
E assim vai a História naquela região... sobretudo na Palestina, com o exército de Israel a ser constantemente atacado “selvaticamente”... sempre em desvantagem de soldados e de armamento... como bem ilustra esta excelente fotografia de um fotógrafo israelita (Oded Balilty, da Associated Press), que nos mostra uma coluna desses valentes soldados enfrentando heroicamente hordas ululantes de palestinianos ferozes. Bom... neste caso não é bem uma horda ululante... é apenas uma jovem mulher, sozinha... mas vê-se logo que é extremamente feroz!
13 comentários:
Os israelitas foram bons alunos. Aprenderam bem a lição.
Um beijo triste.
Tu bem insistes, mas acho que eles não ouvem...
Abreijos.
Como conseguiremos acabar com estes crimes?!...
Ele, o governo fascista e prepotente e criminoso insiste, e tem a força...enquanto muitos e muitos israelitas lutam juntamente com os palestinianos pela convivência pacífica na região!
Só conseguiremos acabar com estes crimes,e todos os outros,grirando.
Todos os dias me obrigam a "vir para a rua gritar".
mário
Uma foto que vale mais que mil palavras...
Vergonhoso e Revoltante!...
MJR
E o embaixador de Israel tenta dizer quem o Ministro dos N.Estrangeiros de Portugal deve ou não receber.Tentam "mandar" com as costas quentes(Obamas e Cia).
Um abraço
Excelente fotografia!
Um abraço.
Estes crimes continuaram enquanto houver capitalismo; toda esta hipocrisia, esta grande farsa em torno dos direitos humanos e da democracia que esconde o imperialismo (e neste caso o próprio colonialismo) tudo isto há-de cair mas não a bem!
Sábado, pelas 17 horas, na Praça D. João I, no Porto, uma iniciativa promovida pelo Movimento Pela Paz, intitulada "Todos Somos Palestina", com música, poesia, etc., e, acima de tudo, uma grande solidariedade por um Povo tão injustiçado e martirizado.
Sim, é possível um Mundo melhor mas por acção daqueles que, efectivamente, o querem e não por aqueles que apenas pensam nos interesses próprios e na clique que os suportam. Sim, é possível um Mundo melhor mas não por acção daqueles que apoiam os torcionários do Povo e do País da Palestina. É preciso dizer a Obama que sim, é possível um Mundo melhor e uma Palestina País mas não com a política que ele vem adoptando de apoio e protecção aos esclavagistas que são Israel.
Sábado, no Porto, vamos dizer que é possível o Estado da Palestina, que é possível o Humanismo e o Direito vencerem a barbárie.
Um abraço do Norte
Valdemar
Eu cá acho que o povo israelita merecia melhores representantes políticos.
Mas acho que os judeus, longe de serem um povo, são hoje, tal como os católicos crentes numa religião com diversas nacionalidades.
Muito boa fotografia.
Abreijos
Ana
"sobretudo na Palestina, com o exército de Israel a ser constantemente atacado “selvaticamente”... sempre em desvantagem de soldados e de armamento"
Com a ânsia de querer ser irónico, meu caro, disse a verdade: o exército israelita já esteve em minoria. Sei que é fácil distorcer certos factos mas se ler alguma coisa sobre as guerras entre israelitas e árabes comprovará isso mesmo, e sabe, Israel venceu, e sabe, nunca iniciou nenhuma dessas guerras.
Podem escrever-se um milhão de poemas épicos enaltecedores das vitórias israelitas, mas não se pode negar a realidade: Israel é uma potencia colonialista e a guerra contra Palestina é uma guerra colonial.
Tanto o colonialismo como os ataques à ajuda humanitária constituem crimes de guerra, assim como as barreiras divisoras dentro da Palestina.
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