quinta-feira, 16 de setembro de 2010

The cuban five – Liberdade para os cinco patriotas cubanos!



Fernando, Gerardo, António, Ramon, Rene. “The cuban five”. Cinco cidadãos cubanos. Cinco patriotas cubanos. Salvo raríssimas excepções, não se ouve falar deles em parte alguma... e no entanto, devia!

Sendo sabido, por quem se interessa por isso, que desde há muitos anos, é mantida, financiada e organizada a partir de Miami, uma intensa actividade terrorista contra Cuba e a sua Revolução, actividade apoiada, inegavelmente, pelos EUA e responsável por milhares de vítimas de cidadãos de Cuba, desde 1959 até aos nossos dias, estes homens vieram até Miami, infiltraram as células e organizações terroristas ali sediadas, numa missão patriótica de defesa do seu país e do seu povo.

Na sequência de informações que enviaram para Cuba, que por sua vez, informou as autoridades norte-americanas, sobre iminentes atentados terroristas em solo cubano, o governo dos EUA optou, não por prender os terroristas de Miami, mas sim estes patriotas cubanos.

Num acto que até tribunais independentes dos próprios EUA, já classificaram como verdadeira farsa judicial, deram de presente à criminosa comunidade cubana “dissidente” de Miami, as condenações deste cinco homens, num tribunal... de Miami. Foram acusados de tudo o que é imaginável e condenados a penas absolutamente dementes, como é o caso de uma delas, de duas prisões perpétuas... mais 15 anos!

É um facto comprovado, até pelos textos produzidos pelo próprio tribunal, que estes cinco homens não cometeram qualquer crime, não representaram nunca alguma ameaça para os EUA.

Estão presos há já 12 anos em prisões norte-americanas! Há dias, quando passou o décimo segundo aniversário da sua prisão, assisti a um espectáculo de solidariedade com estes patriotas, transmitido pela televisão cubana, seguido de uma sessão musical com vários representantes da trova cubana. Nessa sessão, um companheiro já com idade para ter sido, possivelmente, um dos obreiros fundadores da Revolução, fez um discurso claro, sereno, explicando a monstruosidade destas condenações e apelando à solidariedade internacional.

Os meios de comunicação social mundiais e, sobretudo, nos EUA, tratam este assunto com mão de ferro, não publicando uma linha que seja sobre o assunto. É portanto natural que a esmagadora maioria dos cidadãos do mundo e, sobretudo, dos EUA, nada saibam sobre a existência, sequer, destes homens.

Há no entanto quem rompa este cerco de silêncio e tome pública posição, como é o caso de alguns intelectuais dos EUA, actores, outros artistas e activistas políticos, que recentemente enviaram uma carta a Barack Obama, pedindo a libertação dos cinco patriotas cubanos.

Barack Obama é exactamente um dos cidadãos norte-americanos que não pode alegar não saber desta situação infame. Assim sendo, enquanto o presidente dos Estados Unidos da América do Norte, Barack Obama, não libertar estes prisioneiros, não há Nobel da Paz (ganho por obras futuras...), não há discursos brilhantes ou intensões piedosas, não há elogios babosos de Mário Soares... não há nada que me impeça de continuar a tratá-lo, aqui neste blogue, como aquilo que a sua prática me diz que ele é: como um canalha!

10 comentários:

Anónimo disse...

Cuba, como a conhecemos ou no-la dão a conhecer está a acabar...

Anónimo disse...

Muito bem dito!
Entre outros esse é o adjectivo que melhor lhe veste.

Abreijos.
Maria

Antuã disse...

Cuba já está a acabar desde a invasão da Baía dos Porcos Anónimos.

Graciete Rietsch disse...

A biografia de Obama e sua família que li em "Diário info" mostra como é justo esse adjectivo.
E Cuba resistirá!!!!!

Um beijo.

Elísio Alfredo disse...

Sim, temos de gritar. Até que oiçam. Até que perguntem, e conheçam, aqueles que parece andarem distraídos, os nomes e os crimes de que são acusados. E se juntem a nós na denúncia.
Sobre a posição dos intelectuais americanos corre um pequeno mas esclarecedor vídeo na Telesur - no sinal digital da Cabovisão, canal 133.
Abraço.

trepadeira disse...

Mesmo ensurdecido pela barulheira das bombas próprias,se gritarmos bem alto acabarão por ter de ouvir porque ouvir já ouviram há muito.
Um abraço,
mário

Fernando Samuel disse...

E é mesmo isso que ele é.

Um abraço.

duarte disse...

Obama não manda, obedece.
abraço.

Miguel Jeri disse...

É como dizes, o assunto é tratado com mão de ferro. Obrigado por nos relembrares quão importante é a solidariedade com estes homens que fazem parte do grupo dos imprescindíveis. Um abraço.

Maria disse...

Canalha, disseste bem!

Abreijo.