Poderia ter feito assim... poderia ter feito assado... poderia ter escolhido outras canções... no limite, até outra profissão mais “sossegada”. Nada que me possa ajudar nesta fase do andamento do projecto de espectáculo colectivo que me pediram para criar, onde se fala da Reforma Agrária e da sua memória, espectáculo integrado nas comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal.
Agora, o que está feito, está feito. Hoje é dia de “reflexão” e amanhã, dia 6 de Março, rumaremos a Arraiolos para a primeira de uma série de apresentações que fará escala em várias localidades do Alentejo... e desconfio que não só do Alentejo (a agenda ainda tem muitos dias livres!).
Lá estaremos, à noite, acompanhados por uma exposição multimédia (trabalho que tocou a outros companheiros) e com a presença das pessoas que queiram prestigiar a figura de homem, artista plástico, escritor e político que se pretende homenagear e que se sentem afectivamente ligadas à História da “mais bonita conquista do 25 de Abril”... e a algumas canções que formaram a sua banda sonora.
Nestas apresentações de espectáculos construídos para percorrer várias salas, há sempre um conjunto de pessoas que têm o (discutível) “privilégio” de estar na primeira apresentação. Aquela apresentação que, por muito que se tenha ensaiado... é sempre uma espécie de grande ensaio geral com público presente na sala. Aquela com uma dose mais elevada de nervos e inseguranças... justificadas ou não.
Lá estaremos, eu, a Luísa Basto, a Lúcia Moniz (que estará apenas nos espectáculos em que isso lhe for possível, como é o caso amanhã), dando a cara por algumas dessas canções. Acompanham-nos a Beta, a Alexandra e o Paulo, nos coros, o Cândido Mota lendo o guião que vai servindo de fio condutor, o Nuno, o Ivo, o Mil-Homens e o André, tocando os vários instrumentos, os técnicos de som e luz... e todos aqueles de entre vós que quiserem ou puderem aparecer por lá.
12 comentários:
Álvaro Cunhal… Alentejo… a malta das cantigas.
Para quem quiser. E puder. E puder. E puder. E puder.
E pudeeeeeeeeeer...
Sortudo és! Tu e todos os que vão poder assistir à inauguração da exposição e depois ao concerto!
Bom trabalho para todos!
E porque é no Alentejo,
Abreijos.
Ó J.J.H. Nobre…
Você não tem mesmo um grupinho de amigos fascistas com quem se juntar e dar vivas aos seus heróis?
Mesmo tendo encaminhado o seu "contributo" para o único lugar que merece, o lixo… lá tenho que chamar a desparasitação… :-)
Pode ser uma festa bonita e moderna, desde que não se queira reerguer o Muro de Berlim.
Que para nós aquem Pirineus, até parece que tudo correu mal, após a queda do Muro.
Até lembrar o pensamento de Cunhal sobre o que podia ser Bruxelas e Berlim se nos juntassemos a essa gente, não é mau.
Eu lembro-me, mas não acreditava nele, mas como já não acreditava no santacomdense, sou um incrédulo.
Sei que será bonita, a festa!
Querer,se queria,mas ainda tenho esperança de ver o espectáculo por aqui mais perto.
Abraço,
mário
Ó J.J.H. Nobre…
Você insiste…
Você não é lá muito esperto, pois não?! :-) :-) :-)
Desta vez, o resultado da sua militante démarche é ainda mais triste. É que desta vez… nem eu fui lá ver que baboseiras é que você anda a tentar tão desesperadamente que alguém vá ler ao seu blog. :-)
O Samuel deve ter mel com certeza. Para ter tanta visita de malta neonazi.
Quem me dera estar presente! Aguardo que venham até ao Norte e já agora um bom trabalho para todos!
Vicky
A reforma agrária voltará como Cunhal jamais será esquecido.
"A mais bonita conquista de Abril! O Samuel é músico, nunca foi agricultor, nem vale a pena tentar explicar-lhe o grande erro que isso foi, teria de ser pessoalmente, mas tendo a pensar que isso será improvável... Faça um favor a si mesmo, não fale do que não sabe!!!!
Anónimo (03:08)
Brilhante!!!
Hei-de ver então se nunca mais falo de nada… a não ser sobre música. Nem do tempo, nem da qualidade do bife grelhado…
Já sobre o senhor pensar que falar comigo pessoalmente «será improvável»… eu diria mesmo que essa "improbabilidade… é altamente desejável! :-) :-) :-)
Não que eu tenha alguma coisa pessoalmente contra si… mas falaríamos de quê???
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