sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A (bendita) 5ª linha









Andava a dizer que não, mas o Manuel Correia do "Puxapalavra" fez o passe com tanto jeito... que lá vai!
Se bem percebi, agarra-se num livro à balda, vai-se à página 161 e transcreve-se a primeira frase completa a partir da 5ª linha. Ora então,

"A arquitectura, a arte civil por excelência, aquela que, entre todas, mais directamente contribui para a felicidade dos povos, a que os governos sempre vigiam como um dos mais vivos interesses nacionais, é em todo o Portugal, mesmo em Lisboa, a negação mais flagrante de todos os princípios da arte e do gosto."
In "As Farpas" de Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão
(a edição que tenho é uma prenda muito recente e não, infelizmente não é a da fotografia!)

Não vá o demo tecê-las, não vai ser afinal por mim que a corrente será quebrada. Assim, passo a bola (espero que ainda não tenham sido "atingidos") à Trilby do "Ai o Cócó", à Minerva McGonagall do "Avada Kedavra", à Avelaneiraflorida do "Cantares de Amigo", ao José Gomes do "Chuviscos" e finalmente, ao Fernando Samuel do "Cravo de Abril".

Devo esclarecer que o critério usado para a escolha das "vítimas" foi assaz sofisticado: a eito pela lista abaixo, tentando excluir aqueles que me lembro de já terem entrado na brincadeira.

11 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Eu também não quebrei a corrente que passou por aqui há alguns meses!

Maria P. disse...

Gostei do conhecer o "Cantigueiro".

Gasolina disse...

A "bendita" 5ªlinha já correu por aí... mas é sempre bom sabermos o que se lê: apraz-me saber das "Farpas". Ainda mais agora, que resolveram tirar Eça do programa obrigatório de leitura... vá lá entender-se isto!

Fernando Samuel disse...

Então, cá estou eu a pegar num livro, (não à balda mas o que estou a ler neste momento - História das Ideologias, dirigida por V.S.Pokrovski) -, página 161, primeira frase após a quinta linha:

«Fundamentando a tese da possibilidade do triunfo do socialismo num só país, Lenine sublinhava com vigor a necessidade de que e revolução socialista organizasse uma defesa poderosa contra o cerco capitalista inimigo, já que a burguesia dos demais países procuraria inevitavelmente destruir o Estado socialista.»

samuel disse...

Caro Fernando
Acho, pelo que tenho visto, que a ideia era que os "desafiados" publicassem a coisa nos seus respectivos blogs...
Mas não há-de ser grave.
Abraço.

Silvia Madureira disse...

bem...uma frase a falar de arquitectura e daquelas que têm muitas palavras mas pouco dizem...enfim...foi a que calhou...

um abraço

samuel disse...

Cara Sílvia Madureira

Se fosse para fazer batota, garanto-lhe que também seria capaz de encontrar perfeitas maravilhas, tiradas "por acaso" de livros que nem tenho...
Embora me pareça que é esse o caso em muitas das frases que vão aparecendo de "livros que estavam mesmo à mão (?), devo confessar que se não tenho feito uma pequena batota, afinal, o que teria transcrito seria qualquer coisa do manual do Digital Performer, que era na verdade o livro que estava aqui mesmo ao pé do computador.
Para a próxima corrente, prometo ser mais "esperto".

Abraço.

avelaneiraflorida disse...

Caro Samuel,

Não esperava por esta!!!!!
Mas com livros...é sempre um prazer!!!!
Lá vou eu responder no meu cantinho!!!!
"BRIGADOS" !!!!!
BOM FIM DE SEMANA!

Anónimo disse...

Cristóvão of aguiar stoled the authorithy of the book of MIGUEL TORGA.
Read all about in my blog.

Anónimo disse...

A relação de forças, até agora sempre latente,entra em colapso .Asbarreiras protectoras desapareceram . As vidas deixaram de ser de utilidade pública.
Ora , é precisamente em função da sua utilidade pública relativa a uma economia tornada autónoma que são avaliadas. Vê-se onde espreita o perigo, ainda virtual mas absoluto.
In o horror económico, Vivianne Forrester, Teorema

Anónimo disse...

Nada vale a pena quando se instaura a desconfiança e aqui ....
Consulte-se os livros, quanto ao calhas só mesmo, só mesmo só pora quem não fecha os olhos e tira .
Lamento, não faço batota nem com coisas triviais.