O desenrolar dos acontecimentos na Autoeuropa é verdadeira música para os ouvidos do PSD, Pinto Balsemão e os seus canais de televisão, jornais e revistas, povoados de jornalistas “jeitosos”.
Com títulos como o “PCP boicota...”, ou o “PCP impede...”, ou pérolas como esta de Emídio Rangel, teorizando sobre "quem terá traído o António Chora", uma verdadeira homilia sobre as qualidades excepcionais do dirigente da CT, dá-se a entender que a proposta de acordo da UGT e do BE é bondosa, enquanto qualquer coisa que venha do lado da CGTP é o diabo. Qualquer proposta vinda da UGT (e do BE) que seja votada e aprovada pelos trabalhadores, é a “democracia em marcha”, mas se a maioria dos trabalhadores (por voto secreto, imagine-se!!!) votar de maneira diversa, isso não é uma votação nem uma posição... é boicote. Se votarem segundo a vontade da Administração, da UGT (e do BE), são seres livres e bonitos, ao passo que, se maioritariamente (e por voto secreto, imagine-se!!!) votarem contra essa vontade, fazendo valer a sua, então já não passam de robots controlados e feios, a que só faltam os bigodes para serem clones do José Estaline.
Mesmo antes de o patronato revelar quais são as represálias que decidiu exercer sobre os trabalhadores, esta gente, certamente com boas informações internas, está em condições de nos “informar” sobre quais as medidas que irão ser tomadas, quantificar o “lay-off”, identificar aqueles que vão ser “dispensados”, quem sabe, até com nomes, moradas e filiação partidária.
O desenrolar dos acontecimentos na Autoeuropa é verdadeira música para os ouvidos do PSD. Vão utilizando todos os meios de propaganda de que se lembram para diabolizar os comunistas, numa tentativa desesperada de impedir o seu crescimento eleitoral, que contra ventos e marés, mesmo assim, acontece, o que os deixa em pânico. Na mesma passada, endeusam o “bom senso” e a maleabilidade e flexibilidade do BE, que consideram ser, nestas condições, capaz de continuar a desviar, mesmo que provisoriamente, muitos milhares de votos do PS e assim, talvez, ajudar a repetir nos próximos actos eleitorais uma “vitória” do PSD, conseguida não por mérito próprio, mas apenas à custa da retumbante derrota de Sócrates e da sua incapacidade de fazer alguma coisa certa para o país, ou de convencer os portugueses de que é capaz de mudar, enganando-os mais uma vez.
O desenrolar dos acontecimentos na Autoeuropa é verdadeira música para os ouvidos do PSD e de Pinto Balsemão, representante em Portugal da seita do grande capital internacional e sem pátria, essa espécie de sociedade secreta que dá pelo nome de “Clube de Bilderberg”, para cujas reuniões o fundador do PSD vai convidando algumas figuras nacionais que vão entrando na calha do poder e na posição que mais lhes agrada: de cócoras.
Mesmo sem ser um grande adepto das “teorias da conspiração”, consigo imaginar as conversas em que esta estratégia foi delineada e a satisfação com que devem receber as notícias que lhes chegam sobre o desenrolar dos acontecimentos na Autoeuropa. Como música para os seus ouvidos!
33 comentários:
De facto uma açorda
à moda dos passos perdidos
Muito bem dito.
O papel do BE na Autoeuropa é bem o exemplo do que essa organização representa, convidando os trabalhadores a submeterem-se à vontade do capital, por umas migalhas.
Da notícia do Expresso que está a dar o mote a toda esta vozearia, extraio:
Título: PCP impede acordo do Bloco e da UGT para a Autoeuropa
Subtítulo: O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul, alinhado com o PCP, demarcou-se do acordo, por reduzir direitos adquiridos
Do texto: A votação, no dia 17, registou 1381 votos contra e 1252 a favor.
Do texto: Nos dois plenários realizados na segunda-feira, foi António Chora, coordenador da CT e militante do BE, quem defendeu o pré-acordo. Já aquele dirigente comunista [José Carlos Pereira] optou pela ambiguidade: o pré-acordo, não sendo mau, constituía uma perda de direitos adquiridos e uma abertura para coisas piores.
Então foi o PCP? Foram os trabalhadores com o seu voto?
Já estou percebendo porque é que CDU a crescer incomoda tanta gente...
Mais cedo do que tarde os trabalhadores abriram(ão) os olhos...
Disseste tudo, e muito bem. Claro como água.
Abreijos
Caro Samuel,
A notícia e o comentário de Rangel são um disparate pegado, mas não vale a pena embarcar no mesmo. A começar pelo seguinte. António Chora, e todos os demais membros da Comissão de Trabalhadores da AutoEuropa, é filiado na CGTP. A presença na UGT no filme só se compreende à luz de um comunicado que emitiu. É tudo. E tudo é muito pouco para construir a notícia como ela está.
Quanto ao comentário do Olaio, veja se se informa sobre o teor do acordo antes de fazer comentários desinformados.
Há muito o sinistro Bilderberg integra simultâneamente dirigentes do PSD e do PS. Estou em crer que a dita música soa bem aos ouvidos de ambos, quando a tarefa estratégica dos dois é perpetuar o poder do capital, a par do objectivo comun de limitarem o crescimento eleitoral da CDU.
Entretanto, saudemos esta vitória dos trabalhadores da Autoeuropa, pela sua coragem no exercício do direito de decidirem sobre os seus próprios interesses de classe, contra os interesses do patrão multinacional explorador e assim desmascarando todos os "amarelos", seja o desprezível Chora/B.E., que sempre os traiu na CT, sejam outros que, dentro e fora da empresa, ajoelham perante o capital (no caso, a "Volkswagen"), a troco de "um prato de lentilhas" (frequentemente bem mais que isso!...).
Votos de êxito à luta, que agora passa a uma nova e mais renhida e exigente fase, credora e merecedora de toda a nossa solidariedade.
Um abraço.
Samuel,
O post é excelente tal como o blogue. E como alguém que se bate na economia social, a quem muitos negam sequer a existência este texto merecerá destaque autónomo. Para já fica o pouco que posso fazer, mas que peço que aceite e levante em:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/06/premio-anel-de-mobius.html
Obrigado,
Carlos
É isto mesmo, sem tirar nem por. Então o BE e o chora andam a fazer um trabalho tão bom na Autoeuropa e os comunistas vêm estragar tudo... enfim.
Então isso significa que na Autoeuropa há 1381 comunistas? E já agora era bom lembrar que dos que votaram sim, muitos não serão atingidos pelo "acordo"nomeadamente o trabalho ao sábado! Quanto ao resto disseste tudo ou o mais importante: aliás como sempre!!!
Abreijos,
O Puma:
☺ ☺
Olaio:
Também... não acho que seja tanto assim... mas essa é a percepção que os media, que é o que comento no post, querem que tenhamos. É a que serve os objectivos dos seus donos...
Juvenal:
A verdade é que depois, nos textos, mesmo truncando o significado das acções de uns e de outros, não conseguem repetir o “efeito” dos títulos mentirosos.
Maria:
“Se hace camino al andar...”
Pedro Sales:
Caro Pedro,
Por isso mesmo é que eu “comentei” apenas a abordagem habitual dos media, neste caso da Autoeuropa, como noutros.
Estes “abraços” de urso de personagens asquerosas como Emídio Rangel e a “simpatia” de certos media, são um problema com que o BE se deve preocupar (se quiser), mas que não é da minha responsabilidade... ☺
De qualquer modo, penso que quem mais lucra com este clima são aqueles que apontei no post.
Filipe:
Soubesse eu o suficiente sobre a luta sindical naquela grande empresa, no país ou no mundo... e teria mais certezas.
Assim, só o decorrer da luta dirá o que são vitórias e derrotas, avanços ou recuos.
Carlos Santos:
Obrigado!
A “coisa” terá seguimento... ☺
Crixus:
A descoberta de uma nova “correlação” de forças, poderá contribuir para o que seria, quanto a mim, o melhor para a Autoeuropa (ou qualquer empresa): Uma grande resposta colectiva, consciente, responsável... e unitária.
Amigona:
Ao que parece... eles estão por toda a parte! ☺ ☺
Abreijos colectivos!
Também passei os olhos pelas pobres linhas do Rangel. É incrível como há pessoas que se têm em tão alta conta e são tão(como direi?) facciosos, mentirosos e demagógicos. Pobrezitos!
Quanto ao Chora está tudo dito. Basta ler o artigo que o senhor escreveu aqui há uns meses e que tu referiste num post teu. Para ele,afinal, também não há direitos adquiridos nem segurança laboral. Isso são anacronismos a que só os comunistas dão valor.
Abraço
Como me parece que a maioria do comentadores a começar pelo Samuel não são trabalhadores da Auto Europa, queria dar-lhes uma sujestão.
Np Blogue Troll Urbano feito por militantes do BE, um deles Daniel Arruda trabalhador da Auto Europa , publicou ontem uma opinião
Para não terem dúvidas Daniel Arruda, votou contra a proposta da CT, e por isso tem toda a autoridade naquilo que escreve.
Leiam e talvez possam ficar com mais alguma informação.
Os jornais publicam aquilo que querem, como se sabe, as fontes , nem sempre são fidedignas, ou até isentas.
O que está em jogo na Auto Europa é o emprego de milhares de pessoas, da fábrica propriamente dita , e de muitas outras que dependem das encomendas desta.
Certos comentarios primam pela leviandade, e quem tem em risco o seu posto de trabalho, merece um pouco mais de respeito.
Samuel,
Como sempre, bateste onde lhes dói. Vide alguns dos comentários.
A comunicação social está na mão dos tubarões e eles, ao contrário alguns trabalhadores, sabem muito bem quem é o inimigo.
Daí o resultado: os jornais cheios das posições bondosas dos conciliadores e do patronato , e diabolizando os posições dos comunistas,mesmo que na CGTP, e ao lado desta organização sindical tenham votado trabalhadores que não o são , apenas são trabalhadores conscientes de quem os defende.
Mas a verdade é que, do "eles" têm medo é do facto de que,devido à sua coerência é notório o crescimento do PCP.
Quer eles queiram ou não ... A luta continua.
Um abraço solidário
Já tive oportunidade de escrever e comentar o impasse a que chegamos na Autoeuropa, e em todos os comentários que produzi, tive sempre o cuidado de respeitar a opinião da maioria dos trabalhadores da empresa [embora eles tenham tomado decisões que podem por em causa o futuro de outros que não se podem pronunciar sobre a situação assim em relação a este texto/comentário do Samuel, mas sobretudo em relação a alguns comentários que aqui aparecem gostaria humildemente de colocar a seguinte questão, assim alguém me responda sem frases feitas nem chavões, com clareza e sem ambiguidades. A questão é: Soberanamente e no uso do seu direito de opinião e decisão os trabalhadores rejeitaram o pré-acordo. Muito bem, fizeram-no de acordo com a sua vontade e no pressuposto de que estavam a defender os seus interesses. Eu, se fosse chamado a votar muito provavelmente teria votado contra. Não o faria de ânimo leve, mas provavelmente votaria contra, ou talvez na posse de outros dados me abstivesse ou então votasse sim. Mas eu não fui chamado a votar, nem tinha que ser, contudo, enquanto cidadão e militante de causas, uma delas a dos trabalhadores, cabe-me perguntar: E agora?
Que fazer?
O pré-acordo foi rejeitado e como vai ser amanhã?
Temos (têm os que rejeitaram o acordo) resposta para a situação? Se amanhã a empresa avançar com a não renovação de contratos (250 contratos a prazo pelo menos) vão os trabalhadores sem contrato propor uma greve de solidariedade? Vão lutar até ao limite das suas energias pela integração desse trabalhadores no quadro?
Vão cotizar-se no sentido de tornar menos penosa a situação dos despedidos?
E se não surgirem novos produtos, carros, para fazer aqui vamos exigi-los a quem?
E se, no limite suponho, houver deslocalização, como vamos ficar? E como vão ficar todas as outras empresas que dependem da autoeuropa? E os trabalhadores dessas empresas se ficarem sem trabalho, vão receber onde? Terão ao menos a solidariedade da classe operário que rejeitou, legitimamente, o acordo?
Não foi Lenine quem escreveu a teoria de dois passos atrás para dar um passo em frente?
Lenine, Vladmir Ilitch Ulianov… pois!...
Goodbye Lenine.
Jota
Excelente post.
A meu ver, este caso da Autoeuropa e das posições dos choras (e dos rangéis), coloca com muita força a questão maior que sempre se coloca aos trabalhadores: a questão desse direito humano fundamental que é o direito ao trabalho. Neste caso, os trabalhadores são alvo da mais brutal e violenta chantagem por parte de quem, no sistema dominante, tem a faca e o queijo na mão: «Queres direitos ou queres emprego?» - que é como quem diz: «Ou aceitas a minha lei, ou ficas sem emprego».
Aceitar isto, será aceitar a liquidação do direito ao trabalho.
As negociações dos trabalhadores com esta gente - necessárias obviamente - exigem uma posição de classe, sem a qual quem fica a ganhar é «esta gente» e quem fica a perder (para hoje e para amanhã) são os trabalhadores. E, a meu ver, o que falta na postura do Chora é, precisamente, essa posição de classe. E é isso, precisamente, que os media do grande capital enaltecem na postura do Chora.
Um abraço.
Anónimo das 15:34, o seu discurso é a conversa da rendição da submissão dos trabalhadores à ganância do capital, se os trabalhadores não se dispõem a enfrentar a chantagem dos patrões da Autoeuropa, amanhã estarão reduzidos a meros escravos, é que o capital como a história demonstra, não tem escrúpulos de ordem moral e humana em tudo fazer para conseguir mais lucro.
Pedro Sales, o problema é que hoje em dia o BE é uma organização social-democrata, que procura a conciliação entre os trabalhadores e o capital. Não duvido que sejam de esquerda a maioria dos seus membros, mas a sua actuação em alguns locais anda perto da traição aos interesses dos trabalhadores.
Penso que os trabalhadores da Autoeuropa e a sua Comissão de Trabalhadores saberão encontrar o caminho certo para ultrapassar mais esta dificuldade, e assinar um acordo que lhes permita minimizar as suas desvantagens mas salvaguardar sobretudo os seus postos de trabalho, respondendo desta forma (a exemplo dos acordos anteriores) aos profissionais da desgraça que do interior de sindicatos e de sedes partidárias (onde se refugiaram e hoje têm o seu futuro assegurado depois de também terem contribuído para o encerramento das empresas onde trabalhavam) apostam no fracasso das negociações, esperando como abutres a melhor oportunidade para se saciarem com o descontentamento que inevitavelmente irá provocar em trabalhadores que, depois de viverem uma relativa estabilidade no emprego se poderão confrontar a curto prazo com o espectro da deslocalização da empresa e irem engrossar as já extensas fileiras do exército de desempregados.
Joaquim Manso
O comentário do anónimo Manso - num tom ofensivo e provocatório para os sindicatos e os dirigentes sindicais que são fieis aos interesses de classe dos trabalhadores que os elegeram - e sobretudo o comentário do anónimo Jota - este usando as ideias para questionar ideias opostas - justificam um outro tipo de debate que manifestamente não cabem nesta caixa de comentários. O amigo Cantigueiro convidou-nos para comentar (assim como tomarmos uma bica e seguirmos caminho) e não para polemizar sobre este assunto, tão importante e vasto nas suas implicações (como se fôssemos almoçar, jantar, talvez até pernoitar), o que seria inapropriado.
Talvez venhamos a conseguir um outro espaço na net para o efeito, mais adequado. Será possível? Por mim, vou tentar. Até mais logo.
David
o que você e de um modo geral todos vocês têm é uma grande dor de corno!
Infelizmente, anónimo do BE, vocês sofrem de uma grande falta de formação política. Até já fazem pactos com a famigerada UGT.
Nunes, o guardião de serviço... sempre pronto a defender a sua dama, e para isso acha todas as outras (as damas dos outros) meretrizes...
Coitado, quem ama fica cego. De tanto amar não a vislumbra nas escuras ruas da cidade acenando aos homens que passam.
Anónimo, dou-te inteira razão, menos na parte da cegueira.
Infelizmente, o coitado não sou eu, mas és tu que escolheste um partido que é uma autêntica vergonha.
Nunes, deste-me razão? Tu deste-me razão? Como foste capaz? E o teu futuro rapaz, que vai ser de ti?
O Partido deixou... Cuida-te ainda acabas expulso.
Então um provocador (que sou eu) vem provocar-te e tu dás-lhe razão? Cuida-te rapaz... toma cuidado, isso consubstancia desvios pequeno-burgueses… vê lá bem onde te metes…
Fico preocupado contigo, estava a reinar um bocadinho e de repente espalhas-te ao comprido dando-me razão? Seja, se é sentida agradeço do fundo do coração e retribuo a tua gentileza, dando razão ao comentário que fazes acerca da minha escolha, a qual pode ser uma vergonha, mas fi-la em consciência e em liberdade, não me foi imposto. Tu podes dizer o mesmo? Acaso estás nas mesmas condições?
Claro dizes que sim, que a escolha é tua, etc… etc… mas olha que não, olha que não!!
Força camarada, continua vigilante a defender a honra do partido, pode ser que te safes e desta não acabes expulso.
Saudações fraternas de um esquerdista caviar, que a imprensa transporta ao colo e que assim que acabar o comentário vai a correr rubricar um acordo, pré acordo é para a CT da Auto-Europa, comigo é acordos com o Sócrates para ir já para a governação.
Faço mais ou menos o mesmo que os teus ex-camaradas que estão no governo ou como outros que por lá passaram. Se calhar um lugar como o do Pina Moura é que vinha mesmo a calhar.
Que achas?
Tu que lugar queres… aceitas o lugar de controleiro sindical?
Pobre esquerdita caviar (não fui eu que disse...)
Dou-te razão na parte que escreveste sobre as "meretrizes" que o teu "Bloco" e tua "trolha urbana" fazem parte.
Já sei que te dou alento para escrever muito e isso permite-me ver-te "espalhar ao comprido".
As tuas considerãções patéticas e dignas de dó são próprias de uma pessoa como tu que escolheu essa via política que vai acabar mal.
Estou certo disso, como também estão muitos dos meus camaradas. O último a rir é quem se ri melhor e eu hei-de dar muitas gargalhadas à conta do teu "Bloco"... ou será antes "Floco"?
Estás certo disso, como estão os teus camaradas?
Mas tu alguma vez tiveste duvidas?
Nem tens duvidas nem nunca te enganas, certo?1.
Uau, Gostei dessa da trolha urbana é fabulosa, imaginativa... Criatividade não te falta.
Quanto ao ultimo a rir cá estaremos para ver quem ri mais.
Uma coisa garanto eu não me costumo rir nos funerais, logo não vai ser no funeral do teu PC que vou rir.
Sou uma pessoa respeitosa e tenho muito respeitinho pela terceira idade... 80 e tal anos não é?
Essa do funeral é muito antiga e muito usada pelos anti-comunistas primários. Para tua informação, rapaz, também é usada pelo PNR e outros grupelhos de extrema-direita.
Por causa desse teu último comentário, terás direito ao PACP, prémio do anti-comunista primário. Podes levantá-lo em qualquer caixote do lixo da tua zona.
Ok, rapaz?
Moço, parece que perdeste as estribeiras.
Toma tento nas afirmações porque se o meu prémio é de anti-comunista primário o teu é de Social-Fascista. Queres que te explique o significado rapazola?
Tem cuidado, meu rapaz, ou será melhor, meu artola, pois Social Fascista é o aquilo que os do MRPP usam para designar os do PCP. Já vi que estou a lidar com um autêntico ignorante (uma das grandes qualidades de um anti-comunista primário).
Por isso, este diálogo contigo, meu artola, é surpreendente, pois nunca pensei que um BE também usasse o mesmo palavreado do MRPP. O Mundo não para de nos surpreender.
Surpreendido?
Não é apenas o PCTP/MRPP que designa o PCP por Social-Fascista é a pratica do PCP que legitima a denominação. Socialistas no palavreado fascistas na acção.
Sabes artola, essa do BE usar o mesmo palavreado do MRPP não é nova, eu até uso a linguagem da AOC, cada deputado eleito a esquerda do PC é uma espinha cravada na garganta do PCP. A AOC dizia atravessada na garganta do ABC.
Em que mais te posso surpreender rapazola se eu e os que pensam como eu para voces somos o que de pior à a face da terra?
Rapazola... tens muito que aprender...
Anónimo e Nunes:
Agora era a altura ideal para vocês os dois se encontrarem em qualquer lugar e à frente de duas imperiais fresquinhas (sugestão minha, apenas) conversarem como as pessoas inteligentes que são, democratas que se afirmam e gente de esquerda como se reclamam.
Aqui na caixa de comentários, parece-me que a vossa capacidade de diálogo se esgotou e, desculpem-me a franqueza, de aqui em diante qualquer um de vós só acrescentará mais coisas lamentáveis às que infelizmente já disse!
Abraço!
Tens razão Samuel, vezes há em que é preciso alguém de "fora", para por as coisas na ordem.
Vou seguir a sugestão excepto na parte da cervejinha, a minha dieta (idade diria sem subtilezas) não me permite esses excessos.
Aceito as tréguas, mas não as imperiais, pois creio não ser recomendável, por uma questão de sanidade mental, tomá-las com ex-membros do partido da estrela e do castelo. Boa sorte ao seu blog.
Não respondo a mais esta provocaçãozinha de trazer por casa, por respeito ao "dono" da casa.
Passe bem
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