domingo, 28 de junho de 2009

Cavaco Silva – O conselheiro




O brilho ofuscante do nosso Presidente mais uma vez iluminou os céus da política nacional, qual girândola colorida.

Primeiro, foi o acto de grande coragem moral, política (quiçá física) de, contra os resultados de dezenas e dezenas de “sondagens”, marcar a data das eleições legislativas para um dia diferente das autárquicas, encerrando assim o seu mais recente tabu(zinho).

Segundo, a generosidade de desperdiçar com os políticos e os partidos mais um dos seus preciosos e preclaros conselhos. Aconselha-nos Cavaco a que façamos campanhas eleitorais com juizinho, que é o que na sua cabeça quer dizer “serenidade e elevação”, mas sobretudo, que falemos de assuntos que interessem aos portugueses.

Devo confessar que com esta é que ele me tramou! Não é que eu esteja encarregado de fazer muitas intervenções na campanha... mas as poucas que já escrevi são inteiramente dedicadas a assuntos que interessam profundamente aos finlandeses, aos aborígenes da Austrália e alguns eleitores da Papua Nova-Guiné. Essa dos portugueses, nunca me passou pela cabeça!

E agora o que é que eu faço... assim já tão em cima da hora?

14 comentários:

Maria disse...

Se fores capaz de improvisar... assim, em 5 minutos...
Acho que tens treino para isso...

:)))

Abreijos

(cada vez mais gosto destas piruetas!)

Ana Martins disse...

Temos mesmo que falar que coisas que interessem aos portugueses? Que grande maçada!

alex campos disse...

A culpa é do presidente, bem podia ter avisado com maior antecedência.

abraço

Anónimo disse...

daaaaaa...

cetautomatix disse...

O que verdadeiramente me deixa encantado é o pormenor que não tem que ver com o Cavaco: o facto de o Samuel já estar, a esta distância, a preparar intervenções. Isso é o que se pode chamar verdadeiramente uma boa prática que, julgo não errar, muito raramente é adoptada entre nós. Saudações rendidas!

Anónimo disse...

Oh, Samuel!

Não faça nada de mais; porque não “è proibido apontar”, continue no Cantigueiro, dedo em riste, a desmascarar todos e todas as que, depois de fraudulentamente terem posto o “conta-quilómetros a zero” (esta está muita boa), pudicamente, se querem fazer agora passar por virgens intactas.

@braços e DIAS TRANQUILOS para todos os leitores do CANTIGUEIRO, sejam eles lá de onde forem.

Fernando Samuel disse...

Tens que ouvir com mais atenção os cavacais conselhos, é o que é...


Um abraço.

duarte disse...

Julgo que o aníbal quis dizer com isso , que tinhamos de convençer os portugueses que este rectângulo ainda é nosso, e que ainda existe identidade portuguesa e assuntos interessantes ( o futebol, as telenovelas, os concursos televisivos).
Que porra! este homem anda cá um fazedor de ideias!!!
vou roubar-te a imagem para colá-la no meu album da panini.
abraço

Pedro Bala disse...

Pedimos a todos os blogues que se unam à solidariedade com o povo hondurenho e que ajudem a romper o bloqueio informativo sobre o que se passa naquele país. Publiquemos este comunicado e divulguemo-lo entre os blogues amigos. Alerta que caminha a espada de Bolívar pela América Latina!

Este blogue condena o golpe de Estado nas Honduras e solidariza-se com o povo hondurenho e com o legitimo presidente Manuel Zelaya. Nesta madrugada, um grupo de militares golpistas invadiu a Casa Presidencial e sequestraram o presidente daquele país. A ministra hondurenha dos Negócios Estrangeiros e os embaixadores de Cuba, da Venezuela e da Nicarágua foram sequestrados à margem da convenção internacional que protege e dá imunidade aos diplomatas. Os militares ocuparam as ruas e avenidas das Honduras. Ocuparam os meios de comunicação social e cortaram a distribuição de electricidade.

Esta foi a resposta da oligarquia à vontade do governo de convocar uma consulta popular para abrir uma Assembleia Constituinte que tomasse o povo hondurenho como protagonista da sua própria história. Manuel Zelaya pagou o preço de ter decidido seguir o caminho de uma verdadeira democracia. O golpe de Estado é tão ilegítimo que a Organização dos Estados Americanos e a União Europeia já condenaram aquela acção. Manuel Zelaya foi eleito pelo povo hondurenho em 2005 e o seu mandato termina no próximo ano.

Todos recordamos o golpe de Estado contra Salvador Allende e o povo chileno. Os militares liderados por Pinochet e pela CIA afogaram o Chile em sangue. Todos recordamos o golpe de Estado executado pela oligarquia venezuelana com o apoio do imperialismo contra Hugo Chávez e o processo bolivariano. Foi derrotado pela acção do povo venezuelano. E esse exemplo ecoou por todos os países da América Latina que nestes últimos dez anos decidiram seguir esse exemplo.

Portanto:

1. Exigimos o respeito pelo mandato do presidente Manuel Zelaya
2. Respeito pela vida e liberdade do governo, de todos os seus apoiantes e dos diplomatas
3. Respeito pela decisão de abrir um processo de consulta popular para constituir um referendo para constituir uma Assembleia Constituinte
4. Um apelo a que os militares estejam do lado do povo, do governo por ele eleito e não do lado da oligarquia e do imperialismo
5. Um apelo à unidade latino-americana em torno de processos democráticas que tenham os povos no centro do poder
6. Que o governo português condene de forma clara o golpe de Estado
7. Que a comunicação social portuguesa apresente as informações sobre os acontecimentos nas Honduras de uma forma objectiva

Anónimo disse...

Fora de contexto
Vi-te no Barreiro, gostei de te ouvir!
Não te via desde os anos 70. conheci-te pela voz!!!
Não leves a mal, estamos todos mais gordinhos.

Um abraço
Lagartinha de Alhos Vedros

gabriela disse...

Para falar sobre o que interessa aos portugueses, para começar é melhor não ouvir o nosso Presidente...e fica tudo bem.

Antuã disse...

E o que é que interessa, segundo ocavacal pensamento, aos portugueses?

samuel disse...

A sugestão da Gabriela é boa! Acho que entre as coisas que é importante dizer aos portugueses estará decididamente o não darem ouvidos ao que dizem os Cavacos mais os da sua laia.

Abreijos.

Anónimo disse...

Não percebi a dica.
O que será que o sr presidente pensa que interessa aos portugueses?
Serão lições de bem trinchar um bolo-rei, subir um coqueiro ou falar das "tias de Cascais"?