"E quando agarro a madrugada,
colho a manhã como uma flor
à beira mágoa desfolhada,
um malmequer azul na cor,
o malmequer da liberdade
que bem me quer como ninguém,
o malmequer desta cidade
que me quer bem, que me quer bem."
(José Carlos Ary dos Santos)
(O poema, na sua versão integral e como vai já sendo hábito, encontra-se aqui)
7 comentários:
Leio o poema do Ary e oiço a voz do Carlos do Carmo, tão nítida...
Abreijos
É um amor tão grande e uma capacidade de criar imagens sem igual!
Ainda hoje a pedalar para a escola ia a ouvir "Os Putos" (e a cantar apesar de me faltar o fôlego pelo esforço. Das imagens de que mais gosto é a do "pardal de calções". Faz-me sempre sorrir o Ary.
Grande Ary dos Santos...confesso que ainda me arrepio cada vez que leio ou ouço recitar, qualquer obra sua!
Quanto a si, camarada Samuel, também me causa alguns desses sentimentos, especialmente quando com a sua guitarra se faz acompanhar pela grande Luisa Basto ;)
Se puder, adicione o meu blog aos seus links:
http://o-comunista.blogspot.com
Um abraço ;)
Caro Samuel,
sabe tão bem reler ARY!!!!!
"BRIGADOS"!!!!
breijkas!
Sempre que encontro o nome do Ary em qqr sitio, quando leio um poema dele, enfim tudo o que me traga esse génio à memória, é imediata a imagem dele no Palco 25 de Abril na Festa do Avante.
hÀ pessoas que partem cedo demais e com Ary assim foi.
Pois é: como diz a maria lê-se o poema e ouve-se o carlos do carmo...
Um abraço.
Maria:
É um dos "perigos"...
Ana Martins:
A andar de bicicleta nunca experimentei... mas deve ajudar bastante o ritmo. :-)))
Dias Ferreira:
Vamos então linkar esta coisa mutuamente...:-)))
Pelo meu lado, já está!
Avelaneira Florida:
Eu sei...
Boga e Axigã:
Essa é uma bela memória!
Fernando Samuel:
É uma marca muito nítida...
Abreijos colectivos!
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