Ao que parece, tanto por cá como na Espanha, existe alguma pressão vinda de cima (não, não exageremos, quando digo “de cima”, refiro-me apenas aos Bispos, Cardeais... essa gente), no sentido de baixar os ordenados aos padres. Dizem que é para fins de caridade...
Mas ó céus! Também na Igreja, quem se lixa (digamos assim) é o mexilhão?!
Primeiro, vinda de uma Igreja e de uma hierarquia habituadas à ostentação, a ideia de pedir um esforço económico logo aos padres, para além de uma hipocrisia, é demagogia no seu estado puro.
Segundo, tratando-se, como alegam, de caridade, não seria suposto ela não ser propagandeada? Ou será que o belo princípio da caridade cristã “Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita”(Mateus 6: 1 a 4) já só é praticado (infelizmente!) por alguns acordeonistas?
Terceiro... olhem... haja pachorra!
10 comentários:
Havia um dito dos republicanos anticlericais (deus os abençoe) que dizia que, em face da notória falta de padres, se deviam rachar ao meio para duplicar o número.
Esta citação adaptada é da minha inteira responsabilidade e em nada responsabiliza o autor deste blog, entenda-se.
Curioso não terem falado
dos bispos
nem do cardeal
O verbo não é bem esse de lixar...
beijo
De algumas instituições que deveriam ser respeitosas e respeitáveis (???) já nada me espanta. Sempre foi o mexilhão a tramar-se, ou a dar a cara.
Mas estes têm um aspecto tão bom que eu era mulher para ir até aí, onde eles estão, abri-los e fazer umas... migas de mexilhões.
Ao menos tínhamos o proveito...
:))
Abreijos
O facto de estarmos à beira mar e atlanticamente plantados faz com quanto a pancada os pequenos irmanados nesta dimensão, já estejam bem preparados...
o artigo do camarada jorge messias desta semana no avante! levanta o véu sobre as manobras que por i s'andam a montar...lavagem de tudo e mais alguma coisa, não sobrarão ácaros nas penas dos anjos nem pó (coca, heroína e pólvora) sobre os carcanhóis da banca...
Qualquer dia não há padres mas a Igreja Católica continuará a dominar através do dinheiro oriundo das mafias.
A igreja diz aos padres que apertem o cinto; os patrões dizem aos trabalhadores que apertem o cinto; os bispo alargam o cinto; os patrões alargam o cinto: é, como eles costumam dizer, «a ordem natural das coisas»...
Um abraço.
Que mais se poderia esperar desta (e de outras) igrejas?!
Em "nome de deus" sacrifiquem-se os mais fracos...
Deplorável!
bjs,
Sílvia MV
Abreijos colectivos!
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