Embora desejando que a explicação para esta estória não se prenda com os oitenta anos que Umberto Eco já leva de vida, a verdade é que não consigo encontrar uma boa justificação para ela.
Umberto Eco vai reescrever o seu romance "O nome da rosa" numa versão mais ligeira, para atrair novos leitores.
O potencial desta ideia é esmagador! Já estou a ver “Os Lusíadas” em versão SMS, Eugénio de Andrade todo em quadras para espetar em manjericos... e, como seria fatal, fico a imaginar que já deve estar em preparação uma versão do (belíssimo) filme “O nome da rosa”, mas feito para televisão, em formato de telenovela juvenil de fim de tarde... para a TVI.
Na impossibilidade de se poder contar com Saramago e não vá dar-se o caso de a moda pegar, meti mãos à obra e depois de muito trabalho consegui uma versão igualmente ligeira do meu romance preferido do nosso Nobel da Literatura:
“O ano da morte de Ricardo Reis”
Capítulo... tipo... único
Meu... o Rikardo estava bué da mal. Morreu. Tásse.
Fim
12 comentários:
Tu és demais...
(ou como se diz por cá, tu 'não existes'...)
Abreijo.
Boa...
Abracinho
Estou seguindo o blog ^^
Se puder retribuir, ficarei grata!
By, Nathacha Phatcholly
Brilhante!
Fico a pensar se o conceito aplicado à despesa do Estado não seria uma bela ideia...
Abraço
Bacano !
k cena marada meu !
Mas curti bué o teu post
Humor sempre crítico. Muito bom.
Um beijo.
Tá bué da fixe, meu!
Abraço
Penso que o Umberto está só a elevar a fasquia para os candidatos a adaptações futuras das suas obras.
Como O Nome da Rosa vai ser feito e refeito ao longo dos tempos, ele antecipa-se e de certa maneira protege o que tem de ser protegido.
Mas estou de acordo contigo relativamente à tua versão ligeira, que se devia aplicar a muito livro de literatura "light" e de outros tipos que anda por aí. Tanta resma de papel que se podia reduzir a um bilhetinho de "post-it".
Excelente texto!
Um abraço.
Só pode ser mesmo da idade. Acontece-lhe às vezes e é pena.
Abraço
Vai ser literatura aos quadradinhos.
Enviar um comentário