“Imagem de pessoa extremamente estúpida, com suástica”
Podia ser a legenda para esta fotografia de um jovem negro, ostensivamente estúpido, “envergando” a tatuagem de uma cruz gamada e saudação nazi. Claro que a imagem poderia sempre ser mais estúpida... poderia ter como protagonista um cigano, um comunista ou um judeu... isto se pensarmos nas escolhas de vítimas por parte do regime nazi.
Há quem, discretamente, traga estas suásticas tatuadas em locais bem mais escondidos. No limite, no cérebro. E assim chegamos ao personagem de hoje, Nicolas Sarkozy, o ridículo contrapeso europeu francês da “panzer” Angela Merkel.
Sabendo que, à esquerda, o candidato Jean-Luc Melenchon, surpreende pela capacidade de romper nas sondagens e que, ao centro (e pra aqui e acolá), o candidato do PS, François Hollande, mantem uma posição “ameaçadora” nas intenções de voto; sabendo que ainda há outras candidaturas que enchem a boca com discursos “pela França”, “pelo ambiente” e pelo que calhar... resta a Sarkozy tentar surripiar a Marine Le Pen, a cria fascista do fascista seu pai, alguns votos da escumalha que a apoia eleitoralmente. Assim, cá o temos, novamente, apostando nos temas “facturantes” da extrema direita, declarando que «há demasiados estrangeiros em França». Um clássico!
A manobra canalha tanto pode dar-lhe alguns votos da tropa fascista e de rebanhos de ignorantes, como pode tirar-lhe milhares de votos de gente moderada que não se revê nestes discursos de ódio aos estrangeiros.
A parte (quase) cómica desta questão, como bem notou alguém num blog a que não posso fazer a justiça de citar, por ter deixado “escapar” o nome... é que este grito, este “estado de alma” contra o excesso de estrangeiros em território gaulês, vem de um homem de nome Sarkozy, filho de emigrante húngaro e de mãe de orígem grega/judaica, que já foi casado com uma mulher de origem espanhola e, presentemente, com a manequim e cantora Carla Bruni, uma italiana.
Citando José Mário Branco,
“Os homens pequenos
quando são demais
não fazem por menos
tornam-se fatais
Vão por mim, que o vivi”
(“Eram mais de cem”, in “Resistir é vencer” – 2004)
9 comentários:
O problema é que esta besta provavelmente vai para lá outra vez. Porque o sistema e a mãe Merkl não o vão deixar ir embora. Por muito fascista, reles e ordinário que seja.
Isto sem falar em filhos (ditos) dele que, se calhar, tiveram intervenção activa do jardineiro português...
'Tá bem visto o ariano puro.
Um abraço
Outro a quem o pano encharcado nas trombas ajudaria a refrescar a memória...
Abraço.
Só lhe falta o bigodinho.
Um abraço,
mário
O nazismo é inversamente proporcional à estatura.
Pequeno, patético, petulante e xenófobo!
Mijei-me a rir quando vi a foto.
Onde descobre estas coisas?
Acho que esse idiota deve ser neto de Idi A mim Dada, parece com as loucuras do dito!
preto nazi??? é ignorância pura nem sabe o que é o nazismo!
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