quarta-feira, 8 de maio de 2013

Governo e corte de pensões – Que tal esta medida alternativa?



O novo presidente da UGT, Carlos Silva, perdeu-se um pouco no “emaranhado” de versões sobre o que ele próprio terá dito a propósito das declarações de Pedro Passos Coelho, quanto à possibilidade de o governo “abdicar” da nova taxa sobre as pensões.
Primeiro, gostaria de dizer que a palavra “abdicar” aplicada neste caso, soa algo estranha. Se um ladrão desistir (ou for impedido) de roubar a carteira a uma velhota que está, indefesa, sentada num banco de jardim... poder-se-á dizer que o ladrão abdicou da carteira?
Neste caso, ainda é mais deslocada, já que, como o próprio Carlos Silva afirmou, Passos Coelho não está disposto a “abdicar” do roubo das pensões “coisíssima nenhuma” (como diria o senhor Vítor Gaspar), antes exige, com a suprema lata que é seu timbre, que a oposição e os parceiros sociais assumam a responsabilidade de encontrar uma medida “alternativa” que equivalha ao montante do roubo anunciado.
Diria que Carlos Silva perdeu uma ocasião de apresentar uma medida “alternativa” que, apesar de não estar quantificada em milhões de euros, pode, a prazo, ser a solução para este e muitos outros problemas do país e que é:
Exigir a demissão deste governo e, sobretudo, o fim desta política!

12 comentários:

Anónimo disse...

Não tenho a menor dúvida em afirmar, que este intitulado líder da UGT (amarela), em nada é diferente do João Proença

Graciete Rietsch disse...

Demissão do governo é compatível com mudança de política. Não pode existir uma sem a outra, sob o risco de continuarmos a afundarmo-nos na fossa.
E esses senhores, que agora falam tanto, porque estiveram sempre caladinhos?

Um beijo.

Anónimo disse...

Este Carlos Silva,é outro sr. silva.Não gosto mesmo nada desse cabrão!!!!Aliás,é o sindicalista do bankster espirito santo(ámen)...

Maria João Brito de Sousa disse...

A cada dia aumenta o "desastre"...

Abraço!

Antuã disse...


A UGT continua igual a si própria. É urgente correr com esta gente.

Patricia disse...

Como se o PCP se fosse para o governo fizesse melhor...

Zambujal disse...

Exactamente.
Mas é preciso aproveitar a "novidade" mediática...

Um abraço

samuel disse...

Patrícia:

Atendendo a que o PCP apenas participou no governo, por escassos meses e logo após o 25 de Abril.

Atendendo a que desde sempre se bateu pelos mais explorados, pelos serviços públicos, pelos trabalhadores em geral.

Atendendo à defesa que (integrado na CDU) faz desses valores nos municípios onde é poder...

Atendendo, finalmente, às numerosos propostas alternativas que tem vindo a apresentar...este seu comentário seria indiciador de uma profunda ignorâncial.

Estou seguro de que, NO SEU CASO, terá sido apenas uma grande desatenção histórica... ou simples cegueira anticomunista primária! :-)

Saudações.

Anónimo disse...

Se o PCP fosse para o poder tenho a certeza de uma coisa, fazia diferente, e não seriam os pobres os reformados e os trabalhadores a em geral a pagar a factura.

Medronheiro disse...


Ó minha querida Patrícia porque fala do que não sabe?!... Experimente e logo se verá. apesar do PCP ter estado por poucos meses no governo acompanhado pelos PS PSD (PPD) viu-se como mudou para melhor tudo o que se passou em Portugal. Olhe que o que se conquistou nesses meses tem durado mais de 3 décadas a destruir. Eu sei que a ilustre Patrícia é muito novinha e não se lembra desses tempos mas deve informar-se antes de deitar cá para fora essas augustas asneiras.

Olinda disse...

Boa crîtica ao amarelinho!

Um abraco

Anónimo disse...

Já a demissão destes meliantes. O novo da UGT mas que bela tirada!!!...Entrou muito bem!
Saudações
Vicky