Ataca-se toda a economia que ainda estava na esfera pública, para colocar milhões e milhões nas “milagrosas” mãos dos privados, capazes de uma “gestão de excelência”.
Para arrasar o que resta de Abril ... e aumentar a competitividade do país.
Tripudia-se o conjunto de direitos dos trabalhadores, destruindo as leis do trabalho, precarizando o trabalho, desvalorizando o trabalho.
Para “flexibilizar” o mundo do trabalho... e aumentar a competitividade do país.
Ataca-se todo o universo de trabalhadores do Estado, prejudicando serviços, cobrando o que deveria ser gratuito, cortando cegamente o que não deveria ser cortado.
Para “emagrecer” o Estado... e aumentar a competitividade do país.
Produz-se uma geração de jovens condenados ao desemprego, à casa dos pais para lá dos trinta anos de idade, ou em fuga para o estrangeiro.
Para “domesticar” o povo... e aumentar a competitividade do país.
Taxa-se a miséria e as poucas perspectivas de conforto de milhares de reformados e pensionistas.
Para dar “sustentabilidade” ao sistema... e aumentar a competitividade do país.
Os resultados aí estão. Brilhantes!
6 comentários:
Há países que incorporaram na sua legislação os princípios monstruosos da Inquisição Católica.
A Inquisição Católica é um aborto, é uma aberração, no século XXI. A Igreja Católica é dirigida por monstros, por homens com uma moral igual à de Auschwitz, duma crueldade absoluta, de uma desumanidade absoluta. A Igreja Católica, chega ao ponto de «proibir» o uso de preservativos, sendo responsável, pela morte lenta de muitos homens e mulheres em África, com SIDA, que foram aconselhados a não usarem preservativo. A igreja Católica é dirigida por monstros que dizem obedecer a um Deus, que simplesmente não existe. O Deus dos católicos é tão verdadeiro como o Apolo da mitologia greco-romana.
A Inquisição Católica, está em vigor em vigor na Irlanda e na América Latina e produz crimes legais monstruosos, como o narrado a seguir.
«Uma jovem salvadorenha doente de lúpus e grávida de um feto sem cérebro foi proibida pela justiça de El Salvador de interromper a gravidez por motivos terapêuticos, assegurou na quinta-feira que os médicos lhe farão uma cesariana.
"Sinto-bem bem porque eles a vão fazer. Os médicos disseram-me que me fazem uma cesariana na próxima semana", contou à AFP, por telefone, a jovem de 22 anos internada num hospital de San Salvador. A operação acontecerá às 26 semanas de gestação.
A ministra da saúde, Maria Isabel Rodriguez, remeteu todas as explicações para corpo clínico que acompanha o caso de "Beatriz" (nome fictício pelo qual a jovem é conhecida). "É claro que a decisão de agir num momento dado está nas mãos de médicos de alto nível", disse, em conferência de imprensa.
"A interrupção da gravidez já não é um aborto, é um parto provocado, o que é diferente", acrescentou a ministra, sublinhando que se trata, finalmente, de uma "decisão pessoal" da mãe.
O caso, porém, é mais do que isso. Ganhou visibilidade na opinião público e contornos políticos, e chegou ao Tribunal Constitucional. Na quarta-feira, a máxima instituição da justiça de El Salvador decidiu que "os direitos da mãe não podem prevalecer sobre os dos indivíduo que vai nascer, e vice-versa", considerou o coletivo de juízes, lembrando que o aborto é interdito por lei neste país da América Central.» (In «DN« net)
estou em wwww.anticolonial21.blogspot.com
e coloquei este texto porque me indignou e merece ser divulgado
José Freitas:
Compreendo E APOIO a sua indignação... mas, por uma questão de urbanidade, nestas coisas dos blogues, quando "invade" a caixa de comentários de um texto, num blog de alguém, ainda que com boas intenções... fica bem, pelo menos, fingir que leu o texto que "invadiu" com o seu comentário.
Saudações.
Uma vergonha! Um assalto ao que se foi fazendo! Uma vingança de Abril! Quais palhaços, quais carapuça?! FDP!!!
Temos que ser mais claros. Não podemos confundir propriedade privada com propriedade capitalista. A minha casa é uma propriedade privada e não explora ninguém. Abaixo a propriedade capitalista!!!
Que "bons" resultados tem dado o aumento de competitividade.
Uma vergonha!
Um beijo.
É que se ao menos houvesse aumento da competitividade mas não. Nem isso, desgraçadamente porque tal equivaleria a um aumento da produção. Mas não. Os números do IVA demonstram exactamente o contrário não esquecendo os números da desgraça entre os quais o desemprego galopante e os Orçamentos rectificativos.
Este governa desgoverna, desorçamenta, destrói com a maior das leviandades.
A economia vai de mal a pior. As PME vão continuar a lançar no desemprego milhares e milhares de trabalhadores. Isto não é fascismo é barbarismo.
Agora que não há organização querem por a Segurança Social a comprar dívida Pública é o mesmo que deitar
petróleo na fogueira e ninguém trava isto?
JM
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