Todos os grandes canalhas de que a História nos dá conta, para além da má índole que os impelia e dos interesses - quantas vezes mesquinhamente particulares - que defendiam... tinham grandes “desvios de personalidade”... que poderiam ir da grande “pancada” na cabeça, até aos casos mais graves de sociopatia.
Pedro Passos Coelho, um fanático religioso dos mercados, cuja ideologia pré-fascista*, ideologia radical que embaraça até os neoliberais que o seguem e envergonha profundamente os poucos sociais-democratas que ainda militam no PSD, parece sofrer, para além disso, de uma espécie de descolamento da retina que lhe fornece a visão da sociedade.
Só esse estado patológico explica esta sua saída, segundo a qual, o ambiente de contestação geral que se vive e que não para de crescer... não existe senão na comunicação social e, de uma forma geral, no que se diz no «espaço público», sendo que, nas suas palavras, «existe um divórcio entre o que se diz e o sentimento dos portugueses».
Esta tirada, não desculpando um milímetro da extensão da sua vasta canalhice... tem já pormenores que indiciam um inquietante foco de demência!
* Lamento a brutalidade do termo... mas, para mim, alguém que não se importe de, fria e sistematicamente, dar cabo da vida a milhões de cidadãos, levando muitos deles, objectivamente, a uma morte prematura, com o único fito de defender e encher os bolsos a meia dúzia... é um pré-fascista.
7 comentários:
Não lamentes a brutalidade do termo,
mas a brutalidade do bruto...
Não poderia dizer melhor do que o nosso amigo Rogério.
Só acrescento que quando esta criatura afirma cruamente que dez mil crianças (na altura) assinaladas nas escolas com fome são o preço a pagar porque "todos os ajustamentos são dolorosos", então talvez até tenhas sido brando.
Bom final de semana para vós.
Não me digam que o filho da puta vai ser absolvido por imputabilidade.
Deste a História não rezará porque, apesar das tantas canalhices que faz, não tem estofo para ser grande.
Abraço
Pré-fascista? Será que o pré está a mais ou será brutalidade minha?
Um beijo.
Cada vez que vejo esse fulano, só me apetece dar-lhe umas sapatadas no focinho.
A melhor atitude é não comentar. Estamos a divertir o réptil...
O sadismo dele alimenta-se disto.
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