sexta-feira, 28 de junho de 2013

Marques Guedes – O “respeito” selectivo *


Parece uma regra dos novos ministros: quererem recuperar o atraso em relação aos que estão no governo há mais tempo, aumentando o caudal de lixo que lhes sai pela boca fora. Desta vez, tocou ao recém chegado Marques Guedes.
Não fossem os trabalhadores ficarem confundidos pelo facto de os membros do governo estarem constantemente a ladrar o seu apreço pelo “inalienável direito à greve” que, repetidamente, juram respeitar... Marques Guedes fez questão de esclarecer que o governo respeita mais os que não fazem greve.
Independentemente do significado "afascistado" da declaração, é uma bela originalidade! Um governo que, publicamente, admite respeitar mais uns cidadãos dos que outros.
Já sabíamos que o país está a ser governado por um bando de canalhas! Não precisavam de o confirmar, todos os dias, com uma tal “candura"!
* Devemos assumir o desrespeito desta corja... como se fosse uma condecoração!

10 comentários:

Luis Filipe Gomes disse...

Afinal todos conhecem o "Triunfo dos Porcos" do George Orwell.
O que eles antes diziam era que o livro denunciava o comunismo, nomeadamente o que chamaram estalinismo.
Como não há perigo destes senhores serem comunistas ou estalinistas; o que os lapsus linguae deles mostram é a forma convicta como vestem a pele dos heróis que dão nome ao romance. Afinal verifica-se que o que este livro de Orwell denuncia não é o passado mas o futuro, o futuro que é o nosso tempo presente. Neste livro e noutros o que Orwell denuncia é o totalitarismo; a ditadura vestida de democracia em que para bem de todos -agora diz-se: a bem da luta contra o terrorismo- tudo é legítimo desde a espionagem sobre cidadãos até à guerra, à invasão de países com interesse económico; e como hoje vemos ao rapto de cidadãos estrangeiros, à tortura e ao homicídio a distância.

Antuã disse...


Estamos fartos de bandidos.

Medronheiro disse...


Este Marques Guedes sempre foi um coirão.

Anónimo disse...

Quem foram os que fizeram greve? foram os empregados do patrão rico, os empregados do Estado, aqueles em que a constituição diz que é inconstitucional despedir. Os do privado, os que ainda têm trabalho, esses andaram com a conga às costas.

Graciete Rietsch disse...

Lapsus linguae bem demonstrativo da política de classe que eles fazem. É que somos todos iguais, mas uns(poucos) são muito mais iguais do que outros.

Um beijo.

samuel disse...

Anónimo (19:07):

Oh… coitado! A sério?!!! Não houve ninguém a fazer greve no sector privado?

Está de má fé, não sabe ler as notícias… ou é apenas muito estúpido? :-) :-) :-)

Anónimo disse...

Temos um governo composto por fascistas, e o nosso sistema é o quê uma super Democracia? Uma ditadura?

Pedro Marques

Donatien disse...

Esta greve do pessoal do lixo tem de acabar...

Olinda disse...

O que o homem gostaria mesmo de dizer ê que ê completamente contra as greves,Assim,tentou dizer isso,usando um preambulo justificativo.

Um abraco





Anónimo disse...

Este merdolas, para mim, não passa do sr. "muito bem!", que era a única coisa que se ouvia ele dizer, na A.R., antes de ser promovido a ministro. Agora, nesta nova qualidade, não sabendo o que mais havia de dizer, disse o que os outros dizem...