É um acto canalha! É um acto vingativo! É a face sombria de um governo acossado pelas manifestações, pelas greves e pela contestação vinda de (quase) todos os lados. Vendo chumbada pelo TC a pretensão de, pura e simplesmente, roubar os subsídios de férias, Passos Coelho (e o seu governo de meliantes) desobedece descaradamente à lei que está em vigor, declarando esperar por uma lei que está por fazer e aprovar, para se saber quando serão pagos os subsídios.
Numa provocação insolente, no Parlamento, diz mesmo que «está nas mãos dos senhores deputados» ajudar a decidir quando os subsídios serão pagos.
Tivesse o país um verdadeiro Presidente da República e não “aquilo”... aquele cúmplice sonso, aquele domesticado comparsa, aquele lamentável espantalho com o rabo preso nas contas equívocas das acções da SLN compradas a preço de favor, da troca equívoca de uma casa velha por uma maior e nova, no Algarve, etc., equívocos que exalam aquele inquietante cheiro a bastante mais do que “equívoco”... tivesse o país um Presidente da República, como disse... e este chefe de um bando de criminosos e traidores não estaria presente em nem mais um debate quinzenal na Assembleia da República, não por sua vontade... mas por ser posto no olho da rua!
Ou não é esta descarada disposição governamental para desrespeitar, repetidamente a Constituição, as leis em vigor, o Parlamento, os parceiros sociais e os portugueses em geral, uma das mais evidentes formas de “não regular funcionamento das instituições?”
Segundo esta teoria “revolucionária” de Passos Coelho, eu poderei assaltar um Banco em vários milhões de euros, ignorando placidamente a Lei em vigor, refugiar-me num qualquer “paraíso” sem acordo de extradição... e esperar que seja aprovada uma “Lei” que torne legal o meu assalto, para então voltar a Portugal... bastando para isso existir uma maioria de ladrões (ou simpatizantes) que a aprovem... como parece que existirá uma maioria de “nem sei bem o que lhes chamar”, que aprovarão a dele. Brilhante!
8 comentários:
Às vezes pergunto-me que diria o Ary destes filhos da puta todos, em forma de poema!
Beijo.
Ora aí está um grande post, que eu subscrevo inteiramente, vírgulas incluídas.
Eu, que neste blog, já tive algumas discussões mais ou menos azedas consigo Samuel, a propósito de alguns insultos com que você costuma presentear quem não concorda consigo.
Mas não tenho qualquer problema ou ressentimento em congratular-me com posts como este: assertivo, inteligente, lúcido e com a violência linguística que o tema merece.
Em cheio.Muito bem
Quando é que abre a caça aos ladrões?!...
Não entendo tanta passividade perante esta governação opressora e ditatorial.
Ou será que é o silêncio do entupimento da válvula antes de haver a explosão da panela?
Quando, nos tempos memoráveis que medearam entre o glorioso 25 de Abril e o miserável 25 de Novembro, cavalgávamos a esperança de, conquista após conquista, garantir um futuro risonho rumo a uma velhice tranquila, alguma vez me podia passar pela cabeça vir a assistir a este desgraçado espectáculo de sermos governados por esta cáfila de refinados filhos da puta? - Tenho consciência de , dentro das minhas limitações, ter contribuído para a concretização desse sonho muito mais que a esmagadora maioria. Mas, já perto dos setenta, tenho de reconhecer que foi pouco, muito pouco, perante a inércia dessa grande maioria que se acomoda, deixa andar, a vêr o que dá... Que povo nós somos e que pena sermos assim. Às vezes dá para pensar: Merda para isto tudo!
Este desgoverno jâ estâ a assumir
uma atitude de insolencia canalha.O pior,ê que,estao a levarnos para o fundo.Qual ê o mêrito de ser o pior governo pôs 25 de Abril?Qual ê o mêrito de fazer regredir o Paîs para indîces anteriores ao 25 de Abril? Arre ,que nao hâ meio,de os pormos na "alheta".
Un abraco
E ainda há muita gente que apoia tais canalhas. Coitados!
Embora me sirva da figura do anónimo, apenas por não ter um blogue, tenho sempre o cuidado de assinar os meus comentários, o que não fiz às 00H15 de 15Jun e só agora reparei, pelo que peço desculpa.
Rui Silva
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