É uma estória tão curta quanto “grossa”. Poder-se-ia mesmo chamar uma espécie de manual concentrado de nacional-espertismo e canalhice. Senão, vejamos:
Um grupo de herdeiros tinha na sua posse um quadro valioso, propriedade da família havia muito tempo. Ou por desinteresse na obra, ou pela confusão causada por serem 10 os proprietários, ou por necessidade de dinheiro... quiseram vender a peça de arte.
Aí é que a porca torceu o rabo! A obra era protegida, quer dizer, em circunstância alguma poderia sair do país. Logo, nem pensar nas ofertas vindas de colecionadores estrangeiros.
Começa a farsa.
1. Tentaram vender a obra ao estado português... que se declarou desinteressado na coisa.
2. Pediram ao Estado Português que, assim sendo, desprotegesse o quadro, permitindo a sua venda internacionalmente.
3. O Estado português negou liminarmente.
4. Condicionados por esse handicap da proibição da saída do país, decidiram vender por um preço bastante abaixo do valor de mercado internacional, ao espertalhaço dono de tudo o que se mexa... Pais do Amaral.
5. Pais do Amaral fez um telefonemazito para um amigalhaço... e Francisco José Viegas desprotegeu o quadro.
6. Pais do Amaral vende o quadro no estrangeiro, por uma pequena fortuna, ganhando uma pipa de massa com um telefonema e, claro, a verdadeira burla em que caíram os anteriores proprietários.
Ao que parece, segundo dizem os espertalhaços... tudo se passou dentro da maior legalidade...
Grande país!!!
15 comentários:
Não é por nada mas é do mais elementar Bom Senso ouvir o que o Viegas tem a dizer,não é verdade, Samuel?
grande demais para mim.
a aver se me piro daqui.
fosse mais nova, e já cá não estava.
vovómaria
Estamos fartos de canalhices!!!!
Pais do Amaral e Francisco José Viegas fizeram uma bela dupla. São assim os "notáveis" deste país.
Até quando?
Um beijo.
Júlio Sousa:
Pois...
Admito que ainda não ouvi nada, se é que ele disse alguma coisa... mas espero que seja uma coisa suficientemente "poderosa" para desfazer a verdadeira burla e trazer o quadro de volta.
Será???
O sujeito até escreve livros; certamente que deveria estar a recolher material e a criar matéria sendo ele próprio o agente provocador que originou que a trama do romance tivesse acontecido. Está-se mesmo a ver que o quadro afinal é uma falsificação. Claro que é uma falsificação muito antiga e de grande qualidade, mas é uma falsificação.
Mas tudo acaba bem. Tal como se espera nestes romances com estes ambientes povoados de personalidades de excelência: Assim os bons vão "tomar no cu", e os maus são mesmo empalados.
Como se dizia nos meus velhos tempos de bancario:
Gente seria e honesta,nada consta em desabono,bons para credito.
Ah Ah Ah.
Legalidade da filha da putice. Assim o povo e o património do país vão ficando mais pobres porque os capitalistas decidiram fazer mais uma negociata manhosa.
Vómito!
Chega!
.........
beijo.
Olhe que não,o homem já deu a sua versão,pode não concordar,mas já falou.
Ladrões é o que mais há.
Júlio Sousa:
Provavelmente…
Confesso (sinceramente) que não consigo aceder a nada de jeito…
Espero que não seja esta notícia:
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=3255606&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
… em que, como se pode ler, Viegas afirma «não se recordar do processo nem da forma como decorreu»
Lembrou-se, entretanto? Ainda bem! Mas pronto… deve ser problema meu, que sou um nabo com os computadores…
Saudações.
Moços,
Porque será que fico com a sensação que foi trabalho por encomenda??? Feito o trabalhinho ala qque se faz tarde. 3 milhões é muita grana. Tanta que não faço ideia nenhuma quanto será.
Abraços
O Paîs nao ê grande,nem pequeno,ê o que nos coube em sorte.O problema,ê que temos
ladroes a mais,por metro quadrado.
Um abraco
E eu pergunto, "obra protegida"?
Mas está tudo doido? Por essas e por outras é que estes manfios, como o Pais do Amaral, se vão "safando". Que tem o estado a vêr com um quadro propriedade particular?
Será o mesmo estado, que pagou milhões pela coleção Berardo, sem opinião de niguém expecializado?
Realmente, GRANDE ETADO!
E eu que tenho um Van Gogh, mad in China, que queria "enfiar" num qualquer coleccionador do burgo, mas sou burro demais para ser um burro esperto.
Mais a sério, não conhecia esta história, na verdade até nem surpreende, num país onde os burros espertos governam, tudo é possível.
Abraço
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