O Museu dos Coches, em Lisboa, vai ficar “partido” em dois. Como diz o Francisco Fanhais (mas isso é de outra estória...), «não há fome que não dê em fractura!» O antigo continua aberto e pronto a ser alugado, com meia dúzia de Coches a fazer de cenário para casamentos, baptizados e outras cerimónias e eventos com futuro ainda menos promissor. O novo, o grande, vai para a Avenida da Índia, mesmo à beira do Tejo. Custará uma pipa de massa, trinta e um milhões de euros, mas depois toda a gente se habituará à ideia, ficará lindo, enorme, cheio de turistas e a cumprir o seu papel.
Está lançada a primeira pedra. Foi lançada por Sócrates (o que, infelizmente, não quer dizer que esteja sem pecado!), a obra começou oficialmente e agora é tudo uma questão de tempo. No mínimo dois anos... mais as tão lusitanas derrapagens nos prazos e no orçamento.
Até à inauguração muitas das promessas de Sócrates serão arrumadas em gavetas e nunca verão a luz do dia... e perguntam vocês, então porquê? Porque como muito bem diz o povo, «Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coche!»
7 comentários:
Outro dia queriam que eu me associasse a uma petição para pressionar o governo a dar um orçamento para a Cultura...
Neste momento exacto da nossa vida portuguesa não acho que seja necessário... está-me a parecer que a coqueteria da nova ministra é quanto basta para animar a coisa.
Estou em dizer que é ainda mais urgente: A Paz, o Pão e a Habitação!!
Estive bem agora ou não estive?
nã me expliquei bem: um "MAIOR" orçamento...
Swt:
Esteve... ☺ ☺ ☺ mas mesmo essa frase foi um artista que a cantou! ☺
Um povo mais culto faz um país mais rico... até economicamente. Exemplos não faltam, mas eu sei que sabe...
Abreijo.
Ui! Eu sabia que me ia dizer isso que a Cultura pode mudar as coisa! Eu sabia!
Mas já reparou como o Ministério ou Secretaria da Cultura anda num revirote? Eu todos os dias vejo a espampanante ministra na TV!
Swt:
Bem... mas isso não é bem cultura. Se bem que cenários também fazem parte do espectáculo...☺ ☺
Abreijo.
É pena que a primeira pedra não seja... boomerang...
Um abraço.
Fernando Samuel:
Uma enorme pena!
Abraço.
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