domingo, 1 de abril de 2012

Zaz – Je veux, eu quero...



Esta miúda francesa, Zaz, passa a ser um dos mais rápidos regressos a este estabelecimento. Porque sim! Porque não há grandes oportunidades de a ouvir na nossa televisão, ou nas rádios, o que, embora hoje seja o dia das mentiras... parece mentira mas infelizmente é verdade.

Parece mentira que as televisões, rádios e demais comunicação social, movam céus e terra para divulgar toneladas de lixo anglo-saxónico, enquanto são sonegadas ao público centenas e centenas de obras magníficas, como a desta jovem cantautora francesa, e das italianas, gregas, espanholas, da América Latina, etc., etc., etc... e sim, também muitas inglesas e norte-americanas (não, não me esqueci dos rapazes... apenas resolvi generalizar ao contrário do que é costume, no feminino).

Bom domingo!

Hoje diz-nos a Zaz, numa tradução caseira e a correr:

Eu quero

Deem-me uma suite no Ritz, eu não a quero!
Joias da Chanel, eu não as quero!
Deem-me uma limousine, de que me serviria?

Ofereçam-me empregados, de que me serviriam?
Uma mansão em Neuchâtel, isso não é para mim.
Ofereçam-me a Torre Eiffel, de que me serviria?

Eu quero amor, alegria, bom humor
Não é o vosso dinheiro que fará a minha felicidade
Eu quero morrer com a mão sobre o coração
Vamos juntos descobrir a minha liberdade
Portanto, esqueçam todos os vossos clichés
Bem-vindos à minha realidade

Estou farta das vossas boas maneiras, são demais para mim
Eu como com as mãos... sou assim
Falo alto e sou franca... desculpem-me...

Acabem com a hipocrisia, eu, ponho-me a andar
Estou farta do politicamente correto! Olhem para mim,
Seja como for, não vos quero mal, eu sou assim
Eu sou assim.

Je veux” – Zaz
(Zaz)



7 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Lindo, alegre e crítico.

Um beijo.

trepadeira disse...

E é muito bem.

Um encanto.

Um abraço,
mário

Luis Filipe Gomes disse...

Cheia de swing, muito fresca. Apetece cantarolar.

Justine disse...

O mesmo acontece com os filmes e a literatura: o controlo do imperialismo estadunidense é quase intransponível!
Zaz, sabe bem ouvir a tua voz alegre e segura e olhar para o teu rosto fresco e lavado.
Samuel, obrigada pela apresentação:-))))Abracinho

Anónimo disse...

Belo! Perante tanta mentira a andar à solta e, tanto se lutar para que não sufoquem mais a nossa vida. É bom ouvir as canções de ZAZ.Obrigada.
Saudações, Vicky

jrd disse...

Também já passei esta na minha "rádio", só não a traduzi.
:)

idalia disse...

gosto, muito e roubei.