Este é o retrato nítido e triste de um país agredido por trinta e sete anos de contra-revolução. De sucessivos governos vendidos ao capital sem pátria. Um país destroçado por esses verdadeiros furúnculos históricos sem projecto, nem futuro, nem honra que foram o "soarismo", o “cavaquismo” e o “socretismo”, mais as fraudes "menores" que os antecederam ou que se enfiaram de permeio. Um drama ainda agravado pelo fanatismo neoliberal do bando de cangalheiros que agora tomou o poder.
É o retrato trágico de um país que definha e morre aos poucos. De um povo que desiste de se reproduzir, que seca, que se corrompe, que desiste, que se aliena... ou que vai embora.
Um país onde apenas uma minoria não se conforma e resiste... mas que queima nessa resistência uma boa parte da energia de que necessitaria para crescer... em número, em força, em confiança.
9 comentários:
Samuel,amanhã é outro dia.
Lia e pensava nos mineiros das Asturias.
Resistir e lutar crescendo.
Quanto mais dura e difícil é a luta,mais é preciso fazer das tripas coração.
Quando um amigo perde a força outro há para o ajudar,nem que seja preciso carregá-lo às costas,até recuperar.
Um abraço,
mário
Havemos de ser mais eu bem sei. Como diz o Zeca.
Bela fotografia bem ilustrativa do Portugal de hoje!!!
Como poderá o país crescer, se cada vez são menores as possibilidades de dar um futuro aos filhos que "os jovens não podem ter"!!!!
Um beijo.
Mensagem triste, reflectindo alguma natural (e justa) amargura.
Essa minoria de que falas é o que tem de ser: a linha da frente, a vanguarda que cada vez mais se ligue com todos os que (ainda) não resistem e estão à espera, alguns em desespero, alguns indignados, alguns a serem transviados para os radicalismos de direita que vêem nestas situações (históricas) a sua oportunidade...
A tua mensagem pôs-me a discorrer sobre as teclas. Deve ser um exercício constannte.
Olha... um grande abraço
também é triste, tal como a tua imagem, o deixar de acreditar, seja no que for... assim acontece comigo.
vovómaria
Não sei quem disse mas agora digo eu:
"a verdade está nas minorias".
Um abraço do aconchego da vanguarda
Lutaremos enquanto a Vida nos deixar. Depois outros continuarão.
Agora fiquei a pensar. Sim, a minoria resiste e vai continuar a resistir, e não podemos deixar que o cansaço se apodere de nós. Embora às vezes... mas é só às vezes...
Abreijos
Efectivamente a população Portuguesa residente tenderá a diminuir, se não fôr invertido este explorador e empobrecedor caminho que traçaram para Portugal.
Solução só há uma, a mudança de política sócio económica rumo a sociedade mais justa e igualitária, e aí certamente, que este retrato será outro.
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