Ainda uma jovem mulher de 33 anos, a norte americana Hilary Hahn já foi antes visita “aqui de casa”. Apeteceu-me voltar a partilhar o seu génio convosco.
Como que numa tentativa de explicar o inexplicável, Hilary diz que a sua forma de tocar e entender a música, deve-se em parte ao facto ter começado a estudar, aos dez anos de idade, com um mestre russo que ia já nos mais de oitenta anos e que não se cansava de lhe falar daqueles que tinham sido os seus mestres, fazendo-a interiorizar a sensibilidade de violinistas que abarcavam mais de um século de vida.
Se não for essa a explicação para a dimensão da sua “cultura” musical, pelo menos mostra bem o respeito que os verdadeiramente grandes têm pelos seus mestres.
No primeiro vídeo, um encore do seu concerto de estreia na Alemanha, aos 15 anos de idade, pode ouvir-se como era “fraquinha” a tocar... mas escolhi o vídeo pela escolha do guarda-roupa que, nessa altura, desgraçadamente, ainda não devia ser da sua responsabilidade.
A escolha do segundo vídeo, já dos dias de hoje, serve apenas para mostrar como ela passou a apresentar-se infinitamente mais bem vestida... embora a tocar continue a ser mesma “desgraça” de sempre.
Bom domingo!
“Gigue” (em ré menor) – Hilary Hahn
(J. S. Bach)
“Bouree” (from Partita No. 3), “Siciliana” (from Sonata No. 1)
e
“Medley trad.” – Hilary Hahn
(Bach – Bach - Charles Ives)
4 comentários:
como diria "a outra" : "ata poumas!!!!"! :)
quanto ao guarda roupa, sem comentários :)))... o resto, é realmente uma "fraqueza"!!! :))))
vovómaria
Eu gostei da "desgraça". O guarda roupa é acessório, mas quanto mais simples melhor!
Um beijo.
Gostei.
Não é para arrear a jiga mas acho que por lapso há um "gu" em vez de um "j" na "jigue".
Mas sem dúvida, Hilary Hahn fez um grande guigue, quero dizer "gig".
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