Voltando ao anúncio do roubo de parte do 13º mês a milhões de portugueses, ficou-me na retina a frase com que o Governo o classificou essa medida: «extraordinária e universal».
E assim, em apenas duas palavras, podemos apreciar outras tantas mentiras, essas sim, colossais. Senão, vejamos:
1. “Extraordinária” – Mentira! Não tem nada de extraordinário. Os governos do PS, PSD e CDS, há muito que andam a espoliar os trabalhadores. Em dinheiro e direitos... entre outras coisas.
2. “Universal” – Mentira! O facto de o Governo ter falado quase exclusivamente dos muitos milhares de pobres que não serão obrigados a pagar, não consegue esconder, nem disfarçar, a ofensiva e desavergonhada realidade dos milhares de ricos que ficam isentos.
10 comentários:
Esta é que uma verdade universal: são sempre os mesmos a pagarem e os mesmos a ficarem isentos. Uma vergonha nacional (e não só)
Já sabíamos que íamos ter mais do mesmo. Eu não sabia que havia duplos do pinóquio...
Abreijo.
A 2ª mentira é arrepiante.Quem são os milhares que não pagarão o impoosto?São aqueles que quase já não podem pagar a alimentação. E os que deviam pagar e não pagam? São aqueles a quem o capitalismo fez ricos à custa de muito,muitos pobres. Já o dizia Garrett.
Um beijo.
Hummmmm, isto está "fraquinho", muito mesmo!
Hoje vou mas é dormir, nada me desilude mais, do que, comunistas sem ideias!
:((((
(Morreu agora a minha curiosidade de ver o pcp no "desgoverno")
Abraço e bom fim de semana...
Anónimo (22:43):
"Hoje vou mas é dormir..."
Hoje???!!! :-))) :-)))
Samuel, está a perder gás? Já e o segundo comentário " desgrenhado" que o vejo deixar passar e a malta do reviralho ainda vai pensar que isto aqui é democrático!
Um "abraço" forte...
Anónimo (13:00):
Pois...
Caro Samuel.
Esta K7 já tens décadas. Apesar da minha juventude, já ouvi esta K7, dezenas de vezes. Ora o PS culpa o PSD, ora o PSD culpa o PS, mas quem está alheio a isto, e paga as favas é o POVO.
Está tudo nos conformes: a medida é isso que o governo diz e o «anónimo» também.
Um abraço.
Este povo que castigou 6 anos de herança socialista é o mesmo que consente a imposição de um novo imposto extraordinário. Como se o seu fado fosse aguentar com eternas cargas fiscais e acreditar em patranhas governativas do estilo viajar em classe económica para "dar o exemplo" - quando se sabe que a TAP não cobra bilhetes a esses membros -, ou isentar os funcionários do Ministério da Agricultura do uso da gravata para poupar na electricidade. Num passe de magia, trocaram-nos os passos, afinal não chegou o D. Sebastião, e, apesar do coelho sair da cartola, o máximo que se conseguiu arranjar é uma colossal extorsão em forma de contribuição a ser paga pelos mesmos de sempre: os trabalhadores por conta de outrem, os precários de recibos verdes, os reformados e os pensionistas.
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