Serei tudo o que quiserem
por inveja ou negação:
festarola, oportunismo
fogueira de exibição.
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
alegria, um contrato
poema de mão em mão.
Serei tudo o que disserem...
... isto e muito, muitíssimo mais, poderia dizer de si próprio o casamento, se fosse dado a parafrasear Ary dos Santos (assassinando-lhe os versos).
E perguntam vocês: estás tolo? Estou! Pelo menos é o que me apetece quando leio notícias como esta, em que uma grande instituição como é a Igreja Católica, fala com a profundidade das conversas “psicológicas” das lojinhas de aplicação de unhas de gel.
Convenhamos que tirando as mais do que conhecidas e numerosas excepções, os padres nunca sabem muito bem do que falam nestas alturas, ficando sempre com um certo ar de eunucos que, como se sabe, conhecem todos os pormenores de como a “coisa” deve ser feita, mas...
Toda esta neura vem do facto de, independentemente do que cada um pensa do casamento, desde os mais pragmáticos, aos mais apaixonados e poéticos... eu ter “apanhado” com a definição mais pedestre do dito casamento, definição que, estou certo, o autor achou linda... mas que pese embora o facto de se tratar do cardeal patriarca de Lisboa, é estúpida como os pés que a arrastam... para além de vir infectada com os habituais umbiguismo e pesporrência do Vaticano.
Não senhor cardeal! O casamento não é «uma vocação para a santidade»!
14 comentários:
Antes de comentar o assunto. Ora para quem procura o povo, o povo vai em rebanho para o circo destes filhos da mãe, destes criminosos.
Mas quem é este lacaio para falar em amor, casamento e Jesus Cristo, e é Jesus Cristo e não Deus, que isso não existe. Ai ai. Que me passo. E o povo ainda por cima vai na cantiga e em rebanho ter com estes criminosos pedófilos, e mentirosos.
O casamento é a junção de um casal que se ama e que quer partilhar a sua vida em comum, ou na melhor das hipóteses, visto que hoje em dia já não é uma vida, é meia dúzia de anos. Sendo assim viver uns anos felizes juntos, e qual santidade, qual carapuça. E mais um bocadinho estão outra vez a apregoar que não se deve fazer sexo antes do casamento. Bandidos.
Ó balhame a santinha.da.ladeira.
Fiquei abestalhada com o que li.
O mais grave de tudo é que o homem SABE muito bem do que fala, mas não sabe o que diz.
Abreijo.
Pronto , tá bem, o casamento não é uma vocação para a santidade, mas o cardeal é uma santa besta.
Eu realmente não percebo estes solilóquios herméticos que fazem estes "Senhores da Cruz".
Mas acredito que as privações a que se submetem nesta altura da quaresma (são eles que o dizem) possam toldar-lhes a razão. Quando um tipo não fuma sequer um cigarrinho quando na mesma altura se não fosse a abstinência já teria esfumaçado o maço inteirinho (julgo ser o caso do figurão em questão); quando só se bebe o vinho sem poder sequer petiscar uma buchinha de pão; ou quando se não dorme à custa de muita reza e muita oração, é natural que se veja monstros que não existem, confunde-se o Dragão com S. Jorge, come-se-lhe o cavalo, e pensa-se que o S. Jorge é a Joana d'Arc.
E santidade o que será? Será assim, digamos, santinho, como o senhor cardeal? Deus nos livre!
Deve estar a desculpar algum pecado próprio,sei lá.
Não me interessaria mesmo nada,não fossem infectar tanta gente,as babozeiras que dizem.
Um abraço,
mário
Nunca gostei de homens de saias.
O policarpo está cada vez mais Cerejeira.
Nota-se em todos os comentários um tom de que o casamento foi um passo para o Inferno,sua eminência diz que é um passo para a Santidade,se ele não é casado ,não sabe do que fala,mas se ele o diz e os comentadeiros acham que não,estamos há beira de uma "guerra" porque Samuel é tão dogmático como o Cardeal
Já vemos uma luz ao fundo do túnel.
Realmente não me estou a ver na cama com um arco de arame cromado na cabeça!
Um abraço casado já grávido
Ao nível destes comentários podia-se acrescentar...nada isto está a ficar patético óh Samuel.
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