O vasto (em talento, claro!) ministro das obras públicas do PSD e de Cavaco Silva, Joaquim Ferreira do Amaral, criou – ainda que tenha sido para si – o negócio de sonho.
Ao fim de uma certamente muito renhida maratona negocial consigo próprio, uma reunião em que só os "deuses" sabem quantas vezes terá mudado de lado da secretária, para contrapor propostas e argumentos... criou a superempresa que viria a gerir as pontes da capital do país (construídas e a construir) e, na passada, garantiu o seu lugar na presidência da poderosa empresa.
O modelo de negócio é simples. As pontes são privadas, pois o Estado não tem nada que ter pontes (desde que deem dinheiro, obviamente!). A Lusoponte cobra por cada veículo que atravesse as pontes. Se por qualquer razão o número de veículos não for o desejado pela Lusoponte... o estado indemniza a empresa, como se os veículos tivessem passado.
Desta vez, embora parecesse impossível, alambazaram-se ainda um pouco mais, ou seja: como em Agosto era costume não se pagar na ponte 25 de Abril, pagava o Estado. Como o Estado permitiu à Lusoponte cobrar as portagens de Agosto... decidiu pagar na mesma, como se os utentes não tivessem já pago. Diz que é porque está assim escrito no contrato e tal...
E um pano encharcado nas trombas?!
9 comentários:
Um pano encharcado? Só?
A roubalheira não tem limites.
Uma pessoa lê e não acredita. Ouve e não acredita. Depois volta a ler, aqui e acolá, e tem de acreditar...
Já estou a coleccionar panos!
Abreijos.
Pois,estou a coleccionar cajados.
Um abraço,
mário
A mesmíssima maioria que há um mês atrás invocava falta de dinheiro para reprovar uma iniciativa +parlamentar do PCP sobre financiamento dos estaleiros navais de Viana.
http://www.youtube.com/watch?v=_8pWfe7B-Ww
Sem comentários. Mais uma das deles!!!!!
Um beijo.
Aqueles que vêem os seus subsidios a serem sonegados, a educação, a saúde, os Serviços Sociais em estado calamitoso porque não existe dinheiro. Julgo que não é só "um pano encharcado nas trombas" que precisam, é muito mais que necessitam!...
Saudações
Vicky
E não seria mais justo uma corda em volta do pescoço, para quem vive da roubalheira, descaradamente.
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