Nunca mais poderei ficar vagamente divertido com o ar de mujique sob o efeito de alucinogénios, ou o tão “original” timbre vocal e pronúncia e, no geral, as reportagens ridículas de José Milhazes!
Na verdade, um conjunto de pormenores foi-se acumulando de tal forma ao longo de anos, que agora, sempre que o “historiador” e repórter Milhazes aparece na televisão, a única coisa que vejo é um amontoado de dejectos indeterminados que, por qualquer ironia da Natureza, não só se mexe, como emite sons.
Tinha pensado não colaborar nem com uma linha de texto que fosse, para apreciação do seu mais recente livro, “Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril”, mais um crime sem perdão cometido sobre as árvores inocentes que foram sacrificadas para produzir o papel usado no livro. Ainda assim, como alguém escreveu tão bem sobre a coisa, poupando-me quase todo o trabalho... aqui vai:
Trata-se de um texto, descoberto no blog do Vítor Dias (que também lhe deu umas boas caneladas!), escrito por João Vasconcelos Costa, uma pessoa que (se lerem o texto atentamente) não pode ser acusada de ser propriamente simpatizante do PCP... mas que, tal como muitas outras pessoas inteligentes, não gosta de ser tomado por atrasado mental. Está aqui tudo...
Presumo que para o infeliz Milhazes, que pensava poder brilhar perante os donos com mais esta abjecção, os ecos negativos que chegam de lados tão heterogéneos quanto ao posicionamento ideológico, seja uma desagradável surpresa.
Acho que os possíveis ganhos monetários de Milhazes com a venda do livreco, num país com vendas de livros ao nível da indigência, não poderão, de todo, compensá-lo por constatar a crua verdade: a confirmação do autor como um aldrabão vulgar, um caluniador, um canalha... e ainda por cima, dolorosamente incompetente.
Sim! Só uma espessa incompetência pode explicar que as mentiras, calúnias e canalhices em geral, escritas no livro, sejam cometidas num estilo tão “redacção da terceira classe”, tão “estória da carochinha” e tão, tão ridículo... que fazem rir até as pedras da calçada.
13 comentários:
A crîtica de Josê Vasconcelos feita ao livro do "Zê-Milhafre",revela bem o carâcter deste.Assim se fazem as cabecas dos anônimos.Fica a pergunta,feita por Sêrgio Ribeiro:Josê Milhazes,hidtoriador ou aldrabao?
Um abraco
gostei imenso destepost. as mentiras nunca levaram a nenhum!
http://adoninhafedorenta.blogspot.pt/
Também li o comentário de Vítor Dias que me suscitou um verdadeiro asco por esse Milhazes.
Um beijo.
Fazem rir, mas o senhor só ladra.
Não li nem lerei o livro de Milhazes. mas já o decidira não o fazer,pois o simples facto de Crespo se ter interessado por ele e ter entrevistado o autor ...é muito mau sintoma, na minha opinião.
Através deste teu post acabei por ler mais três textos em que deixei comentários.
Não me agradou Vítor Dias ter trazido à baila factos da vida pessoal de Milhazes: não interessa para o tema em análise e devemos ter uma postura diferente de quem criticamos.
Fiquem bem
Caro Samuel:
Estamos todos a perder cera com este ruim defunto pargo à linha. O vulto mental do coiso não merece tanto: o tipo é inculto, escreve mal e, francamente, duvido que tenha qualquer doutoramento, não lhe chega a bronquidão. É deixá-lo. Depois da esfrega dada pelo Victor Dias e pelo outro amigo, da desmontagem a frio, o palimpsesto do alarve nem para enfeitar estantes, nem para a mesa cabeceira de analfabetos. Deixemos a podridão à podridão e ocupemo-nos do que interessa para já: correr chuchas e mijados das Autarquias onde já fizeram estrague que chegasse, os filhos de galdéria.
Abraços
Luis Nogueira
José Milhazes, o Cavaleiro da Triste figura.
Conclusão, NINGUÉM leu o livro do Milhazes, nem o Vasconcelos Costa, que a propósito considera o Maio de 68 em Paris, UMA ANAQUEIRADA,mas já todos o consideram uma perfeita m.....
Depois admirem-se, que vereadores do PCP se passem com armas e bagagens para o PSD , como sucedeu em Cascais.
Para criticar, e o livro do Milhazes tem muito para criticar, é preciso lê-lo.
E nem o comunicado do Major Sousa e Castro está livre de uma critica severa, pois tambem ele contém muita coisa que não é exacta.
Esquece a Fuga dos Pides de Alcoentre, e refere um julgamento exemplar dos PIDES, irónico, pois praticamente nenhum foi condenado.
Já me tinha insurgido contra o personagem quando foi entrevistada na sic.
Agora só digo que é um nojo!
Abraço.
Ainda assim, há quem acredite. E não devem ser tão poucos quanto isso.
Já cá faltava o Augusto a sair em defesa do Milhazes.
Os ressabiados estão uns para os outros. Entre estes anti-comunistas e os salazarentos há uma curiosa sintonia e não é por acaso. É um ódio de classe.
O Augusto é um aldrabão. ainda há pouco falei com o vereador da CDU e não é nada do que diz esta augusta figura.
Não li o livro.E não gostei.
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