sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Colégio Militar – Qualquer coisa... desde que se calem com a porra do anúncio!


Não fiz o serviço militar. Não digo cumpri, pois isso já suporia a admissão de estar obrigado a tal. Acho que apenas em ocasiões absolutamente excepcionais é que um país pode permitir-se dispor das vidas dos seus jovens... e apenas naqueles casos muitíssimo raros em que se pudesse considerar a guerra em causa como justa. A guerra do “meu tempo”, que matava os meus colegas de escola e os jovens de Angola, Guiné e Moçambique... não o era!
Isto para dizer que exceptuando aquela pequena janela que, por um curto espaço no tempo, se abriu em 74, por mais que goste deste ou daquele militar enquanto ser humano, a vida militar não me diz coisa alguma, não tenho qualquer respeito pela chamada disciplina militar (que não passa de autoridade cega e brutal) nem pelos famosos “princípios” que na maior parte dos casos não passam de formas de aplicar a lei do mais forte, nem me comovo por aí além (embora respeite) a arreigada camaradagem que ainda hoje une os militares que fizeram a Guerra Colonial... já que ela é fruto, simplesmente, do violento trauma vivido em grupo, em que cada um dependia do companheiro de armas para se manter vivo.
Ainda por cima, quase todos os tais militares “diferentes” que assomaram à tal “janela do 25 de Abril”, não tardaram a ser afastados, ostracizados, colocados em prateleiras, ou mesmo humilhados depois de morrerem, como foi o caso do Salgueiro Maia, o herói “inconveniente” a cuja viúva o miserável calhordas Cavaco Silva negou uma pensão... enquanto as concedia a “pides”.
Resumindo, tanto me faz que exista o Colégio Militar, como não! Tanto me faz que haja não sei quantas ruas com os nomes de ex-alunos... como que as ruas passem a ser numeradas à moda do centro de Espinho. Tanto me faz que os alunos do Colégio Militar andem vestidos de pequenos paquetes de um qualquer hotel de luxo (que explore trabalho infantil), como que passem a vestir-se de entregadores de pizzas.
Sendo assim, quer seja para "matar o colégio", o tremendismo encontrado para definir a entrada do demónio na forma de raparigas no colégio, se bem entendi a estorieta, quer seja para manter como está... qualquer uma das duas opções que faça parar a difusão do anúncio nas televisões, com a insuportável lamúria sobre o “bendito” colégio e o desfile de “notáveis” a tremelicar de emoção indignada... terá o meu incondicional apoio!

38 comentários:

Anónimo disse...

Uma instituição de valores e prestigio, é natural que os democratas assassinos da nação a queiram extinguir.

Uma instituição que preza a nobreza de espírito, a lealdade, a honra, a tradição,a honestidade a a identidade nacional, é óbvio que um comunista nunca poderá defender tais causas.

Fica bem patente, com este post, que autor desta triste peça é um imbecil degenerado, um individuo sem alma nem pátria. Oco e vazio.


Aguenta, Cantiguinhas. De vez em quando tens de levar nessa cabeça.

Graciete Rietsch disse...

A estrutura militar só interessa quando está do lado dos seus irmãos, o POVO.
Precisamos de novo a aliança FORÇAS Armadas-POVO.

Um beijo.

Anónimo disse...

E vão dois...

Rui Silva

samuel disse...

Anónimo (00:06):

Pois é… pobre criatura anónima…

É lamentável que os perturbados mentais e imbecis como você, achem que têm o exclusivo da defesa do patriotismo. Depois pronunciam-se, anonimamente, claro, e saem bostas como esta que acabou de escrever.

Em que é que a fusão de ensino para rapazes e para raparigas - POIS É DISSO QUE SE TRATA, APENAS, SEU INFELIZ! - acaba com a lealdade, a honra a honestidade e a identidade, sua pobre besta quadrada?

Você sabe lá o que é isso, seu pedaço de asno!

Onde é que lhe ensinaram que a misoginia é uma qualidade, sua anta?

Vá… volte para a toca, desgraçado! :-) :-) :-) :-)

Anónimo disse...


esta "luta" só dá pra rir :)))
mas sim, tirem o anúncio! pleeeaaaaseeeee...

vovómaria

Anónimo disse...

Com é possível que exista uma tal besta ignorante como você.???? O que é que sabe da vida e dos valores militares? Como é possível um cidadão ter semelhante capacidade ofensiva QUANDO NÂO PERCEBE NADA DO ASSUNTO NEM NUNCA VIVEU A REALIDADE MILITAR? ALiás dar calinadas em vários assuntos é uma das suas especialidades. Sua besta inútil, então e o exército soviético já lhe agradava? E o da Coreia do Norte? E o cubano? Não assino porque você não é digno de assinaturas. Não merece essa honra, seu cobardolas blogueiro.

José Oliveira disse...

O trauma da Índia ficou bem marcado na nossa oficialidade. Como a situação na Guiné e Moçambique estava por meses, o medo da derrota no terreno impulsionou o 25 de Abril, onde desde Jaime Neves a Salgueiro Maia participaram, depois veio o 25 de Novembro onde tudo se esclareceu e cada um ficou no seu nicho. Não foi pelos nossos lindos olhos que se movimentaram muitos deles, foi o terror à derrota militar, na Guiné primeiro, os mísseis desarmaram a nossa principal vantagem, a aviação. Em Moçambique a guerrilha já tinha passado o Zambeze para sul, praticamente já havia guerra no centro. Já agora quem é que correu com Vasco Gonçalves naquela célebre assembleia em Tancos não foram os que prezam "a nobreza de espírito, a lealdade, a honra, a tradição,a honestidade a identidade nacional".
Houve militares que estiveram sempre com o lado certo, o povo, mas por isso pagaram bem a sua ousadia, como Salgueiro Maia, que de comunista não tinha nada, só não esteve com a direira...

Anónimo disse...

Pois é amigo Samuel, os gajos, fascistas? Salazaristas? são tal como as ervas daninhas que crescem nos vasos de um dia para o outro sem se dar por isso.
Nada sei de colégios porque com 12 anos já era um trabalhador por conta de outrem como agora se diz.
Muito novo cheguei a uma serração em Lisboa vindo do Alentejo e um dia os pratos das máquinas estavam cheios de papeis comunistas, isto por volta de 1961.
Em 1969, cerca de 12 soldados enchemos o RAL-4 em Leiria de propaganda do MDP/CDE que o Dr. Vareda nos tinha dado para trazermos para Lisboa. Como éramos soldados era mais fácil de transportar e lá vinham eles na camioneta ao pé dos pés mais um abaixo-assinado que tínhamos preparado para enviar ao Ministro do Exército. Chegámos a ter mais de 250 assinaturas.
Fui para a Guiné e em Bissalanca na BA 12 passávamos a vida a cantar as músicas revolucionárias da época dactilografadas por mim num livrinho com mais de 60 cantigas.
Em pleno alto mar, entre 13 e 20 de Agosto de 1969 a bordo do UIGE cantávamos tudo o que era de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira ...Tive a sorte de ter comprado uma viola que nunca soube tocar mas que um camarada sabia e tudo se cantava até o Diogo Neto nos ter proibido de o fazer.
Falar de solidariedade entre militares foi coisa que nunca nos tocou. Nunca demos um tiro a sério e procurei aprender árabe com um pedreiro, o Silva, trabalhador civil da BA 12 enquanto eu lhe ensinava português.
Quando lhe perguntei se sabia quem era Amílcar Cabral desapareceu para minha tristeza. Bem o procurei por todo o lado mas nunca mais o vi.
Há uma certa graça na minha sorte militar. A Base tinha sido atacada antes de eu chegar e só voltou a ser atacada quando eu já estava em Lisboa.
Estes são os meus colégios e para chegar à Patrício Prazeres onde estudava de noite e a primeira coisa que fiz com 14 anos foi um abaixo-assinado a pedir a saída do professor de Geografia porque não ensinava nada.
Os 3 mentores da acção foram chamados ao gabinete do Director que satisfez o nosso pedido e vendo a nossa ingenuidade disse apenas que aquilo era qualquer coisa num copo de água,
Mas nesta escola que funcionava das 19-45 às 23,35 a maior parte das aulas eram passadas a dormir porque o cansaço tomava conta de nós e depois ainda havia os trabalhos de casa e deitava-me sempre por volta das 3 ou 4 da manhã. O pior de tudo era a Caligrafia e os borrões com os aparos bico de pato, cursivo e cursivinho.
Monteiro

samuel disse...

Anónimo (00:46):

Pois é, meu "caro" não sei quem…

As caixas de comentários dos blogs e jornais estão cheias de heróicos ratos, cheios de vontade dar a cara, sair dos esgotos em que vivem, assinar o nome e tudo… só não o fazem porque aqueles que se identificam quando escrevem… não merecem "essa honra", porque, claro… são, eles sim (e eu não escapo ao veredicto), uns "cobardolas", como você tão certeiramente afirma.

É uma caso muito estudado, esta forma vil que nós temos de coartar o vosso direito à assinatura, à claridade, à fama, a ter um nome como as pessoas…

Agora havia de dizer-me em porque cargas de água é que o simples facto facto de o Colégio Militar poder passar a ser misto, justifica esta sua diarreia descomunal de idiotice.

Pode manter-se escondidinho debaixo das saias do anonimato, porque eu não sou "digno de assinaturas"… :-) :-) :-) :-) mas diga lá! Em vez de vomitar asneiras… diga! :-) :-) :-)

samuel disse...

Monteiro:

Os nossos verdadeiros heróis, seja na guerra seja na luta do dia a dia, não são os generais de aviário, nem os valentaços anónimos a cuspir patrioteirismo grunho pelas ventas. São seres humanos normais...

Belo relato!

samuel disse...

Anónimo (00:46):

Por lapso, acabei por não responder às suas três perguntas sobre o meu hipotético gosto pelos exércitos de países "exóticos", perguntas que me pareceram um resquício de curiosidade a querer atravessar a espessa carapaça craniana.

Vou responder-lhe, apesar de você ter feito as perguntas com os cascos.

1. Exército da União Soviética - Sim
2. Exército da Coreia do Norte - Nem por isso…
3. Exército de Cuba - Sim!!!

Não lhe explico o porquê das opções nem as suas diferenças, pois pela sua verve… não me parece que tenha, de todo, cérebro capaz de "processar" a informação em tempo útil… e eu já não vou para novo. :-)

Passar bem.

Anónimo disse...

esse seu "nem por isso" é de um inacreditável cinismo que revela bem o seu caracter e a pessoa que você é.

Antuã disse...


Para que os anónimos ignorantes não digam asneiras tenho a informar que o PCP votou contra o fim do serviço militar obrigatório, posição com a qual concordo plenamente. Podemos considerar o serviço militar obrigatório como o povo em armas ao passo que o que temos agora em muitos países são forças mercenárias que jamais farão um golpe de estado a favor do povo mas estarão sempre disponíveis para o agredir. é só uma questão de dinheiro. Sem o serviço militar obrigatório privatiza-se a guerra.

Anónimo disse...

ao contrário do que diz ("POIS É DISSO QUE SE TRATA, APENAS, SEU INFELIZ!", nesta questão está bem mais que a entrada de raparigas.

Quanto mais não seja pq desde já se expropria os terrenos e mosteiro de odivelas para entregar a privados e para por lá montar hotel de charme. Há demasiadas intenções de negociar imoboliário por trás desta questão, ou acredita naquilo que Aguiar-Branco diz?

Anónimo disse...

"
1. Exército da União Soviética - Sim
2. Exército da Coreia do Norte - Nem por isso…
3. Exército de Cuba - Sim!!!
"

É tão tolo este cantiguinhas.

Em vez de defender Portugal dos abutres internacionais vem para aqui dar loas a coisas que nada tem a ver connosco.

E O Exercito Português?É para lhe cuspir em cima,é?Os que deram a vida para que nação existisse, e o próprio cantigas pudesse ter um blog dedicado á estupidez.

Tão tolinho que até dá dó!

Anónimo disse...

Deixo-te este comentário para que sintas bem. Sou capitão de Abril e com os meus 65 anos quero-te dizer que te enfio um murro nessa puta dessa cara quee te fôdo meu filho da puta e sem dúvida que te digo que estou à vontade para te enfeixar de tal maneira nesse dedos que nunca mais dá para escreveres alarvidades meu cabrão de merda. Põ.te a pau que sei por onde andas e o que frequentas. A partir de hoje olha bem para os lados e para trás....... Começa amanhã 14 a vigilância.... não te vais aguentar até ao final do mês....ok


com abril sempre...perseguindo filhos da puta eternamente seu cabrão . não aproves isto é só um aviso meu cabrão.... queres o meu mail


cacetadaparafalhados@hotmail.com

Voz de Abril

Reaça disse...

Ser-se marxista-leninista em Portugal democrático é ter "o céu-na-terra".

Na França também não é mau, no resto da europa não sei se ainda haverá esta política soviética.

samuel disse...

Anónimo (06:45):

Ah… sim?! Então e porquê? :-)

samuel disse...

Anónimo (10:00):

Eu sei que o senhor sabe que o texto era apenas uma piada a implorar que acabem com o anúncio na televisão… e que o resto me é absolutamente indifefrente.

Logo, não é estúpido! Está apenas a armar-se em… por qualquer razão que lhe dá jeito.

samuel disse...

Anónimo (11:52):

O que tinha para dizer sobre o exército português, disse-o quando lembrei, com grande agrado, os militares de Abril… e quando considerei que uma guerra (embora raramente) pode ser justa… sua anta!

Foi-me perguntado directamente o que penso sobre eses 3EXÉRCITOS E APENAS ESSES, sua anta!

Foi apenas o que respondi… sua anta!

samuel disse...

Anónimo (13:30):

Pela sua linguagem de caserna, meu "caro", não ficam quaisquer dúvidas de que passou bastante tempo na tropa, tenha lá sido onde ou quando.
O resto do comentário, prova apenas que,primeiro, há "capitães de abril" para todos os gostos, segundo, que ou não percebeu o que escrevi… ou não percebeu o que foi ser um "capitão de Abril".

Eu sei que houve militares "em abril" que se revelaram vulgares fascistas, que só entraram no movimento para safar o coiro da guerra (e ainda bem que o fizeram!)… mas que sempre se cagaram para qualquer coisa que tivesse que ver com o 25 de Abril… logo o seu comentário não é uma surpresa.

Passe bem.

Anónimo disse...

Nota-se que não foi à tropa. A tropa ensina boa educação entre muitos outros valores que desconhece. Pode ficar descansado que este seu rol de insultos vai ser lido por muitos dos meus camaradas de armas, aqueles que deram antes e depois de Abril- como eu- o corpo ao manifesto. Com honra. Você deu o quê à Pátria, ao contrário de muitos camaradas do seu partido, esses sim a darem o lombo deles e das famílias? Se não fosse tão demagógico saberia o que realmente se passa com o Colégio Militar. Saberia que a questão de fundo não são raparigas. Já está impresso e vai circular. Esta ofensa não pode passar em branco. Você não presta. Nem a respeitar os adversários aprendeu.

samuel disse...

Anónimo (17:12):

"Nota-se que não foi à tropa" - diz o meu caro anónimo.

Embora o senhor o tenha feito involuntariamente, é, efectivamente, a única coisa verdadeiramente simpática que me diz no seu comentário tão irritado.

Na verdade, lamento tê-lo ofendido a esse nível… erro cometido pelo facto de me esquecer o quanto o vosso amor à tropa é cego e imenso, por contraste com a minha indiferença pelo vosso universo. indiferença que nada tem que ver com aversão ou falta de respeito pelos militares que REALMENTE fizeram alguma coisa pelo país, para além de insultarem alguém, anonimamente, ameaçando partir-lhe isto e aquilo e fazer e acontecer.

Mesmo entendendo a amplificação desmesurada que estas coisas têm, na internet… fico sem entender em que é que as ameaças de violência física e de perseguição, honram o vosso código tão elevado e, supostamente, digno de ser respeitado e seguido.

Há, decididamente, qualquer coisa no encanto da tropa que me escapou… e, visivelmente, qualquer coisa no código de conduta e comportamento em sociedade de um verdadeiro militar (pelo menos segundo a propaganda), que o meu caro também deixou passar ao lado.

Fiquemos assim…

Pintassilgo disse...


Como é que eu sei que uma besta que por aqui apareceu é capitão de abril?!... Claro, que houve capitães que entraram no 25 de Abril porque , sendo do quadro permanente, faziam comissões atrás de comissões. de guerra e de tropa percebo eu que por lá fiquei com 100 por cento de incapacidade. Não concordo totalmente com o Samuel mas tenho que o respeitar. Se não fosse o serviço militar obrigatório os capitães do quadro permanente não teriam aprendido nada com os oficiais milicianos pois foram estes que levaram o espírito de Abril para dentro dos quartéis. Não foi por acaso que a seguir ao 25 de Novembro a 1ª. coisa que fizeram foi correr com os oficiais milicianos.

Anónimo disse...

Então esses 'militares' patriotas nada fizeram pela perda de Soberania do país?
Ah,pois é as luvas dos armamentso e até dos submarinos.....

Imensos ideais altruístas...

samuel disse...

Pintassilgo:

É mais por aí, de facto…

Podíamos ficar a conversar sobre isso, longamente, enquanto fossemos "decilitrando" qualquer coisa bem fresca… :-)

Ainda assim, apenas para precisar um ponto, a minha defesa do fim do serviço militar obrigatório é coisa recente. Na verdade, exceptuando uns serviços mínimos de vigília da águas territoriais, ajuda aos bombeiros nos incêndios, ou missões internacionais que sejam REALMENTE humanitárias… não vejo porque é que um miúdo de vinte anos há-de ser OBRIGADO a ir defender os interesses da política externa dos EUA em cenários de guerra… e ainda por cima, sendo nós a pagar essa ajuda militar aos norte-americanos.

Este é apenas um pormenor. Haveria mais… mas, francamente, quando tivermos oportunidade de nos sentarmos a beber um copo e a conversar, espero que arranjemos assuntos mais divertidos. :-) :-) :-)

Abraço.

Medronheiro disse...


Não sendo eu, como se sabe, amigo do actual governo duvido que se justifiquem 3 colégios militares, a saber o Colégio Militar, os Pupilos do exército e o Instituto de Odivelas. Aliás, o ensino segregado em relação ao género é coisa do passado.

Anónimo disse...

Não comece a tresler onde não há motivos de tresleitura e ainda mais treslendo quem lhe chama a atenção para um estúpido alinhamento com as teses do Governo.

Com o seu texto o que V. consegue é ir em defesa da campanha que Aguiar Branco e Berta Cabral vão fazendo de que o que está em causa é a admissão de raparigas (já ouvi ex-alunos admitindo-o, sem qualquer drama e não não sou, nunca fui, nem tive parentes alunos do CM, nem tenciono vir a ter) quando o que está em causa é o saque de terrenos públicos para vender aos amigos.

Ass.: o anónimo das 10h00.

samuel disse...

Anónimo (21:43):

(estou tão farto de comentários anónimos!!!)

Pois será… mas então por que raio é que o vídeo das televisões, com a choraminguice dos notáveis, só fala do dar cabo da instituição, da escola, do patriotismo… ???

E se temos TRÊS colégios militares e ninguém, ao que parece, quer agora admitir o tão passadista elitismo do ensino discriminado por género… para que diabo quer o Estado os terrenos, se um colégio chega E SOBRA?

Venda-se a merda dos terrenos e poupe-se nos cortes das pensões de quem nunca teve hipótese de frequentar a escola "selecta" dos senhores dos não sei quantos "nomes de ruas de Portugal"!

Anónimo disse...

A não ser que os generais sejam comunistas, da urss, de cuba ou ( talvez, com um bocadinho de esforço...) da gloriosa coreia do norte.

Nesse caso os generais já são "nossos verdadeiros heróis".

Bolota disse...

Anónimo 13:30

Se és capitão de Abril, maus como as cobras e valente como se nota…porque entras como anónimo???
Olha que os tempos da clandestinidade já passaram. Dá a cara homem de deus porque assim fazes dos capitães de Abril, uma cambada de palermas, coisa que não merecem.

Sabes como se chama a tipos como tu em Baleizão??? Vivaço armado ao cagados

samuel disse...

Anónimo (22:15):

Isso é que foi uma "aberta", caramba!!!
Finalmente, percebeu a mecânica da coisa!… :-) :-) :-) :-)

Bolota disse...

Samuel,

Gastar cera com rui defunto...fosse eu e como democrata que sou e até sou, estes anonimos todos e que ainda por cima não prestam, já estavam a pastar caracois á´canos...

Abraços

Anónimo disse...

Uma pessoa até se perde com tanto anonimato (de facto).
Ficou-me a bailar, àcerca dos tais anónimos, uma expressão utilizada pelo primeiro (comentador e anónimo): "Cantiguinhas".
E lembrei-me de ter visto esta expressão no facebook, utilizada por uma comentadora de apelido Mendes, numa polémica sobre o Toy e não sei que mais.
Será coincidência?

Rui Silva (e não anónimo...)

samuel disse...

Rui Silva:

Acho que sim… não deve passar de uma coincidência. :-)

Os anónimos de que fala são o que são… e a senhora em causa é, também ela e à sua maneira … aquilo que é! Há muitos anos!

Eles, fazem zelosamente aquilo que acham ser o seu trabalho, insultando-me.
Ela foi apenas infeliz, pois acho que nesta altura "render-lhe-ia" bastante mais conseguir manter o "cenário" de esquerda… em vez daquilo que fez. :-) :-) :-)

A escolha partilhada do "Cantiguinhas" como tentativa de insulto, mesmo revelando um traço de carácter que lhes é comum… não passa de coincidência.

Saudações.

Anónimo disse...

ou isso ou então metidos no campo pequeno ou até, quem sabe, encostados a uma parede...

Anónimo disse...

Acontecerei nesta página (blogue) como Vlad, mas, o meu nome é Adolfo Borges para que nunca por anónimo me conheçam.
Traz -me á mesma uma publicação acerca da nobilíssima ( para quem a tem como tal) instituição : Colégio Militar.
O Samuel que tenho o prazer de conhecer e ele certamente não tem o prazer de me conhecer a mim, porque como diz não vai para novo e decerto não consegue reter toda a gente que o felicita pelo seu trabalho escreveu um artigo que tem por titulo “ Colégio Militar…Qualquer coisa desde que se calem com a porra do anúncio”.
Do tanto comentários que vi – eu um adepto da non violence- despertou-me o vernáculo inflamado de um suposto capitão de Abril que ameaçou nestes termos o cantautor Samuel:

“Anónimo disse...
Deixo-te este comentário para que sintas bem. Sou capitão de Abril e com os meus 65 anos quero-te dizer que te enfio um murro nessa puta dessa cara quee te fôdo meu filho da puta e sem dúvida que te digo que estou à vontade para te enfeixar de tal maneira nesse dedos que nunca mais dá para escreveres alarvidades meu cabrão de merda. Põ.te a pau que sei por onde andas e o que frequentas. A partir de hoje olha bem para os lados e para trás....... Começa amanhã 14 a vigilância.... não te vais aguentar até ao final do mês....ok


com abril sempre...perseguindo filhos da puta eternamente seu cabrão . não aproves isto é só um aviso meu cabrão.... queres o meu mail


cacetadaparafalhados@hotmail.com

Voz de Abril”

Ora, conhecendo eu o Samuel e como ele afirma e bem que não vai para novo e talvez até tenha mais jeito para dissertar intelectualmente do que para a desinteligência da mocada, queria deixar esta singela missiva ao capitão anónimo…para que sinta bem!!!

Não sou capitão de Abril mas sou mestre de artes marciais há 21 anos e com os meus 40 anos quero-te dizer que te enfio um murro nessa puta dessa cara que te fôdo meu filho da puta e sem dúvida que te digo que estou à vontade para te enfeixar de tal maneira nesse dedos que nunca mais dá para escreveres alarvidades meu cabrão de merda. Põ.te a pau que sei por onde andas e o que frequentas. A partir de hoje olha bem para os lados e para trás......Começa amanhã 14 a vigilância.... não te vais aguentar até ao final mês....ok
Ora aproveitei o texto do referido jumento ( que espero ver publicado assim o Samuel o permita) sendo que farei algo diferente, deixo o meu contacto para o capitão marcar encontro para eu lhe rebentar a tromba toda 

Obrigado

Adolfo Borges – 40 anos – Jurista Português – Natural de Lisboa( Residente na Povoa de Varzim- militante 109110 do PCP - Telefone:933966260

Luís Neves dos Santos disse...

Ora até que enfim que leio alguma coisa com sentido acerca do tema "Estabelecimentos Militares de Ensino". Obrigado Samuel.
Conheci o Ten.-Cor. Cav.ª Salgueiro Maia no dia em que - cumprindo a minha obrigação - fiz serviço de Cadete de dia na Escola Prática de Cavalaria, acompanhando o Oficial de dia, à Messe de Oficiais em Dezembro de 1984, em Santarém. Tivemos uma troca de palavras interessante. Era visível o seu estado de desânimo. Por não ter função atribuída, começou a fazer a recuperação de antigos blindados e, assim, fazer um museu da Cavalaria Portuguesa do sec. XX.O ostracismo a que estava condenado pelo comando da EPC era por demais evidente: Um Barroso, um Barrento e um Goulão de Melo, nunca o vergaram. Tive funções de destaque no Exército (para um mero Oficial Miliciano), quando o Sr. Silva era PM e o Sr. Soares PR. Na altura apropriada, abandonei as Forças Armadas. Por mero acaso, no dia em que faleceu, estava a trbalhar em Castelo de Vide, sua terra natal. Quando ouvi a notícia da sua morte, tive de estacionar o meu carro. Foi a primeira e única vez que chorei a morte dalguém que mal conheci. A grandiosidade da natureza humana, sente-se. Não precisa de ser apregoada.Dos "cavalheiros e cavalheiras" que me levaram a escrever estas linhas (e só li meia dúzia de comentários), nunca a História rezará. Aliás, só as escreveram - como eu- graças á generosidade do Salgueiro Maia e outros Homens Bons. Quem quiser vilipendiar a sua memória, faça-o directamente para o meu endereço electrónico luis.neves.santos@gmail.com se tiver tomates ou outras miudezas.