Intrigado por mais esta notícia de uma “interpretação” do acórdão do TC, interpretação a que os senhores juízes do Tribunal, infelizmente e como se previu, abriram as portas, lá fui ler o que ali se dizia. Nada de novo.
Exactamente como os fanáticos neoliberais do regime de Passos/Portas, desta vez é um David Haugh qualquer, economista-chefe da OCDE, a vomitar pela ordem do costume a cartilha por que se regem estes lacaios dos banqueiros e especuladores.
Não deixa no entanto de ser digno de se ver a calma desfaçatez com que, até já cidadãos estrangeiros, dão bitaites sobre como se «contornar» uma decisão do Tribunal Constitucional.
Para esta gente a Constituição, seja de que país for, não passa de um mero obstáculo a “contornar”, sempre que estorve os interesses dos donos do mundo.
O mundo está a ser conduzido por uns tantos criados do grande capital, que se dão ao trabalho de ganhar eleições (outros nem isso), ainda que tenham que mentir com todos os dentes da boca para as ganhar e criar condições culturais e sociais que afastam metade dos cidadãos dessas eleições. São os “governos legítimos”.
Acima destes, está o exército de escroques, que nem eleito é. É gente sem qualquer estado de alma em relação ao inferno que fazem abater sobre os trabalhadores e os povos em geral. Gente que é colocada nestas “Ó-Ce-Dê-És” e demais fachadas utilizadas pelos verdadeiros donos do mundo, como já disse, os grandes banqueiros e especuladores... a quem os negociantes de armas dão o necessário respaldo, sempre que a política tem que ser feita “por outros meios”, como disse alguém para explicar a guerra.
Depois... ainda se fingem ofendidos, sempre que se coloca neste regime em que vivemos o rótulo merecido quase decisão a decisão: Fascismo económico.
6 comentários:
Pois... é - ao que me parece... - a luta de classes em todo o seu baço esplendor!
Um abraço
É o estrebuchar de quem sente o fim a aproximar-se.
Um abraço,
mário
Contra os colonialistas fascistas marchar, marchar.
Fascismo económico, sem dúvida, que não se cansa de roubar os trabalhadores. As suas falinhas mansas fazem mais mal que os ladrões da estrada, até porque os criam.
Um beijo.
Tempos imperiais!
citando, com o devido respeito, Pinheiro de Azevedo, chego-me à varanda e proclamo um convincente “Bardamerda para o fascista!”
(e posso dizer-te que, com tantos créditos que te dou, com um seminariozito serás Professor Doutor Samuel de Cantigueiro - e não folcloris causa, mas por merecida excellentia causa)
titas
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