Passos Coelho faz parte do imenso grupo de neoliberais que, sem um pingo de vergonha na cara, pouco tempo depois dos desastres provocados pelas suas práticas que escandalizaram até alguns dos defensores do capitalismo, assim que assentou a poeira e sem um único dos problemas da famosa “crise” realmente ultrapassado, já estão novamente ao ataque propondo exactamente as mesmas ideias e medidas que afundaram parte da economia mundial.
Aí o temos, defendendo congelamento de salários, cortes e “maior controlo” das prestações sociais (é sempre aos mesmos que vão extorquir o dinheiro!) e privatizações aos molhos. Nem a RTP e a RDP escapam!
A cada dia que passar irá gostando mais do som da própria voz, adulado pelos capachos que enquanto acharem que isso lhes serve, lhe atapetarão o caminho para o poder. Quanto tempo faltará até que recupere a fantástica ideia desse monumento do reaccionarismo delirante, o salazarista neoliberal Pedro Arroja, de privatizar, para além de toda e qualquer empresa, claro, as forças de segurança, o próprio Parlamento e, cereja no topo do bolo, a possibilidade de os pobres e trabalhadores em geral, venderem os seus votos (normalmente mal empregados ou desperdiçados) a “pessoas de bem”, como por exemplo, os seus patrões, que saibam votar “como deve ser”?
O senhor Pedro Arroja, na sua espécie de demência trágico-cómica, defendeu mesmo isto há uns tempos. Passos Coelho, com os incentivos certos, vindos do Convento do Beato e do Compromisso Portugal, entre outros, acabará por chegar lá.
10 comentários:
Também eu caí na tentação de falar hoje sobre a menina dos olhos do Ângelo Correia. Com um guru como ele o resultado está à vista!
Os fachos não perdem pela demora. Quanto mais atacarem o povo, mais este desejará o socialismo. Têm os minutos contados.
Esperança!
E eu a pensar que o Pedro Arroja já tinha dado aalma ao Diabo.
O homem mal chegou ao poder do partido dele e eu já estou farta dele...
Quem o ouve não o leva preso, diz que tem soluções para tudo. Tudo, mesmo?
E já agora, nos consumos intermédios estarão os cartões de crédito, automóveis e gasolinas, etc?
Que mau feitio...
Abreijos
Este político do P.S.D. tão falado nos ultimos tempos o tempo (também para ele) será o melhor conselheiro para ele qual barítono, mostrar verdadeiramente quem ele é. Quanto foi uma e é uma pessoa que devagar, e devagarinho, chegou lá. Agora, afirmando intenções e ais intenções, e até quase afirmando ser diferente dos demais dirigentes do P.S.D. Partido que tendo estado quase sempre na área do poder nada fez de bom para o povo Português, acreditar-se no seu "colocado discurso"?. Quanto a mim foi uma muito bem urdida, chegada ao topo partidário; nada mais. É um tecnocrata, e assim dele não se pode esperar nada de bom.
É bom que a Esquerda perante mais este "resurgimento", continue atenta, actuante (no esclarecimento e acção), em torno dos projectos viáveis, face ao descalabro em que o PSD, teve seríssimas responsabilidades.
Esteja-se atento, e não deixemos "embalar" ...
Lá chegará, se o deixarmos claro. Mas é preciso que o Povo acorde. Sem adesão popular é muito mais difícil.
Um beijo.
Sinistros, estes gangs disfarçados de políticos!
Nem o diabo os quer?!
Essa agora..!
Oitocentos e tal anos de porrada não chegaram...Serão precisos mais
Oitocentos e tais e se calhar não chegarão..!
Essa coisa de marchar em avenidas já se percebeu que não. E em outro caso, como diria o Camarada Vasco,
"Ou Revolução ou contra-revolução"
Na altura estas palavras de ordem quereriam dizer - A tomada do Poder pela violência - De outra forma não se lá vai!!!
Com respeito por vós "O Catraio"
«Os bons espíritos encontram-se sempre»...
Um abraço.
Diz o rapaz que essa fúria de privatizações lhe vem do facto de os lugares de administração, dessas empresas a privatizar, têm estado sujeitos ao clientelismo dos aparelhos partidários. Boa!...espera lá, este gajo não é militante do PSD (desde quando ainda andava de fraldas), partido que, a par do outro do seu ex-companheiro Sócrates, entulhou tudo que era administrações de empresas públicas (e privadas, já agora), com a sua clientela partidária?
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