sábado, 9 de abril de 2011

Hoje! Lisboa, Rua Augusta, às 17:30 - «Contra a ingerência e o desastre»


(David Alfaro Siqueiros – “Luta pela emancipação” – 1961)

Venha calçada com as botas cardadas do fascismo ou as roupas coloridas e fraudulentas da “democracia” burguesa, a ditadura do capital nunca deixa de ser aquilo que é: um crime! Um crime cometido por uma minoria, contra milhões de seres humanos. Um crime que, quer seja imposto pelas armas, ou imposto pelas “inevitabilidades” dos tempos modernos e da globalização, deve ser combatido todos os dias.
Hoje é mais um desses dias! Dentro de horas, numa primeira ação de massas, desde a anunciada invasão do FMI, numa manifestação/comício (naturalmente) convocada pelo PCP, ouvir-se-ão as vozes de muitos milhares desses seres humanos que não se conformam com a desumanidade desta ditadura do capital, gente que está disposta a empregar uma boa parte da sua única riqueza - a sua força de trabalho, força de vontade e convicções - para combater esta nova investida, este novo ataque contra os trabalhadores e o povo em geral... que desta vez vem travestido de “ajuda”.
Se existirem mil que, como eu, quereriam estar presentes, hoje, na baixa de Lisboa, às 17:30... mas não podem, desejo que por cada um desses estejam presentes 50, ou 100. Que venham de todo o lado, que venham sem preconceitos partidários... antes “tomando partido”. Que venham, sabendo que amanhã a luta continua e que «Quando se luta nem sempre se ganha, mas quando não se luta perde-se sempre».

6 comentários:

Maria disse...

Excelente e fortíssimo texto!

Abreijo.

Suq disse...

Porque silenciam a Islândia?

"As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos.

O FMI não tugiu nem mugiu.

Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional.

Um exemplo perigoso demais.



Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura), a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º trimestre de 2010."

Graciete Rietsch disse...

Muito bom este post. Também eu gostaria de estar na Rua Augusta mas é-me impossível. Espero, tal como diz o Cantigueiro que, por mim, lá estejam muitos.
A luta continua.

Um beijo.

josé jardim disse...

Lá estarei e farei o possivel por levar mais...cinco!

Anónimo disse...

sem lista única em junho a ingerência e o desastre estão garantidos. depois não se queixem





1+1

Fernando Samuel disse...

Que venham sabendo isso.

Um abraço.