Quando era miúdo gostava muito d’ “O Primeiro de Janeiro”. Não lia o jornal, mas deliciava-me com as tiras de banda desenhada do “Reizinho”, do “Zé do boné”... depois, seguimos caminhos diferentes e deixei de lhe pôr a vista em cima por muitos anos, até agora... mas só de vez em quando e mesmo assim, apenas na sua versão virtual, ou digital, como queiram.
Hoje tropecei nesta capa do velho jornal, onde alguém, a mando, ou pelo menos com a bênção da direção, achou normal e adequado, a propósito de uma notícia sobre uma greve de transportes, transformar com uma “habilidade gráfica” o título onde aparentemente se lê “Que Páscoa”, num título onde efetivamente se lê “Que asco”.
Independentemente da greve em si, de ter ou não sido entretanto desconvocada, de ser ou não justa... tudo assuntos para outra e, sobretudo, mais informada conversa, o que raio é que vai na cabeça de um “jornalista” para fazer este tipo de “jornalismo”?
Se é que de todo existe, onde estará a linha que separa o chamado jornalismo “tabloide” do “imbecilóide”?
13 comentários:
O que me mete ASCO é a facilidade com que profissionais da informação se agacham à vontade do dono...
Abreijos.
A graxa rebaixa e o lambeta busca uma p ... não nos cornos1
Asco é o que metem a maioria dos "jornaleiros" da nossa praça.
Tão engraçadinhos, estes jornalistas! Metem nojo...
Olha eu fico-me pelo título mais cimeiro: "tenho o governo na cabeça".
E pergunto: não tem nada na cabeça ou não tem cabeça!?
Um abraço e uma "que páscoa"
Ui, o 1º de Janeiro...
Ainda há essa coisa do 1º de Janeiro?
Isso de fazer "manchetes" é uma tarefa de que apenas deveria ser responsável... gente responsável.
Abraços
Quer queiramos
Quer não
È esta gente que está fazendo a opinião
Os "imbecilóides" assumem-se como o 4º poder... pior ainda são os ditos "jornais de refrência"...
É a estes escribas de pasquins que se chama «jornalismo de aluguer»; estão sempre com os patrões com os senhorios e com os partidos deles!
JF
O "Primeiro de Janeiro" e o "Comércio do Porto" foram dois dignos jornais desse país. Foram destruídos. Como muitas outras coisas.
Quando me lembro que O Primeiro de Janeiro era o Jornal que o meu pai lia porque o achava mais próximo daquilo que pensava e vejo no que se transformou hoje, fico muito triste e com verdadeiro "asco" aos seus jornalistas.
O exemplo apresentado bem o confirma.
Um beijo.
Por tal razão chamo à maioria dos jornalistas e profissionais da comunicação social, prostitutos.
Foi a página mais ofensiva que vi, nos últimos tempos.
Bjs,
GR
Samuel
Mais uma queixa de jornalistas e sabes bem quantas vezes eu me tenho queixado. E aí vai outra. Na entrevista de Jerónimo de Sousa ao canal 1 da RTP de 26 de Abril apareceram dois rapazolas: Um estudou na América e outra nem sei aonde estudou. Não sei se por eles ou por aqueles que os instrumentalizaram nos auriculares conseguiram levar todo o tempo da entrevista sem deixar o Jerónimo concluir uma única ideia pois era sempre iterrompido pelo estúpido, pela estúpida ou pelos biltres dos auriculares. E o engraçado é que se admiraram muito quando o Jerónimo disse que havia preconceitos contra os comunistas. Será que eles não souberam o que fizeram?. Por cá estarei para ver as outras entrevistas que estes dois biltres vão fazer aos outros politicos.
Vitor sarilhos
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