O injustificável Miguel Relvas encomendou um “estudo” que legitimasse a planeada destruição da RTP e do Serviço Público de Televisão. O “grupo de trabalho” estudou, estudou... e fez a vontade ao ministro. Foi mesmo mais longe... “decretando” a extinção da ERC, que nada tem que ver com o assunto em foco.
Pelo que vou conhecendo das várias figuras que compuseram o conjunto de “estudiosos”, fica claro que foram escolhidas figuras que (nalguns casos) não escondem o seu ódio à televisão pública, logo, perfeitamente “isentas”... mas a figura que me interessa é a do cabecilha do dito grupo, João Duque.
João Duque, que já nos habituou às opiniões ultraliberais com que nos agride quase diariamente, quando não está a vender umas aulas de Economia no ISEG, deu a cara pelo resultado do “estudo”. Mas esta frase, dita de viva voz, define o espírito que está presente em toda a “coisa”, quando quis caracterizar o canal de notícias que, de futuro, viria ser “controlado” diretamente pelo Governo, via Ministério dos Negócios Estrangeiros.
«Se quiser manipular mais... ou manipular menos, opinar, modificar... é da sua inteira responsabilidade, porque estamos convencidos de que o faz a bem da nação... porque foi sufragado e eleito para isso.»
Esta frase fantástica apenas confirma aquilo que já pensava do “economista” João Duque, mas, mais do que tudo, demonstra que por detrás de muitos “neoliberais” e das suas tretas pseudo-libertárias, se escondem vulgares fascistas... só que são fascistas demasiado cobardes para se assumirem como tal.
17 comentários:
Fascistas: exactamente.
Um abraço.
Que este estado de coisas se vai alterar, eu não tenho dúvidas.
Pode levar mais tempo, menos tempo, mas que vai mudar disso não tenho dúvidas.
Não há Povo, por mais manso que seja, e nós temo-lo sido, que suporte tanto e tão despudorado ataque durante anos e anos a fio. Um dia a corda vai partir, o povo vai acordar e o nosso paradigma político-partidário será alterado radicalmente.
A esta minha previsão há quem lhe chame novo 25 de Abril, confesso, o nome pouco me importa. Importa-me sim, e luto por isso, é que aconteça o quanto antes.
Mas há uma coisa que, quando isto se der, não pode voltar a acontecer.
Depois do 25 de Abril, e apesar do sofrimento que foram 40 anos de ditadura, a "malta" fechou os olhos ao passado e deixou do lado de fora das grades muito Pide e muito fascista.
Quando se der o tal novo 25 de Abril, não podemos cometer de novo esse erro. Esta gente, como este Duque e muitos outros, terão de ser julgados e devidamente punidos pelo que dizem e fazem, porque, se bem me lembro e sei, a nossa constituição proibe o fascismo, certo ?
Deixá-los de novo ao fresco é criar caminho para outros 35 anos de camuflada ditadura e de atraso do país.
O nosso 25 de Abril só não nos trouxe o país que sonhámos porque deixámos à solta aqueles que deveriam ter sido presos por muito tempo e que assim foram criando condições para que hoje o 25 de Abril pouco mais seja que um feriado.
Vai longo o comentário, mas não tão longo quanto a mágoa que me vai no peito por viver debaixo de novo e ignóbil fascismo.
O fascismo avança e temos que pará-lo.
FACHOS! Enquanto não destruírem tudo quanto é público que tanto custou a granjear não descansam.
E foram eleitos - A BEM DA NAÇÃO!
Essa frase!
Apetece-me devolver o diploma ao Quelhas por ter tal director. Quando lá andei, os ofícios assinavam-se debaixo de um A BEM DA NAÇÃO, mas era impresso ou carimbo. Agora, em 2011, e de viva voz, só um fascista saudoso!
Posso usá-la?... mas com luvas!
Impossível suportar mais tempo tanto fascista a levantar cabeça e tanta humilhação imposta pelos observadores da troika.
Sinto-me muito revoltada!!!!!!
Um beijo.
Que sina a nossa!
Só nos saiem duques!!!
(e c(s)enas tristes...)
Abraço
João
O personagem é um génio do estilo ranho e por vezes tem rasgos que não se podendo chamar geniais são concerteza genitais.
Ora bem! Já que se deixou sub-entendida a ideia de uma nova revolução, pelo menos que a façam noutra data, para que possa haver outro feriado, coisa tão querida dos nossos "trabalhadores!
"Fascistas cobardes para se assumirem como tal"!?!? E comunistas????
Li que o fascismo é proibido pela constituição, sei que o é, triste é que a mesma constituição, por isso, carente se uma profunda revisão, ou melhor ainda de um "rasgo" total, permita o comunismo!
Constituição a quanto nos obrigas!!!!!!!!
Ladra, feita por ladrões...
Anónimo (00:22):
Ó coitado... se não tinha nada para dizer... para que se prestou a fazer esta triste figura?
Pronto... pelo menos fica no ar a vaga ideia de que é um fascista com coragem de se assumir...
Passar bem!
"coitado" É a triste figura que representa. Então quem tem uma opinião, não tem nada para dizer?
Há uma "pide" filtrante neste blog, e isso, apesar de triste é muito interessante, mostra bem aquilo que são! O senhor e os que o "seguem"!
Anónimo (01:20):
Não entendeu. "Coitado" é apenas um nome possível... já que o senhor não tem nenhum para apresentar.
Quanto ao não ter nada para dizer... também não entendeu. Não era assim, ter opiniões sobre a Constituição e o comunismo e tal... era mesmo sobre o assunto do post, que é aquilo que, normalmente, se comenta.
Quanto ás suas opiniões... acho ter percebido que lamenta que o fascismo não seja mais "acarinhado" pela nossa sociedade.
Olhe... temos pena! É a vida...
Fascistas e sempre fascistas! Não era em vão a canção "cravo vermelho ao peito faz jeito a muito filho da mãe".
Lutemos e continuamos a lutar para nos vermos livres deste vermes!
Saudações
Vicky
A Bem do meu País este gajo podia voltar à barriga da nação que o pariu...
Descaradamente fascista!
Abreijo.
Facista e cobarde, abriga-se sob a capa do anonimato. Uma espécie que devia e não foi extinta no 25 de Abril e, com o 25 de Novembro ressurgiu e cada vez mais vão faladrando, mas talvez por pouco mais tempo. Os cais ladram mas a caravana passa.
Cumprimentos, até sempre.
A história da RTP confunde-se com a do próprio país, a válvula do escape dos tempos em que tudo era a preto e branco. Os "Amigos de Gaspar" querem privatizar "O Tal Canal", numa espécie de "Fungagá da Bicharada" político. O "Passeio dos Alegres" governantes de coligação, travestidos de gestores económicos, querem reestruturar a empresa imitando a arte mais antiga e desleal de certo patronato: o despedimento em massa, "a bem da Nação". "Se bem me lembro", a RTP sempre resistiu a todos os regimes políticos, não irá ser agora que, em nome da sua gigantesca dívida, sucumbirá perante a tentativa de extermínio do serviço público de qualidade, livre e independente.
Anónimo,
Eu não sou comunista, não é por não o ser que filtram os meus comentários. Também não sigo ninguém, nem manadas. Se bem que a expressão "fascista" poderá ser exagerada, o que está aqui em causa é o que este senhor, João Duque, disse: um atentado à democracia com laivos de expressão do tempo do outro senhor. Pior do que isso, é o extermínio do serviço público livre e independente.
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