Um grupo de juízes entendeu enveredar pela comédia, ao tecer este tipo de considerações sobre um trabalhador alcoolizado. Pelo teor do acórdão que exalaram... perdão!, exararam... imagino que estariam, eles próprios, também bastante alegres no trabalho.
Já a senhora jornalista do “Público”, Ana Henriques, que parece ter redigido a notícia que li online... também tem que se lhe diga.
Na primeira calinada, identificou o trabalhador, como “de leste”. Leste de quê? Para aqueles lados as pessoas não têm nacionalidade? É que dito assim e em relação à secretária de trabalho da senhora jornalista... o homem tanto podia ser natural de Kiev... como de Elvas.
Na segunda calinada, informa-nos de que o trabalhador acusava uma taxa de alcoolemia que «ascendia às 2,3 gramas por litro».
Como não acredito que a senhora jornalista pense que “o leste” é um lugar, ou que não saiba que “grama” não é um substantivo feminino (a menos que se trate de relva… no Brasil), presumo que também terá dado forte na bebida antes de ir trabalhar.
Resumindo... é uma alegria!!!
* Não, desta vez não se trata de fazer um paralelismo com a fascista Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT)! É mesmo apenas uma grande parvoíce!
5 comentários:
Efectivamente uma autêntica "...comédia...", porque acho eu que num acórdão devem ser dispensáveis estes caminhos para dizer alguma coisa marcante.
Será que quem elaborou tal documento pertencerão a um grupo de pessoas alegres, e bem dispostas, e quiseram pois partilhar esse seu sentido?.
Hoje não usarei de ironia.
O que eu entendo quando os juízes dizem "público servido" é que se estão referindo à entidade patronal; a entidade patronal é o primeiro público servido.
Essa entidade patronal até pode ter achado que com álcool o trabalhador era mais produtivo e que "na alegria da imensa diversidade da vida" ,interpreto eu servindo-me da linguagem do "jornalismo de referência", na diversidade da vida vinda "de Leste" isso até é normal, até é aceitável.
Não faltou o advogado da moda logo tecendo juízos, nem o inspector do trabalho avisando que "o álcool mata".
Tive pena que não se demorassem para perguntar porque dados confidenciais relativos a análises médicas foram tornados públicos?
Porque é que a empresa não tinha instrução de trabalho que impusesse restrição ao consumo de álcool semelhante no mínimo ao código de estrada?
Porque não tinha procedimento que aferisse da condição suficiente para a condução de viatura da empresa?
Ou será que como eu, eles sabem que há alturas em que um certo embrutecimento, um certo embotamento dos sentidos é admitido e até incentivado de forma a que melhores condições de trabalho não sejam exigidas e agora se ficam hipócritamente pela rama em vez de irem à raiz do problema?
Desculpe lá mas toda a gente sabe que quando se diz "do leste" não se refere a Elvas. Já Kiev é possível. A linguagem humana não é um algoritmo como as linguagens do campo da informática. Se me disserem que um sujeito é do extremo oriente, por exemplo, eu percebo muito bem de onde é que ele provém. Não é preciso darem-me o endereço, rua número de porta, do sítio onde nasceu.
Anónimo (18:45):
Ah... sim?!!!
Fantástica... e, sobretudo, muito útil, essa sua precisão. :-) :-) :-)
De leste... é a mesma coisa que africano, ou árabe... que merda é que interessa de onde é?
Já nós, somo assim... tipo ibéricos... nem porcos pretos nem pata negra. :-) :-)
Já hoje me ri à grande e à francesa com esta peça:
http://rotadamemoria.blogspot.pt/2013/08/juiz-mas-calma-ai.html .
Acho que vale mesmo a pena achincalhar idiotas destes, sim.
E são eles «juízes».
Safa!
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