Num mundo que nem precisava de ser “ideal”... seria suposto que, para se chegar ao posto de juiz, para além dos conhecimentos técnicos (conhecimentos que qualquer aluno imbecil mas “marrão” consegue adquirir), seria necessário dar provas de uma verdadeira vocação, de senso comum (de preferência, bom senso), sentido de equilíbrio, experiência de vida, conhecimento profundo do tecido humano em que se está integrado, uma forte consciência social e política... e, já agora, uma bem estruturada e sedimentada cultura geral.
A vida encarrega-se, todos os dias, de mostrar o quanto isto é uma utopia.
Eu sei, eu sei que todo este meu primeiro parágrafo é uma espécie de manual de como “pedir demais”... mas, que diabo!, nem sempre a alternativa ao oitenta deveria ser o oito!
E assim chegamos ao assunto deste post: a decisão de uma senhora juíza, de mandar arquivar uma queixa de uma mulher agredida pelo marido, marido “extremoso” que só não agrediu também a filha, porque a mãe decidiu fazer-se agredir um pouco mais, ao separá-los.
Neste seu evidente momento de indigência mental, a senhora juíza conseguiu, de uma assentada, envergonhar a sua profissão, faltar ao respeito às mulheres (e homens) vítimas de violência... e dar um golpe na coragem que de que precisam as vítimas para quebrarem as correntes do medo e da vergonha, denunciando a violência e exigindo justiça.
Num mundo ideal, teria nessa noite havido uma instantânea “falha na linha do espaço temporal”, falha muito politicamente incorrecta (até da minha parte!), em que o marido da senhora juíza perderia, também ele, “a noção”... dando-lhe uma tareia que a deixasse internada na ala de ortopedia de Santa Maria, durante dois meses... em homenagem aos milhares de mulheres que todos os dias são agredidas dentro das suas próprias casas e às centenas que perdem a vida às mãos dos maridos, namorados... e demais “amantes”.
17 comentários:
Se uma mulher tem esta visão da violência sobre o seu sexo, imagine-se o que se pode eventualmente esperar de um homem.
Talvez a juíza ainda venha a saber em si mesma o que é levar uma tareia a sério e assim terá o que merece!
Bom domingo
QUEM É O PSD? - VERDADES CENSURADAS
Foi o PPD-PSD que organizou os assaltos e incêndios das sedes dos partidos da Esquerda em 1975. Tem nome os altos dirigentes do PSD que organizaram e ordenaram os assaltos e incêndios das sedes dos partidos da Esquerda em 1975.
A Raquel Varela do blog 5 Dias anda a investigar coisas sem interesse na Holanda, mas, como tem acesso privilegiado às fontes, podia publicar um livro com os nomes dos dirigentes do PSD que organizaram os assaltos e os incêndios às sedes dos partidos da Esquerda.
Foi o PSD que organizou o assalto à sede do PCP numa vila do distrito de Viana do Castelo, articulado com o capitão x, do exército, do então quartel de Viana do Castelo. A sede foi cercada pelos militantes e apoiantes do PSD e da Direita em geral e o capitão x trouxe uma força do exército e ordenou múltiplas rajadas de metralhadora sobre a sede do PCP, tendo, na prática, fuzilado um militante do PCP, com rajadas de metralhadora. Esse militante do PCP vivia em Lisboa e trabalhava na EDP. Os activistas da Direita, de ambos os sexos, que bateram palmas depois desse fuzilamento têm nome. Assim como tem nome esse militante do PCP, que foi morto com rajadas de metralhadora, que foi «apagado».
As tropas de Viana do Castelo protegeram os indivíduos que pegaram fogo ao edifício da sede do PCP, com uma lata de gasolina.
O cónego Melo articulado com altos dirigentes do PSD (que têm nome) organizou o assalto e incêndio da sede do PCP em Braga, no chamado Campo da Vinha e os assaltos às residências de militantes da Esquerda.
Os valentões que triunfaram no 25 de Novembro esquecem-se de dizer que políticos de topo do «arco da governação» pediram ao Reino Unido, para bombardear Lisboa e para invadir a região do Porto e trazer um petroleiro com gasolina e gasóleo. E esses mesmos valentões que triunfaram no 25 de Novembro esqueceram-se que esse triunfo se deveu ao facto de forças poderosas de aviões da R.A.F. estarem estacionadas no Sul da Inglaterra, em estado de prontidão para levantarem voo e bombardearem directamente Lisboa.
E esses valentões que triunfaram no 25 de Novembro de 1975, esqueceram-se que não tiveram valentia, para impedir uma força de fuzileiros, que partiu do Sul, que atravessasse o Porto, apoiada por blindados, e tivesse tomado a cidade de Braga, tendo dado um ultimato às tropas de Braga, à GNR e à PSP para recolherem aos quartéis, porque os seus elementos seriam alvejados. Um elemento da PSP não respeitou o ultimato e foi alvejado e atingido a tiro pelos fuzileiros.
As forças do Cónego Melo estavam na rua, com um ataque de massas populares PSD-CDS-MDLP, que ocupavam a cidade de Bragas, mas que fugiram quando apareceram os blindados dos fuzileiros, que ocuparam a cidade de Braga, aparentemente, um feudo das forças PSD-CDS-MDLP. E as tropas de Braga não fizeram frente aos fuzileiros!
A Raquel Varela sabe muito pouco de História de Portugal. Seria bom que aprendesse um bocado e que publicasse as verdades proibidas pelos «partidos do arco da governação» sobre o que se passou no ano de 1975, nomeadamente na cidade de Braga, que explicam a colocação da estátua do tal cónego Melo, que entrou em pânico quando os blindados dos fuzileiros ocuparam a cidade de Braga. Onde estavam os valentões que triunfaram no 25 de Novembro, com o apoio do Reino Unido, que tinha em prontidão não só os aviões para bombardearem Lisboa, como também tropas terrestres para invadirem Portugal, começando pela ocupação da cidade do Porto. Quem publica o livro sobre estes acontecimentos com todos os nomes? Quem, que tenha cesso às fontes??? Na Inglaterra podem conseguir ajuda do jornal «The Guardian».
é preciso fazer testes de sanidade, no acesso à carreira. e depois periodicamente de 2 em 2 anos
Jose Freitas:
Meu caro amigo...
1. Por mais justa que seja a argumentação de um comentário tão fora do assunto do post que "comenta", é sempre uma forma algo abusiva de usar um blog alheio para escrever textos que ficam muito melhor num blog próprio.
2. Há-de haver, estou certo, formas mais abertas de publicitar um blog como o seu.
3. Isso não retira o interesse do que aqui escreveu!
4. Não deve conhecer lá muito bem a jovem Raquel Varela... para esperar que ela dê um passo que seja para "ajudar" o PCP. :-) :-) :-) :-)
Saudações.
Realmente,uma tareia à maneira dada por marido ou companheiro de manjedoura vinha mesmo a calhar para aperfeiçoar o estágio da bichinha.Kinkas
Sei o que é essa coisa do "dolo", cresci junto de um advogado... mas se eu acreditar mesmo, mesmo, que, atendendo a certas carências com que me deparo no dia a dia, roubar um banquito ou outro até pode ser uma "obra" muito justa... será que saio da "história" com a impunidade que a inocência me deveria conferir???
Também não estará enquadrado no tema deste post, no entanto, é sempre bom salientar que o Mário Castrim estará agora a dar umas tantas voltas lá no sítio onde está se soubesse que a Alice Vieira vai ser candidata à Assembleia Municipal pelo PS em Mafra e consequentemente expulsa do PCP.
Caro Samuel, isto não mereceria da sua parte um post actualizado? Os renegados.
Cara Alice, como é que se apoia as pessoas sem se apoiar os partidos?
Será o título de um novo livro seu? É mesmo uma brincalhona...É da ficção ou da realidade?
Ainda sobre a dita "expulsão" de Alice Vieira do PCP, ver esta notícia:
http://www.noticiasaominuto.com/politica/100230/expuls%c3%a3o-de-alice-vieira-vai-a-votos-ap%c3%b3s-aut%c3%a1rquicas#.Uhp1XPtdbVQ
Então sim, a agressão seria justa!!!
Talvez a Sra Juíza compreendesse o que é violência doméstica que, por vezes, também se manifesta por palavras e atos que até podem traumatizar mais que a violência física.
Um beijo.
Anónimo (22:34):
Não, meu amigo… na verdade não é assim que funciona este meu blog!
O "Cantigueiro" poderá ser isto ou aquilo… mas o que não é de certeza, é uma máquina de distribuição em que basta carregar no botão para que saia o maço de tabaco, ou o chocolate que se quer.
Ainda por cima, o "tema Alice Vieira" não me convoca por aí além.
Em quase todos os partidos há militantes que, um dia, se candidatam por uma força política que é concorrente/adversária do seu partido.
Em quase todos os regulamentos dos partidos há normas que determinam a expulsão como consequência lógica desses actos.
As expulsões têm existido.
Não tenho qualquer estado de alma sobre o tema.
Seria mais do que justo uma "Justiceira" levar no trombilo umas boas ensinadelas assim, talvez, soubesse como elas lhe mordiam e na realidade aprenderia a ser uma boa JUIZ.
Saudações
Vicky
Considero do mesmo modo criminoso que um jornal coloque este título na sua manchete, pois a mensagem que passa vai provocar danos irreversíveis em muitas mentes masculinas menos esclarecidas.
E não vamos demiti-la? Se ela nem a lei conhece!
Samuel:
Não conheço a jovem Raquel Varela, mas do que tenho lido não me parece que seja anti pcp.
Um agressor foi condenada duas vezes pelo mesmo juiz e terceira vez por outro juiz contra crimes de violência domestica sobre a esposa. Casamento de onde existem dois filhos).Numa outra agressão, a vitima foi muito mal e em estado de choque para o hospital e quando regressou a casa pela meia noite, encontrou a fechadura mudada e os filhos sequestrados. Ficou na rua sem eira nem beira, sem um tostão no bolso e com o que tinha no corpo...a roupa, feridas e nódoas negras, no corpo e na alma. Chorando pelas ruas, sem abrigo e sem dinheiro, alguém lhe colocou a mão no ombro. Era a mão dum anjo, duma senhora desconhecida que a recolheu durante 15 dias. .. cuidou-lhe das feridas e do estado emocional. Dali, ainda continuando a ser impedida de entrar em casa e juntar-se aos filhos, que continuavam sequestrados em própria casa, foi recolhida de novo exactamente por outro anjo... Exactamente a mãe dum vereador da Cãmara da mesma cidade, chegando esta familia a ser perseguida pelo agressor, e o pai do vereador atropelado pelo agressor, que se conseguiu furtar de novo a uma condenação. Os filhos do casal, durante esse período de tempo foram impedidos de ir á escola pelo agressor (conforme documentos da escola) e impedidos de sair de casa, colocando o agressor uma empregada domestica que tinha ordens para não abrir a porta à esposa, nem a ninguém, nem a deixar os meninos saírem á rua. Três meses depois, no dia 30 de Dezembro a vítima jurou que entraria em casa a qualquer preço.. Que passaria o fim de ano em casa com os filhos viva ou morta!...E mais morta do que viva, partiu a porta e retirou os filhos, mas foi apanhada de novo e levou outra tareia, partindo-lhe o marido o nariz e os dentes. Mas desta vez houve o flagrante... Condenado de novo por um juiz, que o catalogou como viciado em agressão e com a promessa de o meter na cadeia, foi condenado a pagar uma indemnização à esposa.. Quando a vitima resolveu contar nos órgãos de comunicação social para se proteger das constantes investidas do agressor ( e acrescento que foi uma mulher em Portugal a ter a coragem de falar sobre violência doméstica, na SIC e na TVI), o agressor moveu um processo à vitima por lhe ter sido destruída a imagem publicamente. Como se o crime de violência domestica não fosse publico, ou como se o agressor tivesse alguma imagem a defender !..A juiz deu razão ao agressor, condenando a vitima a pagar 5000 euros de indemnização ao marido agressor, por lhe sujar a imagem publicamente nos órgãos de comunicação social. Alegando a juiz que não se tratava de violência doméstica porque a vitima nem sequer vivia com o agressor e que tudo o que acontecia era motivado pela posse dos filhos ( o que não é verdade). A verdade é que a esposa apanhava diariamente sem qualquer motivo, ou melhor, o motivo era uma jovem com quem o marido andava envolvido e de quem ficou grávida, mas na altura a esposa ainda desconhecia este envolvimento com a referida jovem. A verdade é que a vitima esteve três meses a viver num quarto da mãe do vereador da Câmara da mesma cidade, porque foi impedida de entrar em casa no dia que saiu do hospital e não foi um abandono de lar....Não existia separação de facto, porque a mesma continuava a pagar o arrendamento da casa que se encontrava em seu nome, o telefone, a electricidade, mesmo estando refugiada e sem ter permissão de entrar em sua casa, que já o era, mesmo muitos anos antes de casar com o agressor. Eu pergunto....Se uma mulher andar fugida do marido por medo, e for apanhada por este já não é violência domestica porque naquele momento não está em casa com ele?...Pois esta vitima foi ameaçada, SIM ameaçada pela própria juiz, que em estado fora do normal gesticulava e berrava, que se voltasse a falar mal do agressor em publico que a condenaria de novo....E de ameaça em ameaça e amordaçada, assim vai vivendo a pobre criatura. E não vale a pena queixar-se porque acaba pagando nova indemnização ao agressor...(de acordo com a fala da juiz)...e esta heemmm..???...Uma juiz sado-masoquista????...cada um pensa o que quiser !!..
Um agressor foi condenada duas vezes pelo mesmo juiz e terceira vez por outro juiz contra crimes de violência domestica sobre a esposa (falo dum casamento onde existiam dois filhos).À data do casamento, numa outra agressão, a vitima foi muito mal e em estado de choque para o hospital e quando regressou a casa pela meia noite, encontrou a porta da residência com a fechadura mudada e os filhos sequestrados. Ficou na rua sem eira nem beira, sem um tostão no bolso e com o que tinha no corpo..a roupa, feridas e nódoas negras, no corpo e na alma. Chorando pelas ruas, sem abrigo e sem dinheiro, alguém lhe colocou a mão no ombro. Era a mão dum anjo, duma senhora desconhecida que a recolheu durante 15 dias.Cuidou-lhe das feridas e do estado emocional. Dali, ainda continuando a ser impedida de entrar em casa e juntar-se aos filhos, que continuavam sequestrados em própria casa, foi recolhida de novo exactamente por outro anjo.. A mãe dum vereador da Cãmara da mesma cidade, chegando esta familia a ser perseguida pelo agressor, e o pai do vereador atropelado pelo agressor, que se conseguiu furtar de novo a uma condenação. Os filhos do casal, durante esse período de tempo foram impedidos de ir á escola pelo agressor (conforme documentos da escola) e impedidos de sair de casa, colocando o agressor uma empregada domestica que tinha ordens para não abrir a porta à esposa, nem a ninguém, nem a deixar os meninos saírem á rua. Três meses depois, no dia 30 de Dezembro a vítima jurou que entraria em casa a qualquer preço..Que passaria o fim de ano em casa com os filhos viva ou morta!.E mais morta do que viva, partiu a porta e retirou os filhos, mas foi apanhada de novo e levou outra tareia, partindo-lhe o marido o nariz e os dentes. Mas desta vez houve o flagrante. Condenado de novo por um juiz, que o catalogou como viciado em agressão e com a promessa de o meter na cadeia, foi condenado a pagar uma indemnização à esposa.. Quando a vitima resolveu contar nos órgãos de comunicação social para se proteger das constantes investidas do agressor e acrescento que foi uma mulher em Portugal a ter a coragem de falar sobre violência doméstica, na SIC e na TVI, o agressor moveu um processo à vitima por lhe ter sido destruída a imagem publicamente. Como se o crime de violência domestica não fosse publico, ou como se o agressor tivesse alguma imagem a defender !A juiz deu razão ao agressor, condenando a vitima a pagar 5000 euros de indemnização ao marido agressor, por lhe sujar a imagem publicamente nos órgãos de comunicação social. Alegando a juiz que não se tratava de violência doméstica porque a vitima nem sequer vivia com o agressor e que tudo o que acontecia era motivado pela posse dos filhos. A verdade é que a esposa apanhava diariamente sem qualquer motivo, ou melhor, o motivo era uma jovem com quem o marido andava envolvido e de quem ficou grávida, mas na altura a esposa ainda desconhecia este envolvimento com a referida jovem. A verdade é que a vitima esteve três meses a viver num quarto da mãe do vereador da Câmara da mesma cidade, porque foi impedida de entrar em casa no dia que saiu do hospital e não foi um abandono de lar....Não existia separação de facto, porque a mesma continuava a pagar o arrendamento da casa que se encontrava em seu nome, o telefone, a electricidade, mesmo estando refugiada e sem ter permissão de entrar em sua casa, que já o era, mesmo muitos anos antes de casar com o agressor. Eu pergunto: Se uma mulher andar fugida do marido por medo, e for apanhada por este já não é violência domestica porque naquele momento não está em casa com ele?.Pois esta vitima foi ameaçada, SIM ameaçada pela própria juiz, que em estado fora do normal gesticulava e berrava, que se voltasse a falar mal do agressor em publico que a condenaria de novo....E de ameaça em ameaça e amordaçada, assim vai vivendo a pobre criatura. E não vale a pena queixar-se porque acaba pagando nova indemnização ao agressor...(de acordo com a fala da juiz)...e esta heemm ?..Uma juiz sado-masoquista?
A juíza está a ver se lhe dão nas ventas para começar a pensar direito.
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