Facto 1: Cavaco Silva é um político medíocre, um ser imprestável que teria deixado a História bem mais limpa se não tivesse decidido sair do seu obscuro lugarzinho de simples contabilistazinho de um qualquer bancozinho, num sórdido gabinetezinho que poderia “encher” com a sua falta de cultura e a sua irrelevância. Um inútil que poderia estar até hoje “perfeitamente integrado no regime”, como já estava, pelas sua próprias palavras, no tempo do fascismo.
Cavaco Silva nunca se move por qualquer tipo de interesse que não seja o seu. Particular. Venal. Mesquinho. Calculista. Aproveitador. Oportunista.
Facto 2: Cada vez mais portugueses vão tomando consciência do “facto 1”
E assim chegamos a esta novela mediática das condolências públicas e privadas, em que Cavaco Silva é preso por ter cão... e preso por não ter.
Provavelmente, paralisado pelo medo de ser acusado de estar a aproveitar-se da morte de bombeiros e do sofrimento das pessoas, para brilhar, terá instruído um qualquer assessor para, no seu lugar, dirigir às corporações de bombeiros atingidas e aos familiares das vítimas, as oficiais condolências, fazendo questão de que estas não se tornassem públicas.
Dizem-nos os senhores porta-vozes da Presidência que esta foi a forma que o senhor Presidente considerou a mais «discreta e séria» de abordar a questão.
Pessoalmente, até poderia concordar com o senhor Presidente da República... só que, dada a sua diferente atitude para com a morte do economista António Borges, sou obrigado a pensar que o facto de Cavaco Silva publicitar as suas condolências pela morte do seu correligionário, terá sido, por contraste, pouco discreta e muito pouco séria.
Na verdade, nestas situações de tragédia, nunca nada é justo, a começar pelas mortes. Senão, que explicação lógica teria o facto de uma dessas mortes, a da jovem bombeira de Alcabideche, ter tido de tal forma a “preferência” dos media, das redes sociais e do público em geral... praticamente fazendo esquecer, por momentos, todos os outros mortos e feridos?
Assim, posso também aceitar que seja uma injustiça o facto de Cavaco Silva ser, nesta estória, “preso por ter cão e preso por não ter”... mas é muito bem feito!!!
10 comentários:
A criatura, se tivesse um pequeno pingo de vergonha, aproveitava a onda e dizia que, também ele, tinha sido informado pelo criador, ou pela senhora de Fátima, de que estava na hora de dar lugar a outro; arrumava a trouxa, pegava na Maria e regressava a Boliqueime, ou à Coelha, ou à ... que o ... .
Rui Silva
Cavaco Silva é um hipócrita, um mentiroso, que atua conforme as conveniências da sua ideologia neo liberal e fascistóide.
A morte dos bombeiros é um problema que merecia uma palavra e presença contínua do que se diz PR.
E ainda usar a morte de uma bombeira, uma heroína, para desviar o olhar dos portugueses dos terríveis problemas que o Povo hoje enfrenta é um ato abjeto.
Um beijo.
Acabo de ouvir a notícia da morte de mais um bombeiro, internado num hospital há uns dias.
Cavaco , se não fosse a cabeça oca que é, nunca teria pensado dar condolências privadas , umas, e públicas outras!
Estou-me nas tintas (peço desculpa pela expressão) para que cada vez maior número de portugueses estejam a descobrir a mesquinhez e mediocridade de quem elegeram repetidamente par a todos os cargos - mesmo já quando se sabia de estórias esquisitas!!
Isso agora é chorar sobre leite derramado...
Fiquem bem
Preso já devia estar, antes de meados dos anos 80.
Abraço,
mário
Então afinal sempre foi preso. E ainda dizem que não há justiça no reino da Dinamarca.
Um bandido.
Agora que infelizmente mais um bombeiro morreu, certamente que teremos mais um "acto sentido" (por terceiros...) do actual Presidente da República, ao invés de outro procedimento quando da morte de um seu correligionário político. Então em que é que a morte de um conselheiro político do Governo é diferente da morte de um "soldado da paz"?.
Infelizmente morre tanta gente e jovem que faziam, decerto, tanta falta a este País.
Vicky
Estes senhores têm um profundo desprezo pelo Povo, apesar de não pertencerem (Salazar,Cavaco, Passos, etc) a nenhuma aristocracia, daqui o desprezo que têm pelos bombeiros, as últimas declarações de Passos Coelho são o espelho do que afirmo.
"Os meus sentidos pêsames aos familiares dos bombeiros falecidos: Bernardo, Rita, Pedro e António".
Assim vai o protesto lá na página do feissebuque do presidente, junto às condolências à família de António Borges.
São quase 10 000
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