quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Fascismo económico... esquizofrénico


Enquanto os cidadãos europeus, sobretudo os italianos, vão chorando outra tragédia evolvendo o desespero de mais uma trágica viagem de africanos pobres que tentam fugir à fome, arriscando a vida em viagens suicidárias rumo à ilha de Lampedusa... uns, chorando as vítimas por compaixão e convicção e outros, apenas para ficarem bem na fotografia... as autoridades italianas, essas, parecem atacadas por um surto de esquizofrenia.
Por um lado, declaram pomposamente os mortos, crianças, mulheres grávidas e homens... cidadãos italianos a título póstumo.
Por outro lado, perseguem os sobreviventes, preparando-se para os julgar e condenar por imigração ilegal, ficando sujeitos a multas de milhares de euros (é sabido que aquela gente nada em dinheiro!)... e à deportação.
E depois digam-me que exagero, quando afirmo que este "fascismo económico" (e xenófobo) que está a tomar conta da Europa, como uma verdadeira gangrena... é a passadeira para o regresso do velho fascismo, sem aspas, sem vergonha... puro e duro!

16 comentários:

augusta disse...

ora vamos cá a ver se escrevendo me entendo...
- os mortos são declarados cidadãos italianos a título póstumo.
- os sobreviventes perseguido para serem julgados e condenados - imigração ilegal é o crime.

Não exageras, não, Samuel.
Até dói, mas é isso mesmo. :(

Anónimo disse...

Isso porque os fascistas de facto não saíram do poder.

Anónimo disse...

A verdade é sempre crua e dolorosa e os fascistas só querem tuod o que seja doloroso.
Vicky

Anónimo disse...

Até o Luís Amado anda preocupado:

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/luis_amado_temos_no_parlamento_forcas_revolucionarias_de_esquerda.html#.UlRiD4OpMAI.facebook

São disse...

Li bem?!

Há aqui alguém que está à beira da loucura e , quanto a hipocrisia, já as fronteiras ficaram há muito para trás!

Tudo de bom para vós

Antuã disse...


Temos que nos prepararmos para o pior.

José Oliveira disse...

Quanto a Luís Amado, socialista, que foi chafurdar nos 1,1 milhões do Banif, é fantástico o seu raciocínio, o PS não pode ser mais de direita por causa do PCP, à sua esquerda no "Paralemento". Se o PS não pode ser mais de direita para não perder eleitorado vai ser muito complicado, porque o PS não se tem colocado noutra área.
Gostei das declarações do Gand Noia, vulgo Marques Mendas, fiquei a saber que sou considerado como espécie cinegética, gostava de saber qual?

Anónimo disse...


O mais engraçado nesta história é que nós, europeus somos tão maus, somos xenófobos, racistas, mas mesmo assim os povos de África, médio oriente, índias e outras paragens gostam tanto de vir para cá para serem mal tratados e oprimidos.
Interessante este fenómeno.

samuel disse...

Anónimo (14:32):

Como são as excepções que fazem as boas regras, rompo a norma de não responder a comentários deste teor, para lhe perguntar se tem a noção do carácter miserável, racista, arrogante, frio, do seu comentário porco.

O facto de pobres de África tentarem a sorte em países mais ricos, que, não poucas vezes, construíram a sua riqueza com a exploração dos recursos dos países de origem dos imigrantes, quando não mesmo com o trabalho escravo dos seus antepassados, países que em muitos casos estão hoje nas mãos de governantes corruptos educados nas finas universidades europeias... devem ser, na sua interpretação tristemente canalha... simples masoquistas.

Tenha vergonha na cara!!!

Maria João Brito de Sousa disse...

Estendem-lhe a passadeira e ele vem vindo, vem... muito mais "requintado" do que era, sem dúvida!


Anónimo disse...

O Cantigueiro é Capitalista. Ponto.

Quem defende a imigração massiva defende o capitalismo mais vil que existe.

É que os capitalistas gostam da imigração em massa para poder ter trabalhadores mais mal pagos. E depois vemos o desemprego nativo a disparar para 20% no nosso caso e mais altos até noutros países.

A colonização é uma história que vou discutir com quem só consegue recorrer aos dogmas do politicamente correto.

Mas dou-lhe uma chega, há muitos Sul-Africanos negros a dizer em frente a jornalistas que prefiram voltar aos tempos pré-ANC. Muitos dizem que hoje há violência e crime 10 vezes superior ao que era antes dos marxistas do ANC. E que nunca foram mal tratados pelos brancos.

Se tem dúvidas meto aqui os vídeos que estão youtube.

Graciete Rietsch disse...

O fascismo está bem presente e não quer desarmar.

Um beijo.



José Oliveira disse...

Samuel, eu nasci em Moçambique e era filho de um funcionário do quadro colonial, assisti em miúdo ao espacamento de negros, até as mãos sangrarem de tantas palmatoadas, eu assisti a castigos de 100 palmatoadas nas mãos, rabo e pés, pelo simples crime de terem abandonado o "trabalho" como contratados das empresas coloniais.
Aos meus 10 anos o meu pai foi transferido de António Enes (Angoche actualmente) para Murrupula, onde a população morria de fome, tal qual como no Biafa, porque um colega do meu pai tinha-se vendido ao produtores de algodão, obrigando a população a fazer "machambas" de algodão em detrimento das culturas de subscistência. Não acredito, apesar de tudo, que os povos africanos estejam agora pior. Eu testemunhei a colonização portuguesa em Moçambique.

Retornado disse...

Samuel, eu fui funcionário do quadro colonial como, segundo o José Oliveira, foi o seu pai.

Mas eu não dei palmatoadas nas mãos dos negros, com penso eu, o pai de José Oliveira, também não fez mal aos negros.

Eu e o pai de José Oliveira, fomos uma excepção, no meio de gente muito má.

Ainda estou para saber o que estive a fazer lá se não tratei mal os negros.

O José Oliveira também deve estar intrigado pelo tempo que andou lá sem fazer mal a ninguém, ele e o pai.

Os negros ainda hoje estão com saudades minhas e do pai de José Oliveira.

Abelha disse...

Não há qualquer exagero na sua afirmação. Vivemos num mundo cão.

Rocha disse...

Chega a ser bizarro que haja camaradas que esgrimam argumentos económicos para não romper com a União Europeia e a zona Euro.

Não se trata só de uma questão económica (que aliás tem sido factor de destruição e subdesenvolvimento da economia portuguesa) trata-se sim principalmente de uma questão política de romper com uma estrutura monstruosa assassina e imperialista.