sexta-feira, 30 de julho de 2010

Armando Vara – Armando-nos em trouxas...


("Face Oculta" - O arguido Armando Vara saindo do DIAP de Aveiro - Foto (fragmento) de Ana Jesus Ribeiro)

Segundo leio no Público electrónico, Armando Vara irá ocupar um lugar no empresa Camargo Corrêa, grupo empresarial brasileiro que se tornou o maior accionista da CIMPOR. Isto, pouco tempo depois de se ter demitido do BCP por força do processo “Face Oculta”. Ao que parece, Armando Vara vai ter um papel de destaque nas relações da cimenteira com os mercados de Angola e Moçambique.

Aconteça o que acontecer e contra ventos e marés... a verdade é que estes grandes grupos económicos e os capitalistas que os detêm, parecem não poder passar sem a verdadeiramente ofuscante competência profissional de Armando Vara, gravada a letras de ouro (e muitas notas de 500 Euros) na sua monumental obra feita.

Atendendo a que nada do que está para trás foi até agora minimamente esclarecido... este universal reconhecimento deve ser mais um daqueles casos em que, segundo José Sócrates, “A verdade vem sempre ao de cima!”

Essa é que é essa!

10 comentários:

jrd disse...

É cimento arma(n)do...

Justine disse...

Dá-lhes sempre jeito ter à mão um homem com este "carácter"...
Tudo isto é tão escandaloso que chega a doer!

trepadeira disse...

E desta vez?Será que lhe pagam em carapaus?
Ou será em ... Como é que chamavam ao outro... lá ó do bucho?
Como é que se diz em americano?Estas coisas,no fundo no fundo,são sempre em americano.

mário

do Zambujal disse...

... tudo saltos à vara!

Abraço

LAM disse...

Quem disse que um homem com mais de 50 anos não arranjava emprego?
Quem disse que havia desemprego?

Está aqui provado o milagre de Sócrates, para aqueles que esperavam ver Armando Vara nas filas do centro de emprego, ou a justificar-se perante Paulo Portas para ter direito ao RSI.

O que isto deve representar em euros, já dá para baixar a taxa de desemprego no próximo mês nuns bons 4 ou 5 pontitos.

Suq disse...

Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.

Graciete Rietsch disse...

Vamos calando, calando mas oxalá nunca chegue o dia em que nos foi arrancada a voz.
Não deixaremos.
Não passarão.

Um beijo.

Fernando Samuel disse...

Tu é que não sabes, mas o Vara é um génio quase tão génio como o Sócrates...

Um abraço.

Antuã disse...

Esta é a grande virtude do capitalismo.

Op! disse...

O mais triste é que não surpreende.